O ataque a Alcochete aconteceu precisamente há dois anos e Bruno de Carvalho, que chegou a estar entre os arguidos, tendo mesmo sido detido por suspeita de ser autor moral da invasão, e agora viu o seu nome sair da acusação, depois do Ministério Público pedir a sua absolvição, clama por justiça neste caso.
"Atacaram a minha honra, o meu nome, a minha família, os meus pais e toda a gente sem exceção e pensam que vou fazer o quê? Uma festa ou atirar foguetes? Para quê? Para saber o que já sei desde o dia 15 de maio [2018]?", questiona o ex-presidente, dizendo ainda que encara a decisão de que foi alvo, em Alvalade, com a explusão de sócio, como a aplicação da "'pena de morte' sem sequer ouvirem uma pessoa que conheciam há cinco anos e meio".
"Já não falo do julgamento de Alcochete", referiu o antigo líder, lamentando a forma como foi afastado do cargo de presidente e de associado do emblema leonino.
"Ou estou a exagerar? O que me podiam fazer de pior?", questiona Bruno de Carvalho num vídeo publicado na sua página de Youtube.
Bruno de Carvalho aponta ainda para a única coisa que admite agora aos sportinguistas.
"No mínimo, os sportinguistas, tinham de meter a mão na consciência. Sou daqueles que acha que algumas pessoas com intervenção pública deviam pedir desculpa mas, eu dos sportinguistas não é isso, porque as desculpas evitam-se. Sabe o que deviam fazer? Rapidamente, ganhar vergonha na cara e marcar uma Assembleia para me restituirem a minha condição de associado com os plenos poderes. É a única desculpa que lhes permito."
O ex-dirigente realça ainda que durante o seu mandato fez várias denúncias que "ainda estão a mexer".
"A dos vouchers. Por muito que lhes custe ainda está a mexer e já saí do futebol há dois anos", referiu o ex-presidente do Sporting, dizendo que foi tentando mostrar onde estavam "os obstáculos na engrenagem para o Sporting ser campeão".
"Isto é extra quatro linhas", referiu, lamentando o que teve de "aturar no futebol".
"Isso é que fartou as pessoas. As pessoas não estão habituadas a ouvir a verdade e não querem ouvir a verdade".
Bruno de Carvalho recorda ainda que tirou o Sporting "da falência" e deu-lhe "sempre lucro".
"Tive meses sem receber salários porque achava que devia dar o exemplo", sublinhou, projetando o futuro do Sporting.
"Tem de comemorar títulos não idas à Champions nem segundos lugares", realça.
O julgamento da invasão à academia do Sporting, em Alcochete, com 44 arguidos, foi adiado ‘sine die’ (sem data prevista), devido à pandemia da covid-19, segundo um despacho judicial.
A 15 de maio de 2018, jogadores e equipa técnica do Sporting foram agredidos por adeptos ligados à claque leonina Juve Leo. Este processo tem 44 arguidos, acusados de coautoria de 40 crimes de ameaça agravada, de 19 crimes de ofensa à integridade física qualificada e de 38 crimes de sequestro, todos estes (97 crimes) classificados como terrorismo.
Nas alegações finais, a procuradora do Ministério Público (MP) pediu a absolvição de Bruno de Carvalho e dos outros dois arguidos acusados de autoria moral da invasão à academia – Nuno Mendes (Mustafá) e Bruno Jacinto - e defendeu penas máximas de cinco anos para a maioria dos arguidos, considerando ainda não provado o crime de terrorismo.
Liga belga confirma fim de época com Club Brugge campeão. O campeonato belga 2019/20 foi oficialmente cancelado e o título de campeão foi atribuído ao Club Brugge, que liderava confortavelmente a prova quando esta foi suspensa devido à pandemia de covid-19, anunciou hoje a Liga belga.
O organismo tinha anunciado esta intenção em março, pouco depois da competição ter sido suspensa, mas acabou por voltar atrás e confirmar apenas hoje a decisão, em assembleia-geral, depois de na semana passada o governo belga ter mantido a suspensão de competições de futebol profissional e amador no país até 31 de julho.
Depois de França e Países Baixos, a Bélgica é o terceiro país europeu a cancelar o campeonato de futebol.
A Liga belga termina com a classificação que se verificava à 29.ª jornada da fase regular, quando o campeonato foi interrompido. O Club Brugge, que liderava com 15 pontos de vantagem sobre o segundo colocado, o Gent, foi declarado campeão, conquistando o 16.º título da sua história.
Assim, a formação de Brugge tem lugar garantido na fase de grupos da Liga dos Campeões da próxima temporada, enquanto o Gent, segundo colocado, vai disputar a terceira pré-eliminatória da competição. Charleroi, Antuérpia e Standard Liège seguem para a Liga Europa.
O Waasland-Beveren, que era o último classificado do campeonato, foi despromovido ao segundo escalão.
Já a final da Taça da Bélgica, entre o Club Brugge e o Antuérpia, que estava agendada para 22 de março, poderá vir a ser disputada entre o final de julho e o início da época 2020/21.
Na assembleia-geral da Liga belga foram igualmente acertadas alterações ao formato da Liga belga da próxima temporada. A fase regular continuará a ser disputada por 16 equipas, que vão competir entre si durante 30 jornadas, mas o 'play-off' de apuramento do campeão, até agora disputado entre os oito primeiros classificados, passará a ser discutido entre os quatro primeiros.
Este formato apenas estará em vigor na temporada 2020/21, voltando ao modelo original em 2021/22.
Já a próxima edição da Liga belga iniciar-se-á em 07 de agosto, enquanto o segundo escalão arrancará duas semanas depois, em 21 do mesmo mês.
Lolol.. para o Brunalgas 4 linhas não chegam!
ResponderEliminarO regresso do futebol na Alemanha acontece já este sábado e em muitos outros países europeus tudo está a ser preparado para a bola voltar a rolar nos relvados. Mas houve casos como Bélgica, França e Holanda em que as ligas já foram dadas como concluídas e o presidente da UEFA, Aleksander Ceferin, em declarações à beIN Sports, deixou um aviso a esses países:
ResponderEliminar“Acho que 80 por cento das ligas vão terminar a temporada. Quem não quiser é livre de tomar essa decisão, mas os clubes desses países terão de disputar as qualificações se quiserem participar das competições da UEFA”.
Em suma:
ACABOU A CARTILHA DO FCP DE TENTAR GANHAR O CAMPEONATO NA SECRETARIA!
Agora cabe aos cartilheiros meter a viola no saco e, se tivessem uma réstia de honestidade, pedir desculpa aos leitores e ouvintes.