Segundo reforço mais caro do Benfica para 2020/21, atrás apenas de Darwin, fruto dos 20 milhões de euros investidos na sua contratação, Everton tem sido aposta regular nas opções de Jorge Jesus, mas o jogador sente que ainda não conseguiu justificar em pleno a opção do clube da Luz em avançar para a sua contratação. Quem o admite é Márcio Cruz, empresário do camisola 7, que ao jornal O Jogo explica as razões de um menor rendimento, pedindo “tempo”, mas assegurando que os benfiquistas podem ficar descansados. “Ainda vão ver muito do Everton até ao final da época e no futuro”, promete, referindo que o internacional brasileiro “está a passar por um momento de adaptação normal com qualquer jogador”. “Está há pouco tempo no Benfica, está só há seis meses, ainda precisa de uma maior adaptação”, defende.
“Ele tem procurado ajudar o Benfica e todo o grupo a conseguir vitórias e os seus objetivos. Agora, claro que ele quer voltar a jogar o futebol que mostrou no Grémio e pelo qual foi contratado”, afirma, reconhecendo: “Ele sabe que pode fazer melhor. Tudo acontece com o tempo, ele vai ser o jogador que sempre foi.”
Com 2416 minutos em 36 jogos disputados, Everton, o quinto mais utilizado no plantel, foi ausência forçada por três partidas devido à covid-19, tendo sido assim poupado por opção apenas em dois desafios, com Paredes e Estrela da Amadora, ambos para a Taça de Portugal. Márcio
Cruz sublinha que o extremo “tem trabalho, à procura do seu espaço no Benfica” e reforça a questão da “adaptação”. “É a palavra-chave. Além disso, este é também um período difícil e diferente, fruto da pandemia. Não há adeptos, que são muito importantes, os jogadores não podem sentir o seu carinho”, refere, prometendo: “Vai de certeza mostrar em Portugal as razões pelas quais foi contratado, é uma questão de tempo.”
Quanto a 2020/21, o representante do extremo lamenta uma época abaixo das expectativas. “Não é só para o Everton, mas para todo o grupo. O Benfica tinha grandes objetivos, infelizmente não conseguiu o que se pensou, mas todos querem ganhar e não dá para todos. Agora há que levantar a cabeça e trabalhar. Tanto ele como o Benfica estão a melhorar, mas ainda não estão onde eram para estar”, diz Márcio Cruz.
Romildo Bolzan, presidente do Grémio, clube do qual Everton se transferiu para a Luz, assumiu ter feito “contactos” para um eventual regresso do atleta ao clube, mas Márcio Cruz garante que “não chegou nada” ao atleta. “É jogador do Benfica, defende o Benfica, e ninguém do Grémio falou connosco”, assegura, sublinhando que, apesar de ainda não ter mostrado todo o seu futebol, Everton “está bem” na Luz. “Foi contratado a pedido do míster Jorge Jesus e quer corresponder. Não faz sentido sair agora”, adianta, comentando: “O Grémio está à procura de reforços e sendo o Everton um ídolo no clube e no Brasil pode ter sido falado por isso."
”Pinto da Costa manifestou a intenção de também renovar o contrato de Marega, mas a Imprensa da Turquia avança valores de uma suposta oferta que o Fenerbahçe terá feito ao maliano. O clube de Istambul terá proposto 1,5 milhões de euros por época ao atacante, que ainda aguarda por uma deslocação dos agentes a Portugal para analisar ao pormenor as pretensões do FC Porto. A viagem dos empresários, segundo o presidente dos dragões, tem sido dificultada pelas restrições causadas pela pandemia.
“Palhinha tem um bocadinho mais de mercado”. Em grande no Sporting e após a primeira convocatória para a Seleção Nacional, João Palhinha (na foto) tem, segundo o seu empresário, Luís Neves, “um bocadinho mais de mercado” do que aquele que acabou por não o levar de Alvalade no início da época. Garantindo que o médio “quer ser campeão” de leão ao peito e que esta ainda não é a altura para falar de eventuais transferências, remata à Antena 1: “Falamos de clubes já de certa nomeada, que estão próximos e vão acompanhando. Há de chegar o timing, que não é este. Se alguma coisa acontecer, que seja boa para ambos.”
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