Com a época a aproximar-se do final, o mercado de transferências agita-se em todas as suas vertentes e não apenas no que aos jogadores diz respeito. O Benfica que o diga. Segundo A Bola, a Roma está a apostar forte na contratação de Pedro Ferreira, 38 anos, diretor de scouting das águias para o futebol profissional, e já abordou mesmo oficialmente o clube da Luz, de tal forma que o processo está já nas mãos do presidente Luís Filipe Vieira, o qual terá a última palavra relativamente a um acordo para a saída do homem-forte da prospeção dos encarnados.
Recorde-se que esta possibilidade começou por ser noticiada em Itália há cerca de dois meses, e entretanto o emblema treinado por Paulo Fonseca passou da intenção à ação. O atual diretor-geral da Roma, Tiago Pinto, conhece bem Pedro Ferreira dos tempos em que trabalharam juntos no Benfica, e entende que o chief-scout encarnado tem as qualidades necessárias para liderar o departamento de scouting do emblema transalpino.
Resta saber agora a margem de abertura de Luís Filipe Vieira perante a insistência e os argumentos da Roma, uma vez que Pedro Ferreira é visto como peça essencial da estrutura do futebol profissional. Não custa adivinhar que o líder encarnado tudo fará, por isso, para o segurar, sendo que a vontade do próprio Pedro Ferreira em sair ou ficar também terá um peso significativo.
Recorde-se que no verão de 2018 o Benfica já tinha perdido aquela que foi durante muitos anos a sua maior referência ao nível do scouting do futebol profissional, José Boto. A eventual saída de Pedro Ferreira seria mais um duro revés numa área considerada cada vez mais fundamental.
Pedro Ferreira, licenciado em Ciências do Desporto na Faculdade de Motricidade Humana, é diretor de scouting das águias para o futebol profissional desde fevereiro de 2019 — depois de, numa primeira fase, ter substituído precisamente José Boto na função de scout para a primeira equipa —, mas está ligado ao Benfica há quase 14 anos, quase sempre nesta área, destacando-se os sete anos em que liderou a prospeção do futebol de formação.
Amorim abre mão e Jovane vai sair. Jovane Cabral tem a porta aberta para sair do Sporting no final da presente temporada, ainda que nesta fase, tanto o atleta, como os próprios responsáveis leoninos, ainda não estejam a olhar de forma mais efetiva para esse cenário por força do objetivo de conquistar o título de campeão nacional 19 anos depois do último triunfo. Segundo O Jogo, os responsáveis leoninos, naturalmente em consonância com o técnico Rúben Amorim, desejam negociar o extremo de 22 anos de modo a obter rentabilidade financeira do mesmo quando o processo de renovação do contrato, que expira em 2023, não conheceu avanços. A SAD liderada por Frederico Varandas estipulou mesmo um valor na ordem dos 10 milhões de euros – chegaram a ser pedidos ao mercado 15 M€, isto quando foram efetuadas abordagens em janeiro por parte de intermediários/empresários – como referência para a saída de um atleta que tem tido pouco espaço competitivo na presente temporada.
Os motivos para esta disponibilidade negocial em torno de Jovane centram-se em aspetos técnicos e táticos, uma vez que, naquela que é a matriz tática da equipa de Rúben Amorim, o atleta não encaixa, pelas suas características, no desejado pelo técnico para os corredores, quando opta pelo 3x5x2, e no 3x4x3; o camisola 77 também não preenche os requisitos táticos pretendidos para o lado esquerdo do trio ofensivo, ainda que lhe seja reconhecia irreverência, capacidade de explosão e de finalização. Mas é aqui encaixam outros dois pressupostos que não abonam a favor de Jovane, precisamente a sua irregularidade em termos competitivos a a propensão para lesões, em particular de índole muscular, o que colocam-no sempre como um atleta de risco. Perante estes dados, em Alvalade olha-se para Jovane, à semelhança de Luís Maximiano, como um atleta capaz de gerar uma receita extraordinária que vá de encontro ao bolo pretendido pela SAD, que tudo fará para manter nos seus quadros a base da equipa ou o lote dos mais utilizados, do qual o extremo não figura.
Os motivos para esta disponibilidade negocial em torno de Jovane centram-se em aspetos técnicos e táticos, uma vez que, naquela que é a matriz tática da equipa de Rúben Amorim, o atleta não encaixa, pelas suas características, no desejado pelo técnico para os corredores, quando opta pelo 3x5x2, e no 3x4x3; o camisola 77 também não preenche os requisitos táticos pretendidos para o lado esquerdo do trio ofensivo, ainda que lhe seja reconhecia irreverência, capacidade de explosão e de finalização. Mas é aqui encaixam outros dois pressupostos que não abonam a favor de Jovane, precisamente a sua irregularidade em termos competitivos a a propensão para lesões, em particular de índole muscular, o que colocam-no sempre como um atleta de risco. Perante estes dados, em Alvalade olha-se para Jovane, à semelhança de Luís Maximiano, como um atleta capaz de gerar uma receita extraordinária que vá de encontro ao bolo pretendido pela SAD, que tudo fará para manter nos seus quadros a base da equipa ou o lote dos mais utilizados, do qual o extremo não figura.
Sporting já saiu de cena por Beto. O Sporting tinha Beto referenciado e colocou-se a par das condições necessárias para fechar negócio com o Portimonense. Em Alvalade, o interesse no dianteiro do clube algarvio tinha como pressuposto ganhar uma alternativa a Sporar (caso este seja vendido), fazendo sombra a Paulinho e Tiago Tomás. No entanto, garante o Record, depois de pesados todos os prós e contras da operação, os responsáveis leoninos decidiram nem aprofundar mais esta via, por considerarem, entre outros, o preço demasiado elevado.
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