Carlos Carvalhal entende que o futebol nasceu e vive para e pelos adeptos e espera que seja assim para todo o sempre. E por isso deixa um desafio às entidades que gerem o futebol, não escondendo que fica "triste" por ouvir gente "com grande responsabilidade" dizer que os adeptos nos estádios "são uma chatice".
"Não digam que não são os adeptos que pagam aos jogadores, porque isso é não perceber nada deste jogo", considerou o técnico do conjunto de Vila do Conde, lamentando que "alguns que nunca deram um pontapé numa bola" possam tratar "tão mal o futebol nas televisões e rádios".
Em artigo de opinião nas páginas do jornal 'A Bola', Carvalhal critica ainda a ausência de "um propósito nacional de encher os estádios de público" e lamenta o tipo de condições que muitos adeptos enfrentam em alguns recintos.
O treinador do Rio Ave explica que, mais tarde ou mais cedo, as direções vão acabar por perceber que, se acabar o dinheiro das televisões, "vai ser uma corrida aos adeptos".
Carvalhal destacou também que procura sempre que as suas equipas tenham o ADN da região a que pertencem.
"O jogo é do povo e não o devemos roubar às comunidades", apela Carvalhal, salientando que tentou sempre 'vestir' a pele do adepto quando passou pelo Besiktas, pelo Leixões, pelo Vitória de Setúbal e por todos os outros emblemas que já representou.
Servindo-se do exemplo de uma série sobre o Sunderland, Carvalhal socorre-se da experiência britânica para falar da forma como o futebol tem sido 'capturado' pelo poder económico, dizendo que os clubes têm ter uma ligação com a região e afirmando que acredita que estes "não conseguem sobreviver (nem fazem sentido) sem os adeptos".
Depois de recordar um episódio dos tempos em que treinava em terras britânicas e foi informado já durante o aquecimento que o jogo ia ser atrasado, pois faltavam os adeptos, que estavam retidos no trânsito devido a um acidente, Carlos Carvalhal aproveitou para destacar a importância de jogar para os adeptos e nem tanto para a televisão.
O Valência está interessado em contratar Raul de Tomas na próxima janela de transferências, num negócio que pode beneficiar o Benfica. Em janeiro, os encarnados venderam o avançado ao Espanhol por 20 milhões de euros e entretanto receberam mais 500 mil euros quando o dianteiro chegou aos cinco golos na Liga espanhola. Além disso, as águias ficaram com direito a 20% da mais-valia de uma venda futura.
De Tomas tem uma cláusula de rescisão de 70 M €. Se sair por 25 M €, por exemplo, o Benfica recebe 1 M €.
Lateral pode chegar ao Dragão a preço de saldo. Luís António Da Rocha Júnior, mais conhecido no futebol por Juninho Capixaba, é um lateral-esquerdo brasileiro de 22 anos que representa o Bahia, mas por empréstimo do Grêmio de Porto Alegre, que o cedeu em janeiro pelo período de um ano (prazo pode ser encurtado, se necessário). Tem 1,76 metros, é veloz, conhecido por atacar melhor do que defende, tanto mais que pode fazer posições mais adiantadas.
No Dragão, é bem conhecido, até porque o FC Porto terá lista variada de alternativas a Alex Telles, face à eventual necessidade de o substituir a curto prazo - só tem mais um ano de contrato, não parece disposto a renovar e é por estes dias o jogador portista mais desejado nas grandes ligas e sabe-se como o clube necessita de vender para fazer dinheiro.
Do Brasil chegam, pois, informações (uma vez mais) de que o FC Porto quer Juninho. No entanto, contactos promovidos pelo jornal A Bola permitiram encontrar outras informações. O Grêmio, que detém 60 por cento do passe do futebolista - Bahia, clube que formou o jogador, possui 30 por cento, e o Corinthians, por onde passou em 2018, tem 10 por cento - esperava, antes da pandemia, fazer um negócio superior a cinco milhões de euros pelo esquerdino. O ideal, face à necessidade de dividir valores, €7 milhões, e terá sido desse montante que o FC Porto ouviu falar quando procurou informações sobre o futebolista. Agora, porém, do Brasil chegam relatos de um Grêmio muito diferente, muito mais flexível e que deu conta, recentemente, de dificuldades, face a prejuízos na ordem dos €5 milhões por causa da pandemia.
Juninho Capixaba estará, pois, a preço de saldo, provavelmente com redução de 50 por cento, valor que até pode ser trabalhado pelos azuis e brancos se aceitarem ir ao encontro do chamamento dos brasileiros, pois é agora o Grêmio, sabendo do interesse antigo do FC Porto no jogador, que quer tentar fazer negócio.
Mais dinheiro para o Benfica = Mais melão para a dragartada
ResponderEliminarLindo
Bem que precisam de dinheiro, para terem que cortar salários para o ano como vem na imprensa é porque precisam.
EliminarJá vi essa arrogância nos finais da década de 80, principio da de 90, quando diziam que eram ricos e chamavam falidos aos outros!
EliminarMas depois acabaram com uma Operação Coração na rua, a pedirem para salvarem o boifica que estava falido e devia a toda a gente, tendo-lhe valido na época a antecipação do pagamento do contrato que tinha com a RTP para as transmissões do futebol nos 10 anos seguintes, até 2003.
A esta cambada lampiã, acaba sempre por ser chamada à razão com o desenrolar dos acontecimentos e depois é obrigada a engolir a merda que vomitou. Quem sabe se daqui mais uns meses não estará pior que os que hoje têm dificuldades? É que o orelhas tem gasto à grande e à francesa. Para já tem de pagar cerca de 50 milhões de euros até ao final de Abril, por um empréstimo obrigacionista feito quando as vacas estavam magras.
É verdade amigo dragarto, mas ao menos o Benfica vai pagar, já alguns é chutar para canto empréstimos, fornecedores, treinadores, etc... ah pois, a culpa é do "birus"!!! Lololol!! O Calotebirus.. lololol
Eliminar20:13
Eliminar«para já tem de pagar cerca de 50 milhões de euros até ao final de Abril»
Como o Benfica não é o Sporting vai pagara tempo e horas, porque honra os compromissos assumidos com os investidores...
Mas fico à espera para ver como irá o Porto pagar os 35 milhões de um empréstimo obrigacionista que vence em Junho. Nessa altura vou assistir de bancada... e com muitas pipocas.
O RDT ainda vai ser revendido a um qualquer insolvente Saragoça por 50 M€, tal como o guarda redes Roberto Gago!
ResponderEliminarPRENDAM O LABREGO CRIMINOSO!
E CORRUPTUS UNUM!!!