O líder do Rio Ave confirmou que já existia acordo com o FC Porto pelo Nuno Santos e tentou desbloquear a situação com Luís Filipe Vieira. Envolvia o Benfica devido à cláusula antirrivais.
"Isso foi um ponto que me desgastou bastante. Quando comprámos o Nuno Santos ao Benfica, eu tinha a consciência de que mais tarde teríamos este problema. Lutei muito para que essa cláusula não fosse colocada no contrato. Aconteceu como no negócio do Ederson e fiquei lá dois dias a discutir esta cláusula, depois já estávamos todos cansados e não se conseguiu retirar a cláusula, havendo o compromisso de que, se fosse mais tarde um problema, íamos desbloqueá-la. Claro que, quando surgiu a cláusula antirrival, encontrei essa dificuldade, a rivalidade que há entre clubes, e tive muita dificuldade em ultrapassá-la. Eu falei com o presidente Luís Filipe Vieira sempre de forma cordial, tentando mostrar-lhe que a melhor solução era a que eu apresentei, que só estava a prejudicar o Rio Ave e que, se queríamos continuar a ser parceiros, a melhor solução era também ele ceder em algum ponto. Fui ao limite e cedeu… Cedeu, entre aspas", disse Silva Campos, lembrando que o Benfica apenas cedeu no pagamento dos 5 milhões de euros no caso do jogador seguir para Alvalade.
"Sim, cedeu em relação ao Sporting, não em relação ao FC Porto, mas isso é do conhecimento de todos. Mas foi a solução possível e que, conforme disse, terminou tudo em bem. Se senti a dada altura pressões além do aceitável? É um assunto que nem poderei muito desenvolver. Há certas situações e conversas que devem ficar entre nós. Eu gostaria muito de divulgar, mas o melhor, e pensando bem no futuro e mantendo a relação cordial entre todos, é isso ficar entre nós. Esta cláusula antirrival nunca mais deve acontecer. É muito triste e cria graves problemas. É anticonstitucional. Se pensei em desafiar essa cláusula e comprar uma guerra que não era minha? Nunca pensei em conflitos. Tentei sempre o diálogo, sabia que isso iria demorar muito tempo, anos, faria correr muita tinta e seria uma guerra entre os grandes e o único prejudicado ia ser o Rio Ave. Portanto, a nossa guerra não é esta. É dar-nos bem com todos, temos bem definidos os objetivos e o nosso rumo. Por isso a melhor solução foi esta", explicou.
Domingos Soares de Oliveira está longe de ter continuidade garantida na SAD encarnada. Segundo o jornal Record apurou, o CEO da sociedade anónima benfiquista está ainda em reflexão sobre o seu futuro, até porque também avalia outras ofertas que tem em cima da mesa, sendo que entre estas está a possibilidade de deixar o meio do futebol.
Aos 60 anos, o braço-direito de Luís Filipe Vieira desde 2009 já vem ponderando a saída há algum tempo. Antes das eleições, diga-se, tinha previsto tomar uma decisão quando fosse conhecido o novo presidente. E agora que Vieira foi reeleito, não tem ainda o futuro definido. No final deste mês, há eleições para o Conselho de Administração da SAD e o responsável até poderá ser reconduzido. No entanto, tal não significa que siga na Luz.
Vieira, refira-se, também não está totalmente seguro neste aspeto, apesar de confiar na continuidade. “O Domingos, além de ser um quadro de primeira linha, tem sido a pessoa que está mais perto de mim nestes anos. Há uma cumplicidade muito grande. Penso que ele não vai sair. Não sei o que está a passar-se, mas desencontro entre pessoas não é. Nunca estivemos tão próximos. E creio que ele não vai sair”, atirou, em recente entrevista à Sport TV.
Caso venha a confirmar-se a saída de Domingos Soares de Oliveira, perfila-se a ‘promoção’ de Miguel Moreira, ele que é o atual diretor financeiro e tem ganho preponderância nos últimos meses, colhendo inclusive o apoio do próprio CEO da SAD.
De resto, já desde o ano passado que ocupa o lugar de Soares de Oliveira no Comité Executivo da Associação Europeia de Clubes (ECA), presidido por aquele que é também o responsável máximo da Juventus, Andrea Agneli. O atual mandato vigora até 2023, sendo o Benfica o único representante português neste organismo.
É verdade, é sim senhor, o DSO bate sempre com a porta, quando vai ao WC. Todos os dias.
ResponderEliminarMais uma vez o grande líder mente, ma qual é o problema, ele lida bem com isso e o estado lampiânico, ainda melhor. A pessoa mais próxima dele nos últimos anos foi o grande Paulo Gonçalves. Todos os militantes do estado lampiânico, que garantiram a reeleição, sabem bem disso. Só uma senhora juíza é que não foi capaz de descortinar a estreita ligação. Topam???
ResponderEliminarKompensan é bom para a azia!...
EliminarSão 4 anos de José Fontelas Gomes do mais vergonhoso que a arbitragem Portuguesa algum dia conheceu, rivalizando com o Apito Dourado.
ResponderEliminarNão admira portanto que neste estado, tal como na época do Apito Dourado, o Calor da Noite se sinta em casa e pape campeonatos como quem come pipocas. E por isso não quer sair deste registo. Não sossegaram enquanto não sanearam Vitor Pereira, que tinha recuperado para a arbitragem Portuguesa alguma dignidade. E agora usam e abusam da sua marioneta Fontelas Gomes como querem. Com os peões Paulo Costa e Bertino Miranda a fazerem o trabalho sujo.
São 2 campeonatos nos últimos 3 anos conquistados pelo Calor da Noite, patrocinados por esta corja. Quando tivemos em Portugal uma arbitragem decente e imparcial, levaram com um Tetra que bem tentaram conspurcar com as suas insinuações.
Insinuações essas que não correspondiam ao que se passava em campo onde se respirou imparcialidade e verdade desportiva. Infelizmente, foi mesmo apenas uma excepção à regra dos últimos 30 anos. A regra é esta pouca vergonha que o Paulinho refere e que nestes 6 primeiros jogos do Calor da Noite se revelou ainda mais para lá do escandaloso. Nada que no ano passado não tenha acontecido também, a diferença é que este ano nem com 15 jogadores (11+3+VAR) conseguem ganhar.
E, entretanto, do Benfica? Silêncio absoluto.