Sporting pondera venda para financiar reforço; Luisão ganha força na estrutura encarnada

Luisão está a ganhar força na estrutura do futebol do Benfica, e no horizonte já surge a possibilidade de vir a ocupar o lugar deixado vago por Tiago Pinto, que saiu para os italianos da Roma, segundo o CM.

Depois da conversa que o antigo capitão teve com os jogadores no final da Supertaça, perdida para o FC Porto (2-0), houve um desconforto evidente, que passou por Jorge Jesus, Rui Costa e Luís Filipe Vieira. Contudo, o presidente dos encarnados acredita nas potencialidades e qualidades de gestão do brasileiro, que está a reforçar poderes.

Nas últimas semanas, Luisão tem estado cada vez mais per- to de Costa e Vieira para se inteirar de diversos dossiês da vida do clube. O presidente das águias não espera, para já, que Luisão consiga ter o mesmo desempenho de Tiago Pinto, mas quer vê-lo a funcionar de forma mais estreita com a estrutura. O antigo capitão tem até final da época para mostrar que pode ser alternativa. Até lá ,Vieira congelará a contratação de um um novo diretor-geral, uma figura externa ao clube.

O presidente benfiquista tem uma relação de enorme confiança com o brasileiro e reconhece o peso que tem no balneário.

Em Alvalade estão a ser desenvolvidos todos os esforços para assegurar, pelo menos, mais uma solução ofensiva a Rúben Amorim, mas a crise provocada pela pandemia está a complicar a situação. Para chegarem reforços será necessário realizar uma transferência e, segundo o jornal Record apurou, o jogador com maiores probabilidades de assegurar um significativo encaixe financeiro nesta fase é Jovane Cabral. O avançado, de 22 anos, chegou a ser negociado com clubes ingleses no último verão, e continua a ter mercado na Premier League. Nas últimas semanas os contactos voltaram a intensificar-se e, caso chegue a Alvalade uma oferta acima da fasquia dos 10 milhões de euros, a transferência pode ser concretizada. Esta possibilidade está a ganhar alguma força, pois o luso-cabo-verdiano não é, atualmente, uma das pedras nucleares no onze de Rúben Amorim, e parte do dinheiro assegurado na venda do seu passe poderia ser canalizado para garantir ao treinador mais um jogador de área, a principal lacuna no atual plantel. Na presente temporada, Jovane tem sentido dificuldades em afirmar-se no onze devido às lesões, e este ‘desaparecimento’ acaba por pesar na verba de um potencial negócio. Atualmente, o camisola 77 é um jogador de banco e, desta forma, torna-se mais complicado valorizá-lo. Ainda assim, o cenário está em cima da mesa e, até ao final do mês podem surgir novidades.