“O terceiro treinador do Sporting não gostava de mim”; "A ambição de regressar ao Benfica é maior do que ir à seleção"

Valentin Rosier nem conseguiu acreditar no seu próprio agente quando este lhe disse que o Sporting o queria contratar. “Quando ele me diz que o Sporting estava interessado em mim eu não acredito e pergunto: ‘Que Sporting?’. Porque o Sporting de Portugal é um clube muito grande. Parecia até que ele estava a brincar comigo”, contou o lateral, ex-Dijon, num direto no Instagram ‘dfco_inside’. O francês, de 23 anos, revelou que “tinha um clube da Alemanha interessado, o Friburgo”, mas que “o Sporting é o Sporting”.

Rosier explicou também as dificuldades que o plantel está a sentir esta época por já ter sido orientado por quatro treinadores diferentes e deixou até uma confidência. “O terceiro treinador [Silas] não gostava de mim e isso tornava as coisas complicadas. Tenho sempre de adaptar-me a cada treinador. Um pede isto, outro pede aquilo. As mudanças constantes não ajudam na confiança da equipa. Mas não tenho problemas com isso”, revelou. O lateral garantiu também ter uma “boa relação” com Frederico Varandas, um presidente “fixe”, e explicou depois como vê os adeptos do Sporting. “São como os do Marselha, muito intensos. Aqui é quase uma religião. Se perdemos um jogo, eles até são capazes de chorar. É o verdadeiro amor. Se não dás tudo dentro de campo, eles insultam-te. A sorte é que é em português e eu não percebo.

Quando perdemos um jogo e vamos agradecer-lhes, até nos atiram coisas”, contou. Rosier lamentou ainda a eliminação da Liga Europa, com o Basaksehir. “Fizemos asneira. Errámos e não estivemos à altura. Nem me quero lembrar. Fizemos um bom resultado em casa mas lá... acontece.” Bruno Fernandes e Bolasie estiveram a assistir ao direto e brincaram com o lateral. O jogador do Manchester United comentou “muito bem” e mandou “beijinhos”.

Emprestado pelo Benfica ao Al Sharjah até final da próxima época, Caio Lucas diz estar apenas focado no retorno à Luz. “Regressar ao Benfica é uma meta e um sonho meu. Voltar é uma ambição maior ainda do que chegar à seleção [do Brasil]. Quero mostrar aos adeptos a minha qualidade, retribuir a confiança que têm em mim. Espero dar-lhes alegrias”, atirou, em entrevista à BTV, frisando que espera “voltar depressa”: “Tenho muito orgulho de pertencer a esta família”. O extremo diz ter um “grande carinho por Pizzi, que é um excelente jogador, uma excelente pessoa e um grande capitão” e explica a saída para os Emirados. “Por vezes temos de respirar novos ares para voltarmos mais fortes”, remata.