Dragões avançam por Alfredo Morelos?; Boavista irá pagar 5M€ ao FC Porto; Palhinha sai ou é aumentado; Oferta de 150M€ no Portimonense

A reintegração de João Palhinha no plantel principal, depois de recusadas duas propostas na ordem dos 12 milhões de euros, abriu um novo capítulo num processo que já se desenrola praticamente desde o início de fevereiro. Foi nessa altura que, em entrevista ao jornal Record, Frederico Varandas anunciou que o médio voltaria a Alvalade em 2020/21, após época e meia de empréstimo ao Sp. Braga. A posterior contratação de Rúben Amorim, com quem Palhinha esteve no Minho, só reforçou os planos. A história ficaria contada se... não fosse a vontade do próprio. Mesmo manifestando sempre o máximo respeito pelo clube, Palhinha não escondeu que o seu desejo passava por dar o salto para uma liga mais competitiva e, a partir de então, o Sporting começou a trabalhar uma venda. E, antes do início da época, a saída esteve, de facto, iminente.

Entretanto, apareceram as ofertas do Al Nassr e do CSKA Moscovo, que foram recusadas. Ato contínuo, o Sporting decidiu chamar Palhinha de volta ao grupo e Amorim levou-o a jogo com o Valladolid, na sexta-feira. Passados 7 meses desde que Frederico Varandas apontou ao regresso de Palhinha e a 30 dias do fecho do mercado, o futuro do médio continua aberto a todos os cenários. Que, simplificando, são dois: sair, na medida em que a transferência ainda é possível e são esperadas propostas de Inglaterra e... Espanha; ou ficar, neste caso com salário melhorado, ambição que o jogador considera legítima (pois mantém um ordenado de 20 mil euros mensais) e à qual o Sporting não bate a porta. Certo é que, aos 25 anos e com contrato até 2023, Palhinha não abdicará de fazer a melhor escolha para a sua carreira. Os minutos com o Valladolid provaram que pode ser protagonista no leão de Amorim. Resta saber o que dizem os interessados.

Chidozie já é oficialmente reforço do Boavista num negócio que até pode levar os axadrezados a investir um total de 5 milhões de euros. Algo que se explica desta forma: o central nigeriano chega ao Bessa emprestado pelos dragões, mas estes acautelaram o futuro para que o jogador não saísse da sua alçada, em junho do próximo ano, a custo zero. Assim, o nigeriano renovou o seu vínculo com o FC Porto por mais uma época e, ao mesmo tempo, tem já tudo acertado para ser jogador do Boavista até 2025.

Tudo porque há uma cláusula obrigatória neste entendimento, a tal que custa 5 milhões de euros, escreve o Record. É certo que existem alguns parâmetros que o jogador terá de cumprir para a mesma ser imediatamente ativada, mas segundo o diário, esses objetivos são relativamente fáceis de se atingir, pelo que Chidozie estará já ‘seguro’ pelo Boavista até junho de 2025.

Ou seja, o FC Porto só aumentou o contrato precisamente para precaver que, no limite, esses tais propósitos não sejam cumpridos. Os axadrezados pagam agora uma taxa de empréstimo, mas esse valor irá depois ser abatido aos cinco milhões quando estiverem completamente cumpridos os requisitos para tornar oficial a cláusula de compra do passe obrigatória.

Na Escócia continuam a surgir notícias do interesse do FC Porto em Alfredo Morelos, jovem avançado do Rangers. O diário escocês Daily Record volta à carga, insistindo que, assim que fosse confirmada a transferência de Fábio Silva para os ingleses do Wolverhampton, os dragões avançariam de imediato para negociações com o gigante da Escócia, para uma eventual compra do atacante colombiano de 24 anos, sete vezes internacional pela seleção A do seu país (um golo).

O Portimonense está a ser alvo de forte interesse do City Football Group, empresa que detém vários clubes, entre eles o Manchester City. As conversações estão a decorrer com Theodoro Fonseca, líder da SAD dos algarvios, em Abu Dhabi, no Dubai, sendo que o dirigente ia regressar hoje... tendo adiado a viagem para os próximos dias. Segundo o jornal Record apurou, o brasileiro rejeitou liminarmente uma primeira proposta de 40 milhões de euros em dezembro. Nesta altura, em cima da mesa estão 150 milhões, ainda que Theodoro Fonseca resista a vender até pelo apego que sente ao projeto. Nesse sentido, há vários cenários em cima da mesa, com uma possível parceria que implicaria uma posição do dirigente no City Group e da própria empresa na SAD do Portimonense. Um dos próximos passos desta complexa negociação deve mesmo passar por uma visita de membros do City Group a a Portugal para aferir as condições de todas as estruturas do clube algarvio.