“Não pode voltar a apitar”, diz o Sporting sobre Nuno Almeida. Benfica também irá reagir; Sporting paga 6M€/ano por jogadores 'encostados'; Os processos de renovação que o Sporting quer fechar na próxima semana

A SAD do Sporting, presidida por Frederico Varandas, continua a acautelar o futuro do Sporting. Depois de o próprio líder leonino ter garantido ao jornal Record que “a recuperação da formação está concluída”, a sociedade continua a dar grandes passes no sentido de segurar as pérolas que despontam na equipa principal. O mais recente avanço está relacionado com as renovações contratuais de Luís Maximiano e Gonçalo Inácio, ambos agenciados por Miguel Pinho, empresário que esteve recentemente reunido com os responsáveis sportinguistas e os principais acertos dos vínculos foram desbloqueados. De resto, tudo indica que o anúncio dos acordos poderá ocorrer já durante a próxima semana, embora ainda não seja um dado adquirido. Ora, no caso do jovem guarda-redes que terminou a temporada passada a titular e entretanto perdeu a baliza para António Adán – esteve algum tempo fora de ação por ter sido um dos infetados com coronavírus no surto que afetou os leões em setembro – foram finalizados os últimos pormenores relacionados com a renovação, que estava já alinhavada desde o passado mês de abril. Em causa estariam alguns prémios, pois no acordo alcançado há uns meses ficou logo estabelecido um aumento salarial bruto considerável e adequado ao estatuto de titular... ou provável dono da baliza: quatro vezes mais (de 180 mil euros para 800 mil por temporada). Além disso, a ligação contratual vai alargar-se até 2025. Já a cláusula rescisória também sofre um incremento para 60 milhões de euros – antes era de 45 milhões.

No que respeita a Gonçalo Inácio, a verdade é que o jovem central renovou a ligação com os leões há pouco mais de um ano. Na altura foi anunciado pelo Sporting que o contrato se prolongaria até 2025 e, pelo que foi possível apurar, a data vai manter-se inalterada. Já era essa, aliás, a intenção da sociedade que gere o futebol profissional verde e branco. Acima de tudo, o defesa de 19 anos, que jogou sempre de leão ao peito, desde a formação em Alcochete até à elite, vai ter o salário atualizado para o novo patamar competitivo em que está inserido.

É que Inácio passou a temporada passada entre a equipa de sub-19 e a de sub-23. Agora terá um salário de equipa principal, embora continue entre os mais baixos, pois tem conquistado espaço – foi suplente utilizado em três dos últimos quatro jogos – mas ainda está relativamente longe da concorrência. Além de oferecer um vencimento superior, a SAD leonina pretende, em troca, subir-lhe a cláusula de rescisão para 60 milhões de euros. Tal como aconteceu recentemente com Matheus Nunes.

Quase seis milhões de euros anuais é quanto o Sporting paga de ordenados a jogadores que neste momento estão afastados do grupo principal. Tiago Ilori, Rafael Camacho, Ristovski, Bruno Gaspar são o quarteto que mais pesa nesta equação, escreve o CM. Auferem ordenados elevados e continuam a treinar à parte.

O defesa-central Ilori é aquele que mais despesa dá à SAD: dois milhões de euros anuais brutos. Camacho custa aos leões cerca de 1,6 milhões, enquanto o Ristovski ‘pesa’ um milhão nas contas. Bruno Gaspar, que na última época esteve emprestado ao Olympiacos, também não conseguiu colocação e está afastado da equipa principal. Custa à SAD cerca de um milhão de euros anuais em ordenados. O Sporting tem nos últimos anos diminuído a folha salarial e tinha a expectativa de emprestar ou vender estes jogadores de forma a não suportar vencimentos. Ilori e Camacho tiveram várias opções para sair, mas acabaram por fincar o pé e permanecer em Alvalade mesmo sem serem opção.

A SAD espera que na próxima janela de transferências (janeiro de 2021) possa desfazer-se destes jogadores.

Ivanildo, Bruno Paulista, Diogo Sousa, Gonçalo Costa e Lumor são outros jogadores que têm vínculo com o Sporting e que estão a treinar longe da equipa principal em Alcochete. O guarda-redes brasileiro Renan Ribeiro também não é opção e foi afastado para a equipa B. Ganha perto de um milhão de euros anuais brutos.

“Não pode voltar a apitar”. Os grandes de Lisboa não ficaram indiferentes às incidências do encontro de ontem entre o Paços de Ferreira e o FC Porto. O Sporting reagiu nas redes sociais através de Miguel Braga, diretor de comunicação do emblema de Alvalade.

“É grave o VAR ter chamado o árbitro. É muito grave o árbitro ver as imagens e anular o golo. É gravíssimo o penálti marcado a favor do FC Porto. Não basta encostar dois jogos na prateleira. Esta equipa de arbitragem não pode voltar a apitar. Em nome da credibilidade da arbitragem”, assinalou Miguel Braga.
Já o Benfica anunciou, antes das 22 horas de ontem ao jornal Record, que o diretor de comunicação, Luís Bernardo, iria reagir na BTV após o fim do desafio. Mas a reação acabou por ser adiada pelo emblema encarnado para o final da 8ª jornada.