Pinto da Costa foi questionado esta segunda-feira sobre o destino a dar ao campeonato da I Liga no caso da temporada não puder ser concluída. Recorde-se que a I Liga foi interrompida à 24ª jornada. "O que se jogou não podem anular, porque está jogado. Se resolverem que não há mais campeonato, podem por decreto entregar o campeonato a quem querem", disse no final da reunião com Marcelo Rebelo de Sousa, este segunda-feira.
"Parece-me que o que tem sido feito é que conta a classificação que está. Não a que queríamos que fosse. A própria Federação e a Liga já o mostraram quando interromperam a II Liga e quem subiu de divisão foram os que estavam em primeiro e em segundo lugares. Quando o terceiro ainda tinha possibilidades de atingir um dos lugares de subida. Acabou assim, foi assim que ficou. Os dois últimos foram os que desceram quando ainda podiam salvar-se, pelo menos um deles tinha muitas possibilidades", acrescentou.
"Não vejo que pudesse ter um critério para a II Liga e outro para a I. Ou então por decreto dizerem que o campeão é este... e pronto. Ainda hoje vimos um ministro a dizer publicamente que tinha aversão ao azul. A propósito de uma máscara, disseram-lhe que estava ao contrário e ele respondeu que era por causa da "minha aversão ao azul". Se for esse ministro a decretar o FC Porto não seria campeão. Não sei se referia ao FC Porto. Ele não o disse, se calhar era ao céu, o céu é azul. Mas, se calhar, gosta mais do inferno que é vermelho", disse o presidente do F Porto, referindo-se ao ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva.
"O que está a ser feito, foi feito no campeonato francês. O campeonato foi interrompido e o que ia em primeiro foi campeão. Mas, acha que deve ser o quarto, o terceiro, ou o quinto? A lógica, que foi seguida na II Liga, foi o que estava em primeiro subiu, os últimos desceram. Quando havia gente, como o Feirense, ainda tinha possibilidade de subir", concluiu.
Inácio "polémico" sobre "favores no futebol". A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) anunciou uma profunda reformulação dos escalões inferiores, nomeadamente com a criação da III Liga. Augusto Inácio, treinador com várias décadas ligado ao futebol nacional, aplaude a decisão mas pede medidas também para o principal escalão.
"O pequenino fica com as migalhas e entretanto vai fazendo as suas equipas como dá para fazer", afirmou o técnico na A Bola TV, pedindo que a partilha de receitas seja feita de forma diferente.
Certo de que "futebol qualidade e espetáculo é só para alguns", Augusto Inácio lamenta que em Portugal seja a política do "cada um que se desenrasque, cada um que faça o melhor."
O técnico pede que seja criada uma lei, por exemplo, para proibir clubes de terem várias dezenas de jogadores nos seus quadros.
"Cada clube em cada época tinha de ter só x jogadores inscritos. Não pode haver clubes com 60 ou 50 jogadores e depois emprestam um a este, um ou outro e outro mas são jogadores deles. Então se fossem jogadores desses clubes não davam mais qualidade a esses clubes?", disse.
Falando de um caso prático passado no Aves, na última época, Inácio lamentou como decorreu a venda de Luquinhas.
"Eu tinha o Luquinhas. O Benfica tinha ali uma coisa em que tinham de pagar 100 mil euros. O Luquinhas foi vendido e o Aves viu zero, viu 100 mil euros. É isto. A diferença está aqui".
Inácio prossegue no tom crítico e recorda que já trabalhou "num grande, num pequeno, no médio, na primeira e na segunda" e conhece a realidade e admite que está a "defender uma verdade".
"Está tudo a rapar no tacho e a olhar para cima a pedir ajuda aos que têm mais poder financeiro. Ajudam mas isso tem um preço no futuro. Não quero ser mais polémico que isto e ir mais longe. Um favor com favores se paga. E o futebol não pode ser de favores. O futebol tem de ser da verdade e dos que competem e lutam dentro de campo".
Na critica que deixa à realidade nacional, Inácio diz que o futebol não deve ser numa lógica de "porque aquele fez-me um favor e tenho de fazer um favor".
"Isto, meus amigos, quer queiram, quer não, posso ser polémico ou não, mas isto acontece no futebol português. Têm medo de falar, eu não tenho e daí o meu ponto de vista que vale o que vale."
O técnico acredita que alguém tem de tomar medidas para mudar esta situação.
"Fiquei muito preocupado com a força da Liga na última reunião com o governo".
Augusto Inácio espera que exista uma "Liga forte juntamente com a Federação e o Governo" para que exista uma regulamentação.
"Um clube grande com equipa principal, B e Sub-23 vai ter 90 jogadores ou 85, fora os que não cabem e vão ser emprestados. Depois, chega a uma altura, é engraçado, emprestam e, em janeiro, pedem para voltar porque fazem falta. Isso aconteceu com o Sporting."
Inácio traça um cenário 'cinzento' nesta realidade e diz que, se assim for, então "mais vale emprestar de mês a mês" os jogadores.
AFINAL NÃO QUEREM IR A JOGO. Lá vai o portimonense acusar 35 jogadores covid + e desiste. Depois os de gondomar solidarizam-se e fazem uma taça a ser entregue na varanda no próprio dia
ResponderEliminarAfinal, aos poucos vão-se descaindo. Estão tão habituados a ganhar com corrupção, que agora querem ganhar na secretaria.
EliminarMas falta jogar um terço do campeonato, e não vai ser fácil nomear um campeão que tem apenas um ponto de avanço, quando faltam 10 jogos para terminar (30 pontos em disputa).
O Pinto da Costa foi explicar ao Marcelo como é que conseguiu levar o Porto à falência depois de receber MIL MILHÕES de euros com transferências de jogadores?
ResponderEliminarE o Marcelo terá conseguido entender para que bolsos foi tanto dinheiro?
O desespero dos falidos é por demais gritante!!! Sem Champions é a desgraça total! Lolol.. é dar-lhe o caneco por misericórdia, é já agora o segundo lugar ao Sporting!!! Lolol.. temos de ser uns pelos outros! Lololol
ResponderEliminarOh inacio e que tal falares das trocas entre fcp e portimonense? E aquele favor de 780 mil euros que nunca antes apareceu nos r&ç do fcp e estoril? E o regulamento que foi cumprido 37 dias depois?
ResponderEliminarCom a desculpa do porto canal o velho quis dizer ao presidente aquilo que não foi capaz de dizer na reunião com o Costa. Alguma vez o marcelo quer saber do porto canal falido! o problema até passa no facto de não conseguir confinar os jpgadores como o benfica pode fazer no seixal. Passa pelo facto dos jogadores quererem sair ou terem de sair e estão a pensar nos contratos, tic tac tac
ResponderEliminarSe o Inácio não tem medo de falar, eu gostava era que contasse o que disse ao Público sobre a final da Intercontinental em Tóquio. Uma descrição perfeita! Nem o chá conseguiam manter na chávena. Entornavam tudo!
ResponderEliminarA solução mais justa, isto na minha opinião, seria que o campeão fosse decidido através dos jogos entre o primeiro e o segundo classificados, com a condição de o título ser atribuído à equipa que tenha perdido esses dois jogos, ou em alternativa, a equipa que liderasse no final da 1ª volta, fosse decretado Campeão Nacional!
ResponderEliminarPortanto, as duas alternativas justas, garante sempre o Sport Comércio e Toupeira 2003 Campeão, e vão confirmar o hexacampeonato, mas conquistado em 7 anos, ninguém na Europa conseguiu ser hexa em 7 anos, o Sport Comércio e Toupeiras, está a um pequeno passo de fazer história!
Definitivamente, são os MAIS MAIORES GRANDES, e estão muito perto de ser hexacampeões na Europa, do Crime Organizado, ninguém na Europa rivaliza com o Sport Comércio e Toupeiras 2003, no que diz respeito a Crime Organizado, é um orgulho para Portugal!