27 março 2021

FC Porto quer novo central com experiência internacional; “Paulinho está onde queria”; "Falhámos o penta mas tetra nem no tempo do Eusébio"

Ao ler o artigo da Federação Internacional de História e Estatísticas de Futebol (IFFHS), que revelou o seu mais recente ranking de clubes a respeito dos resultados obtidos na última década e colocou o Benfica como melhor clube português, com ligeira vantagem sobre o FC Porto, José Manuel Capristano ficou satisfeito.
O antigo vice-presidente do clube da Luz realça que o ranking foi realizado por uma entidade "independente" e por isso este ranking ganha uma importância maior."Como eu tenho dito sempre, se é verdade que o Benfica não tem a hegemonia do futebol português também é verdade que retirou-a ao FC Porto", comentou José Manuel Capristano.
O ex-dirigente do clube encarnado salientou ainda que o ranking não foi realizado para enaltecer o Benfica mas, sim, as grandes potências do futebol.
"Isto não foi feito para o Benfica. Como benfiquista, claro que fico contente [com este ranking] mas o FC Porto apregoa a superioridade...", indicou, em jeito de alfinetada aos rivais nortenhos.
Em comentário na CMTV, José Manuel Capristano, realça ainda que nos últimos dez anos o Benfica somou algumas conquistas históricas, destacando, por exemplo, o inédito tetracampeonato que foi conquistado pelas águias.
A esse respeito, José Manuel Capristano aproveita para lembrar que o Benfica nunca tinha alcançado tal feito mesmo na década de 60 quando foi bicampeão europeu.
"Toda a gente fala do penta que falhámos, e lamentavelmente foi falhado, mas temos o tetra que nunca tínhamos conseguido nem no tempo do grande Eusébio, de José Augusto, de António Simões, essas grandes equipas do Benfica na década de 60".
José Manuel Capristano enaltece aquilo que foi conseguido na última década, sob a direção de Luís Filipe Vieira, lembrando que nos ditos anos de ouro do clube da Luz, quando o Benfica tocou a glória na Europa, internamente não chegou a conquistar uma sequência de quatro campeonatos consecutivos.
"Nessa altura, o Benfica chegava ao tri e depois ia para o Sporting o quarto. Mais um tri e ao quarto ia para o Sporting. Conseguimos agora o tetra que foi único", lembra Capristano, voltando a falar do FC Porto e realçando que os nortenhos não podem chamar a si a hegemonia do desporto português.
"Está aí a prova de que, em 10 anos, não ganharam mais que o Benfica", salientou o antigo vice-presidente do clube lisboeta, destacando ainda que a nível internacional o Benfica foi longe na Liga Europa por duas ocasiões.
"Fomos a duas finais da Liga Europa", realçou José Manuel Capristano, satisfeito com o ranking da Federação Internacional de História e Estatísticas de Futebol (IFFHS) que coloca o Benfica como o clube portugues melhor colocado.
No período compreendido entre 2011 e 2020, para o IFFHS, o Benfica foi considerado o melhor clube português. A nível internacional, o Barcelona foi o melhor clube, o Real Madrid o segundo melhor e o Bayer Munique completou o pódio.
A este respeito, o Benfica destacou que é “o único português a figurar no top 20”. O Benfica salientou ainda que a década em causa foi “uma das mais gloriosas da sua história”, pois nesse período conquistou cinco campeonatos nacionais, duas Taças de Portugal, cinco Taças da Liga e cinco Supertaças, “além da presença em duas finais da Liga Europa e do feito inédito do tetracampeonato.

“Paulinho está onde queria”. De regresso à competição frente ao V. Guimarães esteve Paulinho, e o seu empresário, Fernando Meira, assegurou que o avançado está pronto a voltar aos bons momentos.
“O Paulinho está onde queria pois o Sporting é o clube que desejava representar. A equipa está bem posicionada para ser campeã, e acredito que as coisas vão terminar de uma forma feliz”, afirmou o agente à Rádio Renascença, onde ainda defendeu que o avançado é um “elemento importante” na equipa dos leões agora que está recuperado de lesão. 

FC Porto quer novo central com experiência internacional. A fase das decisões aproxima-se e há títulos e muitos milhões em jogo, mas a estrutura azul e branca já planeia a próxima época e aponta baterias para um plantel com mais soluções para Sérgio Conceição. As lacunas estão detetadas e o JN sabe que a contratação de um central é uma prioridade na composição do plantel 2021/22. Os dragões procuram um central feito, rápido, com experiência internacional, que possa acrescentar qualidade e coesão à linha defensiva. Rúben Semedo, do Olympiacos, é um namoro antigo, mas o defesa renovou até 2024 e o clube grego só o liberta por uma verba superior a 10 milhões. O perfil desejado é, porém, o do internacional português.
O atual grupo de trabalho conta com cinco centrais (Pepe, Mbemba, Diogo Leite, Sarr e Marcano), mas devido a vários constrangimentos, sobretudo lesões e castigos, o leque tem sido curto para o treinador, que esta época já revelou ter adaptado o médio senegalês Loum como central nas sessões de treino no Olival.
Pepe (2415 minutos) e Mbemba (3090), que ontem cumpriu os 90 minutos na derrota (3-0) do Congo frente ao Gabão, formam a dupla de centrais mais utilizada, mas ambos já foram afetados por problemas físicos nesta temporada, sobretudo o internacional português, que ainda agora teve de sair da convocatória da seleção nacional. Segue-se Sarr (1391) e Diogo Leite (1221), mas o primeiro está emprestado pelo Chelsea e não é certo que continue na próxima e o internacional sub-21 é sempre um elemento a ter em conta numa possível transferência. Na época anterior, Diogo Leite esteve muito perto de assinar pelo Valência, da Liga espanhola.
Há ainda Marcano, mas o central espanhol esteve a recuperar de uma rotura do ligamento cruzado durante vários meses e só recentemente começou a treinar integrado na equipa principal. O experiente defesa até já cumpriu dois jogos na equipa B, disputando os 90 minutos frente ao Vilafranquense e Casa Pia, mas entretanto voltou a acusar alguns problemas físicos, inerentes a uma longa paragem, e, neste momento, figura no boletim clínico, realizando tratamento e treino condicionado.

1 comentário:

  1. "Eis que chegou um dos momentos mais aguardados do ano - os nomeados para os Galardões Cosme Damião, no âmbito do 117.º aniversário do Sport Lisboa e Benfica. Confesso que é um dos momentos que mais aprecio, por se tratar do balanço da época que passou.

    Como é habitual, são 6 as categorias e 31 os candidatos em votação. Tive a vontade de votar em todos, porque todos eles foram brilhantes. Como isso não é possível, aqui vão as minhas escolhas. Quando à revelação futebol, escolhi Diogo Gonçalves, um dos melhores produtos da nossa academia. Mas os outros 5 também mereciam vencer - Ana Vitória, Gonçalo Ramos, Nuno Tavares e Tomás Tavares. Quanto à revelação nas modalidades, dos 5 em votação escolhi Marta Martins, do basquetebol feminino. Mas a Daniela Ferreira, o Etson Barros, o Gabriel Calvancanti e o Jacaré também mereciam. Quanto à modalidade, escolhi o atletismo pelo decacampeonato. Se bem que o futsal, feminino e masculino, o voleibol, feminino e masculino, e a equipa masculina de hóquei em patins também merecessem. Quanto ao atleta de alta competição, optei pelo Rapha, do voleibol masculino. Mas gostaria de ter votado na Ana Catarina, no Betinho, no Lucas Ordoñez, no Petar Djordjic e no Vasco Vilaça.

    Quanto ao treinador do ano, a minha escolha foi óbvia - Pedro Rocha, o treinador de atletismo que nos deixou após o decacampeonato. Um homem a quem devemos a hegemonia na modalidade. Gostaria de poder voltar em Marcel Matz, Nuno Brites e Pedro Henriques. Quanto ao futebolista do ano, ter de escolher entre Pizzi, Rafa, Taarabt e Weigl é muito ingrato. Pelo que optei pelo género feminino - Cloé Lacasse, a nossa fantástica canadiana, verdadeira matadora, uma atleta completa.
    Não se esqueça de votar, no site oficial do SL Benfica, até ao próximo dia 28 de Março."

    Dr. Pedro Guerra, in O Benfica

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