Rúben Amorim tem-se recusado a ouvir propostas ou sondagens de clubes interessados na sua contratação, nomeadamente do estrangeiro, avança o CM.
O trabalho efetuado pelo técnico não tem passado despercebido. A conquista da Taça da Liga, a invencibilidade na Liga e o avanço de nove pontos para o segundo classificado, o Sp. Braga (FC Porto está a 10 e Benfica a 13 pontos), despertaram atenção na Europa.
O treinador, de 36 anos, tem tido uma ascensão meteórica. De treinador estagiário do Casa Pia (II Liga), passando pelo Sp. Braga (B e equipa principal) até ao Sporting mediaram duas temporadas. Amorim encontrou em Alvalade o amigo Hugo Viana, diretor-desportivo, com quem partilhou o balneário no Sp. Braga entre 2011 e 2013.
Os laços de amizade entre ambos facilitaram a contratação ao Sp. Braga, com os leões a pagarem 12 milhões de euros. E Amorim não esquece o investimento que Frederico Varandas fez na sua contratação, dando-lhe a oportunidade de chegar a um grande do futebol nacional e lutar pelo título.
Varandas e Hugo Viana têm uma relação muito boa, pois o ex-jogador foi um dos trunfos eleitorais do presidente.
Este triunvirato tem um pacto que visa levar o Sporting ao título. Amorim está de corpo e alma em Alvalade. Pretende consolidar a carreira de treinador e só sai do Sporting para ingressar num gigante europeu.
"Ninguém dá valor a Pizzi. É dos jogadores mais mal tratados em Portugal". Diogo Luís, antigo jogador do Benfica, acredita que Pizzi é um dos jogadores "mais maltratados em Portugal". O antigo defesa das águias destaca a importância do camisola 21 no desempenho da equipa de Jorge Jesus e entende a raiva demonstrada no festejo do golo diante do Rio Ave (2-0), em jogo disputado na passada segunda-feira.
"Pizzi é um dos jogadores mais mal tratados em Portugal, entre aspas. A qualidade dele tem sido evidenciado ao longo dos últimos anos. Tem sido dos melhores jogadores do campeonato. Ninguém lhe dá esse valor", começou por dizer Diogo Luís, em declarações à Rádio Renascença, prosseguindo.
"Mas ali aquele grito não sei o que significa, mas gostava de realçar a forma como ele se foi abraçar o Rui Costa. (...) Parece-me que o Rui Costa está a ter um papel importante que muitas vezes é desvalorizado pela comunicação social ou mesmo pelos adeptos", defendeu o antigo jogador do Benfica.
"Perguntem ao Bernardo Silva quantos minutos jogou nos juvenis...". A pandemia de covid-19 está a ter impacto em fases importantes na formação de jovens futebolistas, mas os agentes desportivos destacaram esta quarta-feira que os jogadores inseridos em equipas secundárias vêm esse impacto minimizado ao manterem a sua atividade.
O diretor da formação do Sporting, Tomaz Morais, explicou que o clube reduziu o impacto da pandemia nos jogadores em idade júnior pois já os integrava na equipa B ou sub-23 o que permitiu "minimizar o impacto da pandemia nesses jogadores".
Tomaz Morais falava durante o webinar "Thinking Football Summit", com o tema "da formação ao alto rendimento", promovido pela Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), que teve moderação do jornalista Carlos Daniel e contou ainda com a presença dos treinadores Nelo Vingada e Renato Paiva, e do ex-jogador e embaixador da LPFP, Nuno Gomes.
O responsável pela formação dos leões salientou ainda que os jovens, entre os sete e os 17 anos, que puderam durante o primeiro confinamento fazer exercício físico na rua ou em casa apresentaram-se melhor quando retomaram a atividade na Academia.
"Estes jovens [sem competição] podem estar a criar "handicaps", a nível físico e mental, com dificuldade de recuperar no futuro", alertou.
O antigo internacional português Nuno Gomes lembrou que a existência de competição nas equipas B ou sub-23 fará com que a curto prazo não se sinta tanto a falta de competição na formação.
Mas apontou ainda que há muitos jogadores de clubes sem esse tipo de escalões que estão "parados" e que essa "fatia de jovens irá ter o processo [de aprendizagem] atrasado".
Já Nelo Vingada frisou o "tempo fundamental de formação" que está a ser perdido para jovens entre os 14 e os 16 anos.
"Estamos a perder tempo que nunca mais vai ser recuperado, mas isso não está a acontecer só em Portugal, mas no mundo inteiro", destacou o técnico que orientou seleções jovens portuguesas, acrescentando que o talento natural do jogador em Portugal permitirá uma melhor recuperação.
Nelo Vingada, que orientou o Marítimo, deu como exemplo os madeirenses que sempre tiveram equipa "B" e lançaram jogadores como Pepe e Dany.
"Criámos um espaço não só competitivo, mas sobretudo de treino. Sendo Portugal um país tão pequeno, algumas equipas conseguem ter equipas B, sub-23 e primeira equipa e jogam tão bem. Temos hoje condições muito melhores para chegar ao topo e para formar melhores jogadores", vincou.
Para o atual treinador do Independiente del Valle, do Equador, Renato Paiva, que representou por várias épocas a formação do Benfica, é necessário olhar para a reformulação dos quadros competitivos e mudar a "filosofia do resultadismo".
O diretor da formação do Sporting, Tomaz Morais, explicou que o clube reduziu o impacto da pandemia nos jogadores em idade júnior pois já os integrava na equipa B ou sub-23 o que permitiu "minimizar o impacto da pandemia nesses jogadores".
Tomaz Morais falava durante o webinar "Thinking Football Summit", com o tema "da formação ao alto rendimento", promovido pela Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), que teve moderação do jornalista Carlos Daniel e contou ainda com a presença dos treinadores Nelo Vingada e Renato Paiva, e do ex-jogador e embaixador da LPFP, Nuno Gomes.
O responsável pela formação dos leões salientou ainda que os jovens, entre os sete e os 17 anos, que puderam durante o primeiro confinamento fazer exercício físico na rua ou em casa apresentaram-se melhor quando retomaram a atividade na Academia.
"Estes jovens [sem competição] podem estar a criar "handicaps", a nível físico e mental, com dificuldade de recuperar no futuro", alertou.
O antigo internacional português Nuno Gomes lembrou que a existência de competição nas equipas B ou sub-23 fará com que a curto prazo não se sinta tanto a falta de competição na formação.
Mas apontou ainda que há muitos jogadores de clubes sem esse tipo de escalões que estão "parados" e que essa "fatia de jovens irá ter o processo [de aprendizagem] atrasado".
Já Nelo Vingada frisou o "tempo fundamental de formação" que está a ser perdido para jovens entre os 14 e os 16 anos.
"Estamos a perder tempo que nunca mais vai ser recuperado, mas isso não está a acontecer só em Portugal, mas no mundo inteiro", destacou o técnico que orientou seleções jovens portuguesas, acrescentando que o talento natural do jogador em Portugal permitirá uma melhor recuperação.
Nelo Vingada, que orientou o Marítimo, deu como exemplo os madeirenses que sempre tiveram equipa "B" e lançaram jogadores como Pepe e Dany.
"Criámos um espaço não só competitivo, mas sobretudo de treino. Sendo Portugal um país tão pequeno, algumas equipas conseguem ter equipas B, sub-23 e primeira equipa e jogam tão bem. Temos hoje condições muito melhores para chegar ao topo e para formar melhores jogadores", vincou.
Para o atual treinador do Independiente del Valle, do Equador, Renato Paiva, que representou por várias épocas a formação do Benfica, é necessário olhar para a reformulação dos quadros competitivos e mudar a "filosofia do resultadismo".
"Perguntem ao Bernardo Silva [atual jogador do Manchester City, de Inglaterra] quantos minutos jogou nos juvenis [do Benfica]. Jogava um Bakary, que agora não sei onde anda e o Bernardo teve aquele hiato em que não competiu e hoje seria um jogador ainda melhor. Houve durante algum tempo a filosofia do resultadismo de ganhar títulos na formação", salientou.
Renato Paiva considerou que atualmente os clubes grandes olham "quase ao mesmo tempo para a formação do jogador como prioridade e não pelo resultado", apesar da vontade em vencer estar sempre presente.
Como mudanças necessárias para a formação em Portugal, o treinador alerta que nas equipas grandes os jogadores passam mais tempo a atacar e chegam a seniores sem saber defender.
"Nos juvenis [do Benfica] senti isso na pele. Trocava uma unidade de treino por jogos contra seniores para que nos obrigassem a defender e os jogadores que marcavam muitos golos a serem obrigados a caírem na realidade", explicou.
Tomaz Morais referiu que é necessário olhar para o interesse global e não para o particular e acrescentou que no Sporting tem sido debatido o número de equipas e jogadores com o objetivo de "crescer no aspeto qualitativo e não no quantitativo".
"Andamos sempre à procura do melhor caminho e isso é muito importante para nós. Não podemos arranjar modelos fixos, temos de estar sempre a repensar, pois tudo é muito dinâmico e muda muito", atirou.
Renato Paiva considerou que atualmente os clubes grandes olham "quase ao mesmo tempo para a formação do jogador como prioridade e não pelo resultado", apesar da vontade em vencer estar sempre presente.
Como mudanças necessárias para a formação em Portugal, o treinador alerta que nas equipas grandes os jogadores passam mais tempo a atacar e chegam a seniores sem saber defender.
"Nos juvenis [do Benfica] senti isso na pele. Trocava uma unidade de treino por jogos contra seniores para que nos obrigassem a defender e os jogadores que marcavam muitos golos a serem obrigados a caírem na realidade", explicou.
Tomaz Morais referiu que é necessário olhar para o interesse global e não para o particular e acrescentou que no Sporting tem sido debatido o número de equipas e jogadores com o objetivo de "crescer no aspeto qualitativo e não no quantitativo".
"Andamos sempre à procura do melhor caminho e isso é muito importante para nós. Não podemos arranjar modelos fixos, temos de estar sempre a repensar, pois tudo é muito dinâmico e muda muito", atirou.
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