20 junho 2020

Taremi agrada ao FC Porto; Leverkusen aponta a 'pérola' do Benfica; Cláusula complica regresso de JJ ao Benfica. Possibilidade FC Porto também destacada; Marcelo não descarta público na fase final da champions em Lisboa

Jorge Jesus não pode sair do Flamengo antes do final do ano, mesmo que algum clube bata a cláusula de rescisão no valor de 500 mil euros. Segundo o Correio da Manhã, a alínea do novo contrato, assinado pelo português há poucas semanas, só é efetiva após o próximo mês de dezembro, ou seja, depois da conclusão do Brasileirão e do Mundial de Clubes (ainda não se sabe se este ano se realiza).
Desta forma, a possibilidade de o Benfica resgatar o seu antigo técnico é uma missão pouco provável, pelo menos para já. Ainda assim e apesar desta cláusula, existe sempre um ponto que pode jogar a favor dos encarnados que querem um novo treinador para o lugar de Bruno Lage em 2020/2021: a vontade de Jorge Jesus. A forte possibilidade de não haver Mundial de Clubes este ano devido à pandemia (único título que lhe falta conquistar ao serviço do clube carioca) e as saudades de Portugal poderão antecipar o regresso do tricampeão pelas águias.
O CM sabe que Jorge Jesus é desde há muito o preferido para substituir Bruno Lage, que deve deixar a Luz no final da época mesmo que se sagre campeão nacional.
Além do Benfica também o FC Porto não descarta a possibilidade de contar com um técnico na próxima temporada, que é um sonho antigo do presidente portista Pinto da Costa. Sérgio Conceição também pode deixar o Dragão após a conclusão do campeonato.

Taremi agrada ao FC Porto. Taremi, ponta de lança de 27 anos que tem sido um dos artífices da boa campanha protagonizada pelo Rio Ave no Campeonato, é um nomes que agrada aos responsáveis do FC Porto e se encaixa dentro do perfil desejado para reforçar o ataque para a próxima época, garante o jornal A Bola.
Ligado contratualmente ao emblema de Vila do Conde até junho de 2021, o iraniano tem realizado exibições de grande nível em Portugal, a última das quais na passada quarta-feira, diante do Benfica, a quem marcou um golo. Já o havia feito antes da paragem da liga portuguesa devido à pandemia Covid-19, em pleno Dragão.
Refira-se que Taremi abdicou de um contrato chorudo para ganhar 2,5 milhões de euros brutos por ano para se mostrar no Rio Ave, onde aufere um ordenado substancialmente inferior.
A verdade é que os intentos do internacional iraniano acabaram por se concretizar, tem-se valorizado imenso na liga portuguesa e agora começa a despertar o interesse de vários clubes, não apenas no nosso país, mas a várias latitudes europeias.
O Bordéus de França tentou contratar o possante avançado dos vila-condenses, mas o projeto desportivo não agradou ao futebolista, que vai esperar pelo final da época para analisar todas as propostas que possam surgir.
Permanecer em Portugal é uma forte possibilidade, sabendo que os três grandes do futebol português observam com atenção a evolução de um futebolista que chegou praticamente desconhecido e que já leva 10 golos na conta pessoal no Campeonato.
Tudo vai depender, naturalmente, de quem pagar mais ao Rio Ave — detentor de 60 por cento do passe, já que o remanescente está na posse do próprio atleta. Sem qualquer de rescisão no contrato, o Rio Ave parece disposto a negociar, mas sempre acima dos cinco milhões de euros. Taremi quer abraçar um projeto aliciante e no Dragão veem-no como um jogador deveras interessante, garante o diário.

Tomás Tavares tem pretendente de luxo na Alemanha. Tomás Tavares foi um dos talentos emergentes da Academia do Seixal esta temporada e, por isso, não espanta que o jovem lateral de 19 anos seja seguido por vários emblemas da Europa.
Porém, o jornal Record avança mesmo que o Bayer Leverkusen já realizou alguns contactos exploratórios feitos para aferir a disponibilidade de o Benfica em vender o jovem da sua formação.
Com 25 jogos realizados esta temporada, Tomás Tavares tem sido um dos jogadores que subiu à equipa principal com mais minutos nas pernas.
Tavares tem aproveitado as ausências de André Almeida da melhor maneira e tem mostrado o seu valor nas diferentes competições, como é o caso da Liga dos Campeões, onde somou cinco partidas pelas águias.

Marcelo Rebelo de Sousa afirmou, ontem à noite, na zona ribeirinha de Alcântara, em Lisboa, que é Portugal quem decidirá sobre a presença de público, ou não, na fase final da Liga dos Campeões e destacou a importância de Lisboa receber a competição. «Se for uma situação que aconselha a que não haja público, não há público. Quer dizer, quem manda é o país onde se realiza. Esta prova em Lisboa para a economia do país significa uma promoção que não tem preço. Quer dizer, se tivéssemos de fazer uma campanha internacional de turismo, custaria um balúrdio para ser equivalente ao efeito que aquilo tem. Outra coisa, como é evidente, são as regras sanitárias, que são para respeitar. Se fosse hoje era óbvio que não devia haver público», realçou o governante.
O Presidente da República disse, ainda, não compreender as críticas que foram feitas à cerimónia onde discursaram também os presidentes da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), Fernando Gomes, da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina, e o primeiro-ministro, António Costa: «As pessoas têm de perceber o seguinte: estamos a fazer o que podemos pela economia portuguesa. A competição permitirá encher não sei quantos hotéis de Lisboa, só com as comitivas das equipas, sem público, e representará uma promoção a milhões e milhões e milhões de espectadores, potenciais turistas de todo o mundo, num momento em que isso é disputado por toda a gente, o que a senhora Merkel gostaria de ter, o que os governantes espanhóis gostariam de ter.»

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