A UEFA estendeu o prazo de 31 de março em mais um mês para que os clubes que participam ou se tenham candidatado a participar nas competições europeias provem que não têm dívidas pendentes de impostos ou de taxas das transferências e que cumprem todas as regras obrigatórias. Este mecanismo de fair-play financeiro ganha, para já, um mês extra, de forma a que os clubes se possam reorganizar e tenham tempo e meios suficientes para fazer face às quebras acentuadas que se preveem nas receitas, entre as perdas de bilheteira, direitos televisivos, patrocínios e até outros ganhos indiretos.
Mas há questões maiores e prazos mais alargados que os clubes também poderão ter dificuldades em cumprir. E esta determinação do organismo que tutela o futebol europeu abre portas para se pensar em mais adiamentos futuros. O FC Porto está em regime de fairplay financeiro e preparava-se para, a 30 de junho, fechar contas e poder sair da supervisão da UEFA, ao cabo de três anos com alguns constrangimentos. Nesta altura abrem-se uma série de dúvidas para as quais não há respostas. Tudo depende, em primeira instância, dos calendários competitivos.
Se a pandemia de Covid-19 deixar de ensombrar a Europa e os campeonatos puderem regressar em junho, então a UEFA deve mesmo avançar para o adiamento do fecho de contas. E isto porque seria impossível a vários clubes, como o FC Porto, usarem esse período para a transferência de alguns dos seusativos. Em 2017, por exemplo, os dragões venderam André Silva ao AC Milan até 30 de junho e Rúben Neves ao Wolverhampton logo a seguir para cumprirem as suas obrigações. Se agora estiverem a disputar o título, naturalmente não o poderão fazer.
Mas as questões vão muito além desta hipótese e serão discutidas pela UEFA provavelmente quando houver mais definições a propósito dos calendários. Porque até há a possibilidade de o campeonato voltar mais cedo (difícil) ou de de as provas nunca se chegarem a concluir. E daí podem decorrer prejuízos financeiros mais graves para os clubes. A sensibilidade da UEFA será determinante nesta matéria. A decisão revelada ontem, sobre este ponto de controlo intermédio, que para o FC Porto não representaria qualquer problema, indicia que outros prazos podem, então, ser revistos.
Nesta matéria, a SAD portista acredita que é prematuro tecer qualquer consideração, tendo em conta que o Covid19 trouxe mais dúvidas do que certezas. O assunto tem sido debatido um pouco por toda a Europa. Em Itália, por exemplo, há quem duvide da forma como a Série A se pode levantar após tamanha crise e a Imprensa acredita em mecanismos fortes de apoio por parte do organismo liderado pelo esloveno (e vizinho) Aleksander Ceferin. Em Inglaterra, o assunto também foi ontem debatido, até porque recentemente o Manchester City foi vítima desse controlo e pode ficar impedido de disputar as competições europeias durante dois anos.
De uma forma ou outra, com ou sem adiamento do prazo, o FC Porto sabe que tem de vender acima dos 100 milhões de euros. Mas está relativamente tranquilo, como Fernando Gomes chegou a anunciar. Há vários ativos de valor no plantel, com Alex Telles à cabeça, pelos desempenhos extraordinários nos últimos meses. Mas também há jovens da formação que têm sido assediados à boleia das boas prestações, essencialmente em 2018/19, época em que os Sub-19 conquistaram a Youth League. E, acima de tudo, porque a SAD transita com uma almofada financeira de 22 milhões de euros, conseguida por ter superado largamente o resultado financeiro obrigatório em 2018/19.
No primeiro semestre de 2019/20, o prejuízo foi de quase 52 milhões de euros, muito inflacionado pelo investimento feito na equipa principal, depois das saídas de Felipe, Militão, Herrera ou Brahimi. O segundo semestre será muito melhor e obrigatoriamente positivo. Além de Telles, há jogadores como Soares, Marega ou Danilo que têm sido associados a vários clubes ao longo dos últimos meses.
Sporting pondera acabar com o Voleibol. A notícia de que a Federação Portuguesa de Voleibol (FPV) manteve a suspensão dos campeonatos nacionais até dia 31 de agosto, devido ao coronavírus, caiu mal em Alvalade, ao ponto de o histórico emblema admitir não participar na próxima temporada de voleibol masculino. De acordo com fonte leonina contactada pelo jornal Record, o facto de a FPV ter decidido esta medida drástica sem consultar as equipas, e neste caso o Sporting, provocou insatisfação no clube, que se sente “desrespeitado”. “Para nós foi uma decisão completamente precipitada. Nós não sabemos o que vai acontecer, todas as federações estão a aguardar para perceber se as coisas melhoram, e a FPV decide empurrar o campeonato para setembro. Ou seja, na próxima época desportiva jogam-se duas competições. Na nossa perspetiva não faz sentido nenhum. Fazemos um grande investimento e equacionamos seriamente a nossa continuidade no voleibol masculino perante tudo isto”, referiu fonte verde e branca.
“Esta situação cria vários problemas, porque temos jogadores com contratos, com casas. Vamos colocar o cenário de que na última semana de abril há condições de recomeçar os campeonatos. O de voleibol já não pode recomeçar, porque já mandaram toda a gente embora”, critica a fonte: “Todas as federações estão a tentar perceber se acabam os campeonatos. A solução mais sensata seria a FPV perguntar aos clubes o que acham. E aí, a nossa proposta seria para aguardar. O regulamento da modalidade diz que as competições têm de terminar até 15 de maio e haveria formas de encurtar o calendário, como diminuir os jogos do playoff.”
A nível internacional, o Sporting está nas ‘meias’ da Challenge: “As provas europeias podem recomeçar a meio de maio, mas aí já não temos jogadores, porque a FPV acabou com a nossa época e os jogadores já foram embora”, concluiu a fonte leonina.
O Benfica está a analisar o regresso de Krovinovic em 2020/21. Segundo o Record, a estrutura encarnada debateu o tema internamente e o cenário aponta, à partida, para a integração do croata no plantel da próxima época. O médio, de 24 anos, foi emprestado ao West Bromwich Albion, sem cláusula de opção de compra, mas o clube pretende-o em definitivo. Ora, Krovinovic encontra-se bastante satisfeito em Inglaterra e a possibilidade de alinhar na Premier League – caso o West Brom consiga subir de divisão – é sedutora, mas a verdade é que tem contrato com o clube da Luz até 2022 e, perante a vontade da estrutura em avaliá-lo, poderá voltar ao Benfica para ter uma nova oportunidade. O processo será ultimado tendo em conta todas estas condicionantes, sem esquecer que a vontade de Krovi será sempre uma variável muito importante na equação. Certo é que o jogador croata, contratado ao Rio Ave em 2017/18 por 3,5 milhões de euros, foi sempre acompanhado pelos encarnados e a sua performance em Inglaterra – soma 34 jogos e dois golos marcados – acabou por ser do agrado de Bruno Lage e restante equipa técnica, que agora equacionam ver o jogador com mais pormenor durante a pré-época. Se agradar – e não chegar à SAD uma proposta que satisfaça as exigências – muito dificilmente o médio não terá uma nova hipótese de mostrar o seu futebol a Lage, com quem teve poucos minutos de jogo a temporada passada.
Com se sabe, Krovinovic é um jogador que pode atuar em várias posições do meio-campo, mas no atual esquema do Benfica, ou seja, o 4x4x2, seria solução na posição 8, onde foram utilizados com mais insistência Gabriel, Taarabt e até Samaris A equipa técnica ficaria assim com mais uma solução para essa zona do terreno e, por outro lado, a SAD não seria obrigada a realizar qualquer esforço parar reforçar uma zona que, efetivamente, se encontra carenciada, ainda para mais agora que o brasileiro tem um problema ocular e ainda se encontra a recuperar.
Até ao início de 2020/21, e uma vez que as provas em Portugal – e um pouco por todo o Mundo – estão suspensas, Bruno Lage e a equipa técnica vão aproveitar para analisar o rendimento dos jogadores cedidos, mas não só. Há algum tempo que a próxima época está a ser pensada e daqui em diante podem ser tomadas outras decisões.
Rafael Leão surpreso com a decisão do TAD. A decisão do Tribunal Arbitral do Desporto (TAD) em condenar Rafael Leão a indemnizar o Sporting em 16,5 milhões de euros deixou-o surpreendido e... bastante preocupado. O acórdão está a ser agora estudado pela defesa que, após a análise, deverá requerer a anulação do mesmo pois os tribunais arbitrais não admitem recursos, só anulações por motivos formais. Contactado pelo Record, o advogado do agora jogador do Milan, Fernando Veiga Gomes, partilhou a sua surpresa pela decisão tomada pelo painel de árbitros do TAD, formado por José Ferreira, José Ricardo Gonçalves e Nuno Albuquerque. “Ficou provado que houve assédio moral – o Sporting até foi condenado a pagar 40 mil euros – e também violação do direito à segurança, mas depois decidiram que o comportamento do jogador fez pensar que seria possível manter uma relação laboral”, assinala o advogado, que refuta de forma liminar esta possibilidade: “O que aconteceu é que o Sporting é que foi ter com o jogador, nunca o contrário.” O causídico ainda estranha o valor da indemnização, não conseguindo entender como é que o perito da TAD chegou a este valor. “Baixou o valor da cláusula do Rafael, que estava nos 45 milhões de euros, para os 16,5 milhões, mas este valor não se justifica. Ele ganhava cinco mil euros por mês. Normalmente a indemnização é calculada por valores entre os 2% ou 3% da cláusula e, no máximo, poderia chegar aos 3 milhões. Ele pode nem ganhar 16 milhões de euros ao longo de toda a carreira”, alega Fernando Veiga Gomes, que está a rever cautelosamente o documento antes de dar o próximo passo.
Segundo o diário, o atacante, de 20 anos, está muito apreensivo com a decisão, e não coloca de parte a hipótese de tentar chegar a um acordo com a SAD leonina. Representado pelo empresário Jorge Mendes, o internacional sub-21 português está agora a analisar todos os cenários que tem à sua disposição pois não tem meios para pagar a indemnização imposta de TAD por ter rescindo sem justa causa. “É uma boa notícia mas também não vou esconder que tínhamos pedido a cláusula de rescisão”, disse ao jornal o vice-presidente dos leões, Francisco Salgado Zenha.
O facto de o FC Porto não ter entrado na Champions teve influência óbvia nas contas apresentadas recentemente [ndr: o primeiro semestre fechou com um prejuízo de 51,8 milhões de euros], mas a razão é bem mais profunda. Nessa conformidade, o clube está obrigado a realizar vendas avultadas», perspetiva Angelino Ferreira, igualmente conhecedor da obrigatoriedade de os portistas terem que garantir 100 milhões de euros ou mais em mais valias com a venda de passes de jogadores.
ResponderEliminar«Mas crucial mesmo será o FC Porto sagrar-se campeão nacional, pois isso ajudaria os cofres da SAD sobremaneira, com a entrada de uma receita garantida na ordem dos 60 milhões de euros», sustenta.
..:”” O FONTANELAS PENSA O MESMO
paga e nao bufa! que peça dinheiro a quem o levou a rescindir burro do cralho
ResponderEliminarEstes lagartos são loucos.
EliminarPaga como se não tiver o dinheiro para pagar, nem ganhar aquela verba até ao fim da vida?...
Razão tinha aquele treinador que se recusou a ir para o Sporting, porque não treinava um clube de malucos.
Rafael Leão ganhava 5 mil euros/mês, o que dá 70 mil/ano, considerando as férias e o Natal.
EliminarMesmo que considerássemos que ganhou esse ordenado desde que nasceu, teria ganho 1,4 milhões de euros, sem contar com despesas de qualquer tipo.
Acha agora o TAD que o jogador tem capacidade para pagar 16,5 milhões de indemnização?
O Rafael Leão vai de ter trabalhar até ao fim de vida como escravo e não vai conseguir pagar ao Sporting...
Paga e nao bufa! ahahahahahah
Eliminarsi fudeuo cafaigesti viado
Pede ao Mendes!
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