Antigo árbitro e agora comentador de arbitragem, Jorge Coroado revisita a carreira e admite que nem sempre as coisas lhe correram como previsto durante as partidas que realizou.
Ciente de que o seu "currículo vasto" é "mais do que o admissível", Coroado admite cometeu alguns erros.
"Algumas asneiras cometi", reconhece, justificando-se. "Genericamente, deveram-se a falta de atenção, de concentração ou errada interpretação dos factos".
Frontal na análise que faz à carreira, Jorge Coroado admite até que em algumas ocasiões "levar com pano encharcado na tromba seria pouco".
Em artigo de opinião no jornal O Jogo, o lisboeta admite que outros lances viu analisados vezes sem conta na imprensa mas, aí, já antevia uma "crítica acérrima" sempre que "mexia com interesses instituídos".
Jorge Coroado admite ainda que a arbitragem está diferente nestes dias onde a Federação Portuguesa de Futebol tem em sua posse o Conselho de Arbitragem, embora já no tempo em que este organismo estava englobado na Liga de Clubes os "valores devidos aos árbitros" acabaram por passar "a ser pagos no final de cada mês".
Porém, até então, Jorge Coroado recorda que "a FPF pagava quando o rei fazia anos".
"Voltámos a ser esquecidos pelo poder central". O SC Braga não compreende como é que António Costa reuniu com Benfica, FC Porto e Sporting e não abriu espaço para que o SC Braga se fizesse representar, tanto mais que os minhotos seguem em terceiro lugar na classificação, na frente dos leões.
"Seguimos em terceiro da Liga, fizemos uma época europeia fantástica e, mesmo assim, voltámos a ser esquecidos pelo poder central", lamenta fonte dos bracarenses, em declarações ao jornal O Minho, destacando que o primeiro-ministro deveria ter "mais consideração pelo campeão de inverno em Portugal", em alusão à vitória na Taça da Liga desta temporada.
Em Guimarães, a indignação também reina e o presidente dos vitorianos diz não entender como é que foram chamados apenas alguns representantes de clubes.
"Estamos num momento em que qualquer ruído que possa existir é prejudicial, porque o objetivo é para todos os clubes o retomar das competições", explicou Miguel Pinto Lisboa, em declarações ao jornal O Minho.
O líder do Vitória de Guimarães apela ainda que no futuro uma situação destas não se repita.
"É preciso que situações como esta não ocorram, porque não vem beneficiar a unidade que é necessária para que se consigam atingir os objetivos".
Também vários clubes da II Liga já manifestaram desagrado em consequência desta reunião.
Em Chaves, por exemplo, o líder da SAD entende que se possa fazer um "campeonato só com os três grandes" e, em Santa Maria da Feira, numa altura em que se fala de um eventual fim da II Liga, a SAD fogaceira teme que se tome uma decisão para "poupar".
"No Sporting assinam contratos de cruz e, na hora da verdade, na hora de pagar, não o fazem". Antigo vice-presidente do Sporting, Abílio Fernandes está revoltado com a gestão financeira que a administração de Frederico Varandas tem feito em Alvalade.
"Assinam contratos de cruz e, na hora da verdade, na hora de pagar, não o fazem", critica Abílio Fernandes, lamentando que o Sporting tenha atualmente o elenco diretivo que tem.
"O Sporting não merece ter este tipo de gente à frente do clube", apontou o ex-vice dos leões, em declarações à Renascença, lembrando ainda a dívida ao SC Braga pela compra de Rúben Amorim por um valor histórico em Portugal.
"O Sporting não tem dinheiro para cumprir com os seus compromissos e agora tem de vender rapidamente para cumprir com o SC Braga".
Abílio Fernandes nota "falta de vergonha" na direção de Frederico Varandas.
"Infelizmente, tudo isto é mau demais para ser verdade", confessou o ex-vice do Sporting, temendo que o clube tenha de vender na próxima janela de transferências alguns dos seus ativos para encaixar verbas e assim cumprir obrigações contratualizadas.
“Depois de vencer o FC Porto na Taça, o Benfica voltou a ser grande”. Takis Fyssas, ex-defesa grego que jogou uma temporada e meia ao serviço do Benfica, esteve à conversa com Ricardo Rocha no Instagram do clube encarnado e recordou a final da Taça de Portugal frente ao FC Porto, em 2004.
Para o antigo futebolista de 46 anos, que marcou o primeiro golo da equipa encarnada na vitória por 2-1, a conquista da ‘prova rainha’ mudou o paradigma das águias.
“Depois da conquista da Taça de Portugal, o Benfica voltou a ser grande. Na época seguinte, fomos campeões”, afirmou Fyssas.
Recorde-se que o Benfica entrou a perder na final da Taça de Portugal, através de um golo de Derlei ao minuto 45.
O ex-Benfica, que também foi campeão europeu pela Grécia, revela que a equipa continuava focada e que sentiu que a vitória não iria fugir aos encarnados.
“Começámos a perder, mas senti a equipa muito focada. Quando marquei o golo, não celebrei muito porque sabia que a partir daí o jogo ia ser nosso”, indicou.
Sr primeiro ministro, convocar o quarto classificado da liga e não convocar o terceiro classificado, para uma reunião em que se discutiu o reinicio do campeonato não lembraria a ninguém.
ResponderEliminarTerá sido mais um "conselho" do lagarto que ocupa o lugar de secretário de Estado, um tal Rebelo, cuja preocupação maior parece ser a de fechar o Estádio da Luz?
Tem muita razão o Braga por se sentir prejudicado e reclamar da discriminação do Primeiro Ministro.