"Na verdade, nós fizemos uma leve, pequena e rápida consulta com ele sobre essa possibilidade de ele regressar. Ele não admitiu isso porque é muito ruim um jogador que foi para lá com uma expectativa enorme e é um jogador de seleção brasileira e para quem seria certamente uma sentença a dizer: 'Eu não dei certo'. Ele, com muita nitidez, consciência e sabedoria disse-nos que vai vencer lá, que quer vencer lá e que vai lá ficar para provar a sua qualidade. Acho que ele está absolutamente correto", começou por dizer o líder do clube de Porto Alegre, aproveitando para deixar algumas 'dicas' ao Benfica."Ele connosco desempenhava um papel muito importante. Ele era o jogador que fazia cobertura, que recuava naquele sistema de 4x2x3x1. Ele voltava bem para cobrir o lateral, fazia uma bela 'puxada' para o meio e quando ficava apertado tinha um bom recurso individual mas também tinha um bom remate de fora [da área]. Se ele desenvolver essas características lá na Europa, penso que consiga desenvolver também qualquer mudança tática ou em termos de comportamentos dentro de campo. Tem disciplina. Se souberem aproveitar todas as qualidades que ele tem, vai consolidar-se muito bem na Europa", atirou.
Recorde-se que em março, Romildo Bolzan tinha assumido, na altura em declarações à 'Rádio Gaúcha' que o regresso de Everton "seria ótimo" para o Grémio.
"Esse jogador, se pudesse voltar, seria ótimo. Mas o Grémio sabe perfeitamente que ele é um futebolista que saiu recentemente daqui e que não teria como voltar. Se pudéssemos repatriá-lo, seria ótimo. Mas não alimentamos nenhuma expectativa sequer, pois ele chegou recentemente lá e por isso não sei se teria margem para haver uma situação de retorno. Houve uma pequena consulta, mas não andou. Já está liquidado o assunto", disse.
"Superliga? Não vou explicar o que é um contrato vinculativo, mas os clubes não podem sair". Em entrevista ao jornal AS, Florentino Perez, o líder máximo dos "blancos" afirma que os clubes não podem simplesmente sair do projeto, e que tantos os clubes como o banco financiador, JP Morgan, se encontram em "tempo de reflexão".
"Não vou explicar agora o que é um contrato vinculativo. Mas, vá lá, os clubes não podem sair. Alguns, devido às pressões, tiveram de dizer que se vão embora. Mas este projeto ou outro muito parecido irá para a frente, e espero que em breve", começou por dizer ao diário desportivo espanhol.
Quanto à saída do banco financiador da prova, JP Morgan, Florentino garantiu: "Não é verdade. Foi-lhe dado um tempo de reflexão, tal como os 12 clubes. Se tiver de se mudar algo, mudar-se-á, mas a Superliga é o melhor projeto que pensamos que se pode fazer. O que é preciso fazer é recuperar os adeptos, os jovens. E para isso é preciso mudar. Se a UEFA o quer fazer com o projeto que disse no outro dia, sinceramente não o compreendo nem acho que seja uma boa solução. Além disso, querem começar em 2024, e veremos que equipas resistem".
Ainda sobre o banco, recorde-se que na sexta-feira o JP Morgan reconheceu esta sexta-feira ter avaliado mal o projeto da Superliga Europeia, que iria financiar com cerca de quatro mil milhões de euros.
Florentino Pérez garantiu ainda que o projeto irá para a frente o mais rapidamente possível.
"Temos de o fazer o mais rapidamente possível, mas primeiro temos de explicar o projeto às pessoas de boa-fé, que foram manipuladas por aqueles que não tinham outro objetivo que não fosse defender os seus privilégios. Talvez pensem que assim é que se vão sair bem, mas estão errados", concluiu.
"'Sou competitiva e estou sempre insatisfeita'. Estas declarações são de Telma Monteiro e foram proferidas no nosso jornal, na edição de 27 de Novembro, após conquistar a medalha de prata nos Europeus de Praga. Pelo que a conquista da medalha de ouro, na Altice Arena, em Lisboa - a melhor atleta de Portugal.
ResponderEliminarTelma Monteiro atingiu o patamar a que só os sobredotados chegam. Telma continua a preparar o seu próximo grande objectivo - os Jogos Olímpicos. Já sabemos que, no dia 26 de Julho, Portugal vai para para assistir aos seus combates no imponente Nippon Budokan, em Tóquio. Tão importante como as suas conquistas é a forma de estar.
Telma Monteiro desarma pela simplicidade, humildade e capacidade de se reinventar. O seu livro Na Vida com Garra, que publicou em Setembro de 2016, após a conquista da medalha de bronze nos Jogos do Rio de Janeiro, devia ser de leitura obrigatória, pois trata-se de um verdadeiro manual para as nossas vidas. Em relação aos tempos que estamos a viver, sobretudo à actualidade do Sport Lisboa e Benfica, Telma Monteiro aborda, na página 235, uma das questões mais complexas - a importância do colectivo. 'Trabalhar em equipa é ouvir, partilhar, contribuir, é receber e dar, é movermo-nos em prol de um objectivo comum e colocar o interesse da equipa acima de qualquer uma das partes, porque só assim seremos justos e conseguiremos manter-nos fiéis ao nosso objectivo'. Com as prestações de Telma Monteiro, Bárbara Timo, Rochele Nunes, Anri Egutidze e Rodrigo Lopes aprendemos uma lição - 'Não deixes que os obstáculos te vençam'."
Dr. Pedro Guerra, in O Benfica