Milan pode 'atacar' em Alvalade. Proposta pode chegar aos 20M€; Faz hoje 18 anos que o Sporting festejou o último título de campeão nacional; Plano do regresso do campeonato prevê dez jornadas em mês e meio. Jogos disputados entre 4 a 6 estádios. Conheça todas as datas; Pinto da Costa, Vieira e Varandas juntos hoje em São Bento

O primeiro-ministro, António Costa, recebe hoje, em São Bento, o presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), Fernando Gomes, e também Jorge Nuno Pinto da Costa, Luís Filipe Vieira e Frederico Varandas, presidentes de FC Porto, Benfica e Sporting, respetivamente. Esta reunião, agendada para as 18 horas, tem como objetivo discutir as condições necessárias para o regresso do futebol em ambiente de Covid-19.
Em declarações reproduzidas pela Lusa, fonte do Governo confirmou este encontro entre algumas das principais figuras do futebol português.

“O tema central da reunião é analisar em que termos pode ser efetuada a retoma dos campeonatos profissionais e o levantamento de restrições na área do Desporto. Em análise estará o modo de preparação, em segurança, da fase de regresso gradual à atividade desportiva, a avaliação sobre o reinício dos treinos, das provas e das competições, as respostas às exigências de proteção dos atletas e demais trabalhadores, e, naturalmente, a segurança para o público e adeptos.” Refira-se que, uma hora antes, o primeiro-ministro terá reuniões de trabalho com instituições olímpicas, estando presentes o presidente do Comité Olímpico de Portugal, José Manuel Constantino, assim como os presidentes do Comité Paralímpico de Portugal, José Manuel Lourenço, e da Confederação do Desporto de Portugal, Carlos Cardoso.

Plano do regresso do campeonato prevê dez jornadas em mês e meio. É um esboço e, como tal, está sujeito a alterações. No entanto, o plano da Liga Portugal, a que o jornal Record teve acesso, permite seguir uma linha orientadora e perceber os prazos pensados para o retomar dos treinos e do campeonato.

É esperado que a partir de 4 de maio todos os emblemas profissionais estejam na primeira fase, a de treinos individuais. Posteriormente, seguem-se as sessões de trabalho coletivas, estando a Liga Portugal a projetar essa segunda parte para 18 de maio. Os especialistas têm alertado para a necessidade de uma nova pré-época com quatro semanas de duração, para que os jogadores consigam recuperar os níveis físicos e evitar o risco de lesões. Com base nisso, a entidade que organiza o campeonato português aponta o regresso da competição para o período entre 1 e 6 de junho, cerca de um mês depois do arranque dos treinos.
A partir daí, é uma espécie de corrida para recuperar o tempo de paragem, com jogos a meio da semana e ao fim de semana, para terminar as dez jornadas que faltam. Com este esboço, a principal prova do futebol nacional terminaria nos dias 18 e 19 de julho, cerca de um mês e meio depois de ter sido retomada.
Além do plano para quando se vai jogar, nas últimas horas houve desenvolvimentos sobre onde se vai jogar. O jornal Record apurou que existe a possibilidade de o campeonato ser disputado em de 4 a 6 estádios e não na lógica habitual, de acordo com a sugestão da FPF. Ao invés de concentrar tudo numa só região – o Algarve chegou a ser pensado – e poder colocar todos em risco se surgissem casos positivos de Covid-19, a ideia passa por dividir as jornadas pelos estádios maiores e mais modernos. Luz, Dragão, Alvalade e Braga entram na equação, sendo que Coimbra, pela localização central no país, também pode ser uma hipótese. Mesmo sem público, recintos com maior dimensão permitem o cumprimento do distanciamento social com facilidade; as melhores condições fazem com que possam receber vários jogos num espaço temporal reduzido.
Com o ‘encurtamento’ do país, o objetivo é que os clubes percorram distâncias mais curtas para atenuar o desgaste provocado por jogos a cada 72 horas, o que permitiria, como foi recomendado, viajar no dia do jogo e dispensar os estágios. Exemplo: se o Portimonense, único clube do Algarve na Liga NOS, fizesse os jogos entre Lisboa e Porto, na condição de visitante e visitado, poderia montar um quartel-general num local que lhe permitisse fazer a deslocação mais rápida do que se estivesse em Portimão. No entanto, o plano da Liga enviado ao Governo e Direção-Geral da Saúde contempla 18 estádios e espera por indicações dessas mesmas entidades.
O Santa Clara apresentou uma proposta para disputar todos os seus jogos no continente, com o objetivo de "garantir a saúde dos açorianos e das açorianas", como explicou Rui Cordeiro, presidente do clube, à Lusa. "Temos a certeza de que esta proposta vai ser bem acolhida por todos os açorianos. Queríamos muito jogar em nossa casa, com os nossos adeptos, mas sabemos que não é possível", referiu, antes de falar sobre o estádio para os jogos em ‘casa’. "Ainda não temos nenhum em vista. Este é um cenário que está a ser analisado e debatido com a Liga e que depende de um consenso entre o Santa Clara, a Liga e os demais clubes envolvidos na prova. É a própria Liga que deve aprovar ou não esta medida", rematou.
A FIFA anunciou ontem a proposta feita ao Internation Football Association Board (IFAB) para permitir cinco substituições por jogo. O objetivo é ajudar as equipas no regresso à competição, pela paragem prolongada devido ao coronavírus e pela elevada carga do calendário, como Record, aliás, revela que está para suceder em Portugal.
Segundo a proposta do organismo presidido por Gianni Infantino, mantém-se um máximo de três alterações durante os jogos, mas ao intervalo os treinadores poderão realizar mais duas trocas. A proposta está sujeita à aprovação do IFAB, o organismo que tem a tutela sobre a leis de jogo. E caso seja aprovada, as próprias ligas e federações decidem a implementação da nova - e previsivelmente temporária - regra. A medida pode afetar, também, a próxima temporada e o Euro’2021. "A segurança dos jogadores é uma das prioridades da FIFA. A elevada carga de jogos pode aumentar o risco de lesão", disse um porta-voz do organismo.
Em Portugal, a Liga de Clubes está a avaliar a implementação da medida e aguarda pelo IFAB. O plano de regresso progressivo à competição até poderá sofrer ajustes, pois foi baseado na possibilidade de realização das habituais três substituições.

Faz hoje 18 anos que o Sporting festejou o último título de campeão nacional. O discreto Pedro Barbosa, de microfone em riste, a cantar, na varanda dos Paços do Concelho de Lisboa, a plenos pulmões, o mítico ‘Só eu sei porque não fico em casa’ aconteceu há precisamente 18 anos, na noite de 28 de abril de 2002. Esta é, por isso, a data que assinala o maior jejum de títulos do Sporting, no que ao Campeonato Nacional diz respeito. O então capitão dos leões, hoje comentador televisivo, estaria longe de imaginar, perante uma Praça do Município completamente lotada de adeptos sportinguistas, que aquele seria o último título até… 2020. O Sporting vivia uma fase de grande confiança, conquistara dois campeonatos em apenas três anos e a profecia de José Roquette, na cerimónia de criação da primeira sociedade anónima desportiva em Portugal, parecia estar a ser cumprida. “O Sporting vai ser três vezes campeão a cada cinco anos”, enunciara o neto do fundador, que já entregara a presidência a António Dias da Cunha, depois de tê-la recebido de Pedro Santana Lopes. Nessa mesma varanda estavam futebolistas de grande qualidade, que poucos ousarão hoje questionar… Mário Jardel, João Vieira Pinto, Sá Pinto, Marius Niculae, Rui Bento, Paulo Bento, Hugo Viana, Rui Jorge, André Cruz, Phil Babb, Beto ou Quaresma, só para referir os que mais se destacaram nessa temporada 2001/02. Laszlo Bölöni, o último treinador a sagrar-se campeão pelos leões, também lá estava, tentando absorver as emoções de uma noite a verde e branco que Lisboa não voltou a viver. Desde 28 de abril de 2002, o Sporting esteve numa final europeia (Taça UEFA, 2004/05), ganhou cinco Taças de Portugal, duas Taças da Liga e quatro Supertaças, mas não mais voltou a levantar o troféu mais desejado.

Nestes 18 anos em que o Sporting esteve afastado da consagração, FC Porto alinhou dez triunfos e o Benfica celebrou por sete vezes. Resta saber qual dos dois (ou se algum...) vai erguer o troféu nesta temporada 2019/20. Nesta travessia do deserto, os leões estiveram três vezes perto de contrariar o destino. Em 2004/05, com José Peseiro, seguiam na liderança, perderam o dérbi da penúltima jornada, na Luz, e acabaram em terceiro lugar, a quatro pontos do campeão, Benfica; em 2006/07, com Paulo Bento, chegaram ao fim a apenas um ponto do campeão, FC Porto; e, em 2015/16, na primeira época sob o comando de Jorge Jesus, alcançaram a maior pontuação de sempre (86 pontos) e, ainda assim, perderam o título para o Benfica, de Rui Vitória (88).

O AC Milan está no mercado à procura de um guarda-redes e o eleito pode ser Luís Maximiano, segundo avança o jornal A Bola. O jovem guardião do Sporting é visto em Milão como um bom substituto para Donnarumma.

Ao que tudo indica, os responsáveis do clube italiano já deram os primeiros passos para aferir junto do Sporting a disponibilidade em vender Max e até já são conhecidos alguns valores.

Com contrato até 2023, Max é visto em Alvalade como um dos maiores talentos que saiu da Academia e acredita-se que poderá ser ele o dono das redes leoninas nos próximos anos. Algo que vai obrigar o AC Milan a, certamente, desembolsar alguns milhões.

De acordo com a mesma fonte, o negócio entre o Sporting e o AC Milan pode chegar mesmo aos 20 milhões de euros.