Membro do Conselho de Arbitragem Desportiva, Paulo Relógio garante que o centrocampista verde e branco tem, nesta altura, cinco cartões amarelos vistos no campeonato. Porque o amarelo mostrado por Fábio Veríssimo está suspenso mas foi contabilizado.
Paulo Relógio explica que João Palhinha deverá ser alvo de um novo processo por parte de Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol e só depois de ser ouvido é que a eventual suspensão se poderá aplicar.
"Se é no próximo jogo, daqui a um mês ou daqui a dois anos, não sei. O que o Tribunal Constitucional e a lei dizem é que não pode ser sancionado, sem primeiro ser julgado. Ser julgado significa apreciados os factos e ouvido o interessado", explicou Paulo Relógio, na Renascença.
João Palhinha viu o Tribunal Arbitral do Desporto (TAD) dar-lhe razão e contrariar aquela que tinha sido a decisão proferida pelo Conselho de Disciplina (CD) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) na questão da suspensão aplicada na sequência do cartão amarelo mostrado por Fábio Veríssimo no duelo frente ao Boavista.
Na altura, aquela foi a quinta cartolina, obrigando-o a um jogo de castigo, e foi contada. A suspensão automática é que ficou suspensa dado que o jogador, recorde-se, acabou por não cumprir, pois foi metido um recurso em tribunal que suspendeu a decisão do CD.
Mas a dúvida pairou entre os adeptos que ficaram sem saber quantos amarelos teria João Palhinha na contabilidade, até porque o jogador continuou a alinhar ao serviço do Sporting e, depois de verem a quinta cartolina, os jogadores prosseguem com a contagem, podendo ser novamente suspensos ao nono amarelo.
Paulo Relógio explica que o que foi anulado pelo Tribubal Arbitral do Desporto foi a suspensão decretada automaticamente pelo CD da FPF e não o amarelo mostrado por Fábio Veríssimo.
"Um regulamento que mande aplicar uma sanção sem audição da parte contrária, neste caso do interessado, viola um princípio constitucional que se aplica a todos os cidadãos que é terem direito a uma defesa".
O advogado sustenta que "se o regulamento o diz, e automaticamente leva uma suspensão, está a violar esse princípio". Ora, "isso significa que anula o cartão? Não. Anula os efeitos disciplinares do quinto cartão", esclareceu.
Conhecida na terça-feira, a decisão favorável do Tribunal Arbitral do Desporto a João Palhinha tem dado que falar nos corredores do futebol nacional.
A explicação do Dr Paulo Relógio é inaceitável! Inaceitável porque é clara e retira margem de discussão, quer aos comentadeiros das Tvês, quer aos que se afadigam em ver o caos no futebol português.
ResponderEliminarE agora, em que vão eles ocupar o tempo? A douta doutora e deputada da Nação, de nome Cláudia Santos, lá terá que prosseguir "na demanda de prestes João", na esperança de que um pinheiro, ou quejando, veja pontapés na lua, num placar publicitário, num tufo de relva, sei lá, que sei eu?