15 fevereiro 2021

Como Francisco Conceição foi 'desviado' de Alvalade; Ingleses vão fazer chegar proposta à Luz; Vitória do Sporting hoje igualará vantagem com 51 anos

Portista desde pequenino, Francisco Conceição, que estreou-se em grande frente ao Boavista, começou por aparecer no Sporting, que o detetou mais cedo do que os rivais, então com menos de 10 anos. O FC Porto “acordou” para ele nos Sub-12/Sub-13 e tentou, de imediato, levá-lo para o Olival. O jogador nunca teve contrato no Sporting, apenas uma inscrição que não valia mais de uma época. Mas dragões e leões tinham um pacto de não agressão na formação. Ou seja, ninguém retiraria um jogador sem que o outro o aceitasse tranquilamente.
E Francisco foi ficando até que, em 2017/18, depois de Sérgio Conceição ser apresentado como treinador do FC Porto, isso se precipitou. O pai teve, naturalmente, alguma influência na mudança e o Sporting acabou por “aceitar”, até por perceber que a mudança faria sentido no contexto familiar, numa fase em que Moisés, outro dos irmãos Conceição, também já estava no FC Porto e em que Francisco tinha apenas 14 anos de idade. Já com contrato, assinado no verão, e na condição de maioridade, o extremo tem agora um largo futuro pela frente. Afirmar-se no FC Porto é o primeiro objetivo.

A história está já ao virar da esquina para o Sporting. É que uma vitória, hoje, frente ao P. Ferreira deixa os leões numa posição que não é vista há 51 anos: terminar a 19ª jornada com uma diferença pontual de dois dígitos para os rivais Benfica e FC Porto. Com essa missão, o Sporting entra em campo com 7 pontos de vantagem sobre o FC Porto (2º), que pode dilatar para 10, em caso de vitória. Nesse caso, o Sp. Braga (3º) ficará a 11 e o Benfica a 13. Para se ter bem a noção da dimensão do feito, em toda a história dos campeonatos, só por duas vezes é que Sporting conseguiu terminar a 19ª ronda confortavelmente na liderança e com os eternos rivais tão longe: 1948/49 e 1969/70 (com a pontuação convertida para 3 pontos). E a vantagem é bom sinal, pois em ambos casos os leões viriam a celebrar a conquista do título. A primeira vez que aconteceu foi no reinado dos lendários Cinco Violinos, que eram treinados por outra figura mítica do futebol português – Cândido de Oliveira – na época 1948/49, que também é célebre na história por ter sido a última da carreira de Peyroteo.
Há ainda outro dado que liga 1948/49 à temporada 1969/70, quase 20 anos depois. Fernando Vaz era o adjunto de Cândido de Oliveira e voltava ao Sporting duas décadas depois pela porta grande para se sagrar campeão.
Ainda no que respeita a metas a atingir, Rúben Amorim está a um triunfo de um feito inédito de leão ao peito: sete vitórias consecutivas em todas as competições – cinco na Liga e duas na Allianz Cup (precisamente a sua melhor marca da carreira, pelo Sp. Braga, em 2019/20). E mesmo a mão-cheia de triunfos no campeonato será recorde.

O Burnley está interessado na contratação do guarda-redes Carlos Santos, também conhecido por CJ dos Santos, e vai avançar com uma oferta no verão, avança o jornal The Sun. O guardião de 20 anos, que em dezembro participou num estágio da seleção dos EUA, está no Benfica desde 2016, tem contrato até 2023 e esta época soma dois jogos na equipa B.

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