16 março 2020

Um reforço a chegar a Alvalade e vários processos a analisar; Avançado do Benfica teme ser prejudicado com o fim do campeonato; "Idiotas". Jogadores ingleses arrasados

Numa altura em que a Premier League, à semelhança do que ocorre com quase todos os campeonatos da Europa, está suspensa, os jogadores têm ordens para se manterem por casa, em isolamento, de forma a combater a propagação do novo coronavírus.
No entanto, e pelo que nos conta o diário Star Sport, nem todos os futebolistas estão a seguir as indicações à risca. O jornal denuncia o caso de Mason Mount, do Chelsea, e Declan Rice, do West Ham, que se encontraram pessoalmente no último domingo.
Vale lembrar que o plantel dos blues regista já um caso positivo para a Covid-19, o de Callum Hudson-Odoi, o que levou o clube a ordenar o isolamento dos seus atletas.
Talvez por isso, na sua capa desta segunda-feira, o Star Sport apelida Mount e Rice de "idiotas", num caso que está a causar muita indignação em Inglaterra.

Um reforço a chegar a Alvalade e vários processos a analisar. A situação de Palhinha (segundo o Record não quer regressar aos leões) é mais uma que terá de ser analisada por Rúben Amorim e os responsáveis leoninos com vista à próxima época. Doumbia está no mercado, mas há outros jogadores cuja situação se mantém indefinida. O desejo do técnico passava por fazer uma observação atenta destes futebolistas nos próximos meses, mas a suspensão dos treinos e competições pode travar este propósito.
Neste âmbito, Battaglia tem lugar assegurado, mas a SAD pretende oferecer mais uma alternativa válida. A ideia dos responsáveis leoninos passa por fazer atacar o mercado de uma forma cirúrgica, no qual, entre outros, deverá ser contratado um médio-defensivo, apostando também nos jovens oriundos da formação.
É justamente esta metodologia de trabalho que vai obrigar a equipa técnica a analisar cautelosamente casos como os de Miguel Luís e até Rodrigo Fernandes, que chegou a ser utilizado por Silas. Já Rúben Amorim terá de decidir se será melhor ter estes futebolistas no plantel principal ou, por outro lado, se serão cedidos para poderem jogar com regularidade. De resto, esta possibilidade já foi equacionada para Miguel Luís no mercado de inverno, mas o Sporting acabou por não aceitar as ofertas que chegaram a Alvalade visando um empréstimo.
Como é natural, o técnico contava observar estes jogadores nos treinos e nos jogos da Liga Revelação até ao final da temporada, mas as medidas tomadas para impedir a propagação da Covid-19 vêm dificultar este objetivo. Caso venha a registar-se o pior cenário e a competição venha mesmo a terminar na presente temporada, é provável que as decisões só sejam tomadas durante a pré-época. Certo é que, apesar de as restrições estarem a dificultar toda a tarefa da equipa técnica leonina, há certos processos que podem continuar a ser analisados. Daniel Bragança já sabe que tem lugar garantido no plantel em 2020/21, mas há outros casos como Ivanildo e Leonardo Ruiz que alimentam este sonho. Nas próximas horas a Federação Portuguesa de Futebol e a Liga tomarão decisões, e só então os leões definirão uma estratégia.

Dyego Sousa sabe que pode ser prejudicado com o fim do campeonato. O luso-brasileiro, de 30 anos, está emprestado pelo Shenzhen FC, da China, até final de dezembro, e a suspensão de todas as provas acarreta, desde logo, que tenha menos tempo para mostrar serviço a Bruno Lage. E isso, efetivamente, poderá pesar numa futura decisão. Segundo o Record apurou, a equipa técnica do Benfica encontrava-se satisfeita com o rendimento de Dyego, consciente de que, nesta altura, o jogador estava a caminhar para a sua condição física ideal, após ter sido integrado no plantel numa altura em que fazia pré-época. A liga chinesa tinha início marcado para meados de fevereiro e, por isso, o jogador não estava no mesmo plano competitivo da restante equipa, que começou a trabalhar em julho. Agora, está evidentemente suspensa.
Ora, independentemente da evolução da situação, a verdade é que o internacional português só tem contrato com o Benfica até dezembro e uma futura decisão relativamente à permanência para lá disso terá incidência no rendimento, no treino e no jogo. Lage foi o primeiro a elencar as duas premissas e é certo que, na hora de decidir a composição do plantel da próxima época, terá em consciência aquilo que Dyego deu à equipa. O problema é que a amostra acaba por ser curta, pois o camisola 20 fez, até agora, seis jogos pelo Benfica e não marcou qualquer golo. No total, somou 148 minutos com a camisola encarnada e apenas um jogo como titular, frente ao Shakhtar, na Luz, para a Liga Europa. Depois, ainda que a decisão da equipa técnica seja favorável, resta saber se o Shenzhen estará disponível para negociar o passe do avançado, que contratou ao Sp. Braga por cerca de 5 milhões de euros, em julho de 2019. Uma coisa é certa, tudo dependerá da evolução da situação, ou seja, do recomeço ou não das provas, e depois do rendimento de Dyego Sousa, que tinha inclusivamente ultrapassado Haris Seferovic na hierarquia, beneficiando da lesão do suíço. 

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