06 abril 2020

“Se pudesse voltar atrás não iria para o Sporting”; "Parece que foi o fim do mundo eliminar o Benfica"; Adeptos dos blues 'chamam' por Alex Telles. "Contratem-no já! Se o fizerem, ficaremos com o melhor lateral-esquerdo da Premier League"

Alex Telles virou atração diária na imprensa inglesa. A notícia de que o brasileiro passou a ser representado por Pini Zahavi - foi este empresário israelita que há 17 anos convenceu o russo Roman Abramovich a comprar o Chelsea - deu grande impulso à possível mudança do internacional canarinho para Londres, no verão.
E agora também os adeptos do clube de Stamford Bridge decidiram fazer campanha pela contratação do defesa-esquerdo, inundando as redes sociais dos blues com pedidos insistentes para que a aposta no jogador do FC Porto se efetive.
Os jornais ingleses deram precisamente eco dessa pressão, reproduzindo várias mensagens que, no mínimo, confirmam o elevado cartel de que goza Alex Telles.
«Contratem-no já! Se o fizerem, ficaremos com o melhor lateral-esquerdo da Premier League!», foi uma das publicações feitas por um fiel seguidor do Chelsea e transcrita na imprensa.
Entre Ben Chilwell (Leicester) e Alex Telles, os blues preferem o portista e essa corrente pró-brasileiro até já terá apoiantes de peso na estrutura diretiva e no staff técnico de Frank Lampard, que, rezam os relatos provenientes do lado de lá do Canal da Mancha, aguarda pelo acordo entre clubes - que poderá render ao FC Porto soma superior a 20 milhões de euros.
Pagar os €40M de cláusula é que o Chelsea não estará interessado em fazer.

“Se pudesse voltar atrás não iria para o Sporting”. Vencedor da Taça UEFA em 2003, ao serviço do FC Porto, Clayton rumou ao Sporting em 2004, por troca com Ricardo Fernandes.
Em declarações ao jornal Record, o ex-futebolista de 44 anos lamenta não estar continuado no plantel portista, sobretudo numa altura em que estava “em grande forma”.
“Depois de ganharmos a Taça UEFA comecei a época como titular, mas tive uma lesão e fiquei afastado durante três meses. Quando voltei a equipa estava em grande forma e não tive espaço para entrar. Estava a jogar muito pouco e o Sporting fez uma proposta”, afirmou Clayton.
Sobre a experiência do Sporting, o brasileiro assumiu que não gostou da experiência em Alvalade, referindo que se arrepende da decisão de rumar ao clube leonino.
“Infelizmente, não consegui jogar com regularidade. Não foi uma experiência feliz, mas não critico nada do que aconteceu. Simplesmente não fui feliz. Não ganhámos nada e joguei pouco. Se pudesse voltar atrás não iria para o Sporting, porque acabei por não estar no grupo que venceu a Liga dos Campeões”, comentou.
No entanto, Clayton assegura que tanto o FC Porto como o Sporting são grandes equipas.
“São ambas grandes equipas. Considero que a claque do FC Porto é mais exigente, mas isso não significa que a claque do Sporting também não seja. Até porque fizeram aquilo em Alcochete. O ambiente é diferente porque um é verde e outro é azul”, indicou, confessando ser um adepto portista.
“Quando joga o FC Porto estou a torcer para que ganhe, mas tenho de dizer que a envolvência de jogar em Alvalade é igual à de jogar no Porto. A exigência é máxima e a pressão para ganhar é igual”, acrescentou.
Ao serviço do Sporting, Clayton fez apenas nove jogos pela equipa treinada, na altura, por Fernando Santos.

"Parece que foi o fim do mundo eliminar o Benfica". Nem todas as análises à eliminatória entre o Benfica e o Shakthar Donetsk agradaram a Luís Castro. O treinador da formação ucraniana realçou o valor da sua equipa e explicou, em entrevista ao podcast do site ProScout, qual a estratégia utilizada para defrontar a equipa encarnada na Liga Europa.
"Parece que foi o fim do mundo o Shakhtar eliminar o Benfica. Não, o Shakhtar vinha da Champions, tem qualidade, ainda não perdeu fora na Europa e é uma equipa com valor. Parece que passámos porque o Benfica tinha fragilidades e nós só passámos porque aproveitámos as fragilidades deles. O Benfica fez um golo de penálti, após uma jogada de um contra um com um defesa nosso. Depois fizeram um golo de canto numa falha de marcação nossa. Outro foi um passe de um jogador nosso para o Pizzi. Quer dizer, o Benfica sofreu pelas falhas que cometeu. E teve o mérito extremo de fazer os golos ao Shakhtar. Não foi assim. O Benfica falhou, o Shakhtar falhou e o jogo é feito de erros", começou por dizer Luís Castro.
"Avaliámos o adversário através de análise vídeo e mostrámos aos jogadores quais os espaços que privilegiamos no ataque. Se pudermos atacar por ali, atacamos. E se pudermos fechar o espaço entre o lateral e o central, que é por onde costuma entrar o médio interior do Benfica, então nós fechamos esse espaço. Mas isso é normal. Já tínhamos feito isso ao City, que também gosta de entrar entre o lateral e o central. E depois tentamos explorar as nossas variações rápidas no corredor, entradas entre o lateral e o central, também, é o normal no futebol", acrescentou ainda o treinador português.

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