O Sporting assumiu na passada quarta-feira, através de comunicado, estar a tentar renegociar pagamentos a entidades credoras, por força das dificuldades financeiras e de tesouraria que são públicas e que decorrem da pandemia de Covid-19. Porém, o clube de Alvalade não está a pagar porque também não está, em muitos casos, a receber o que lhe é devido, designadamente do Atlético Madrid e do Valencia.
Tal como sucede com o síndrome viral, também no mundo do futebol se assiste a uma espécie de efeito de contágio, com diversos clubes a tentarem protelar o pagamento de compromissos assumidos antes da chegada do coronavírus. Segundo o Record, entre as entidades que têm tentado negociar com o clube de Alvalade está o Atlético Madrid, que procura adiar o pagamento da segunda tranche do acordo por Gelson Martins, alcançado no final da época anterior; e o Valencia, que ainda não fez face à segunda parcela do pagamento de Thierry Correia, que rumou ao sul de Espanha no arranque desta temporada.
Os valores não são revelados, mas, se for tido em conta que o Sporting tinha a receber pelos dois jogadores 27 milhões de euros, estarão em causa verbas importantes, em especial na atual conjuntura socioeconómica. Refira-se que, segundo informações recolhidas pelo nosso jornal, os responsáveis leoninos têm mostrado abertura para renegociar os prazos de pagamento, pois esperam que também os credores se mostrem compreensivos em relação às dificuldades pelas quais o clube está a passar. Como sucede, por exemplo, com o Slovan Bratislava, que, apesar de ter denunciado publicamente a falha de um pagamento relativo à venda de Sporar, tem mostrado disponibilidade para conversar com os leões a este respeito. Cenário bem distinto do verificado com o Sp. Braga, com quem as conversas têm sido bem mais difíceis. O pagamento de Rúben Amorim vai sendo feito a conta-gotas, de acordo com as possibilidades financeiras do emblema de Alvalade, que, neste momento, são, assumidamente, reduzidas.
Antunes é reforço do Sporting para as próximas duas temporadas. O lateral-esquerdo assinou contrato com os leões no início desta semana, confirmando assim o regresso ao futebol português pela porta de Alvalade.
O jogador de 33 anos, que se encontrava a gozar período de férias no norte do País depois de terminada a ligação aos espanhóis do Getafe, viajou até Lisboa, onde na terça-feira rubricou contrato com o emblema leonino, válido até 30 de junho de 2022. O vínculo foi consumado depois de o internacional português ter sido submetido a exames médicos, como é habitual neste tipo de processos.
Fechado o dossier, falta o anúncio oficial por parte do clube de Alvalade, que poderá acontecer nos próximos dias — será intenção dos responsáveis verdes e brancos garantir que a oficialização estará à altura do defesa esquerdino, que reforçará o plantel com a experiência de uma carreira internacional.
O Espanyol está disponível a negociar a transferência de Cabrera, mas só aceita a saída do defesa a título definitivo, a troco de 15 milhões de euros. Este é o valor estipulado pelo emblema catalão, que ainda em janeiro pagou 9 milhões para contratar o uruguaio ao Getafe.
Nesta altura, este será mesmo o único entrave para a mudança do jogador para a Luz, pois, segundo o Record, esse parece ser o desejo do defesa, que chegou à Europa em 2009, para representar o Atlético Madrid. Refira-se, contudo, que além do Benfica, Betis e Real Sociedad também estão atentos à situação do defesa internacional sub-20 pelo Uruguai.
A favor do Benfica podem estar as boas relações entre os dois clubes, considerando os vários negócios feitos nos últimos anos. Ainda em janeiro, foi a última vez que os emblemas negociaram, quando Raul de Tomas deixou o Benfica para rumar ao Espanyol, a troco de 20 milhões de euros, mais 2,5 milhões em objetivos. Na última temporada e meia, Facundo Ferreyra também esteve no plantel do Espanyol, emprestado pelas águias.
O Benfica já deu conta do interesse no defesa aos responsáveis do clube, que desceu à 2ª Liga do espanhola, mas as negociações só deverão ganhar um novo fôlego depois da realização da final Taça de Portugal, que se disputa amanhã à noite.
Pinto da Costa garante Nakajima na próxima época e sai ao ataque: "Não há ‘Rennies’ suficientes nas farmácias para tratar todos os que ficaram com azia do título do FC Porto". O presidente portista começou por explicar o que se passou com Nakajima. “Foi um problema de saúde, psicológico. Entrou em pânico, incompreensivelmente, mas as pessoas não entram em pânico porque querem. Não se sentia capaz, nem foi capaz de ultrapassar os problemas. Pelo facto de ser estrangeiro e de não perceber nada do que se passava à volta entrou numa autêntica paranoia. Mas não temos pena de morte no FC Porto e claro que ele conta. No princípio da próxima época será reintegrado”, assegurou.
Pinto da Costa lembrou ainda que o japonês já está a treinar no Olival, mas que não o faz em grupo porque ainda não se sente confortável para o fazer.
Aliás, foi precisamente por isso que ninguém o viu nas comemorações do título nacional. “Foi muito comentado e criticado num programa de televisão, daqueles que não tem pessoas dos clubes, mas indivíduos independentes, o facto de o FC Porto não lhe ter dado a medalha de campeão. Isso não é verdade. O FC Porto nesse dia convidou o Nakajima a estar presente. O convite foi feito através do empresário que está com ele e fala japonês, mas ele não se sentiu à vontade, não quis, e preferiu receber a medalha mais tarde e com todo o direito porque participou em vários jogos e foi importante em algumas decisões”, assegurou o líder dos dragões. “Nesta fase da época não contámos com ele, mas é um jogador em quem acreditamos e para o ano fará parte do plantel”, insistiu.
Entre muitas outras respostas destaca-se ainda a reação de Pinto da Costa à tentativa de ofuscar o título dos dragões com o regresso de Jorge Jesus ao Benfica.
"Em termos mediáticos, quando o FC Porto ganha, se não fosse o Jorge Jesus, arranjavam outro pretexto. Era o incêndio da Covilhã ou a raposa que comeu as galinhas da capoeira em Alguidares de Baixo. Arranjam sempre notícias, porque não há ‘Rennies’ suficientes nas farmácias para tratar todos os que ficaram com azia. Mas há uma coisa que ninguém nos tira, que é o título", disse o líder dos dragões.
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