11 março 2020

Inter prepara novo 'ataque' em Alvalade; Benfica quer 'superequipa' e tem 5 novos alvos na mira. Conheça os mercados que estão a ser explorados; Pedrinho blindado por 120 milhões; Santos de Jesualdo volta a vencer na Libertadores

O Santos continua 100% vitorioso na Taça Libertadores, depois de, na noite desta terça-feira, ter batido o Delfín, do Equador, por 1-0, em encontro relativo à segunda jornada do grupo G da competição.
O único golo da partida foi apontado ainda na primeira parte, à passagem dos 30 minutos de jogo, e foi da autoria de Lucas Veríssimo. Na sequência de um livre indireto cobrado por Carlos Sánchez, o defesa brasileiro saltou mais alto que a concorrência para de, cabeça, atirar a contar e assegurar o triunfo do Peixe.
Fruto deste resultado, o Santos, orientado pelo treinador português Jesualdo Ferreira, tem agora seis pontos na fase de grupos desta Libertadores, liderando, assim, de forma isolada o grupo G desta prova - o clube brasileiro já havia batido o Defensa y Justicia, na ronda inaugural, por 2-1.
O Delfín, por seu lado, mantém-se com apenas um ponto conquistado, resultado do empate (1-1) alcançado diante do Olimpia, na primeira jornada.

Mão-cheia de reforços para 2020/21. A preparação da próxima temporada já está em curso no seio do clube da Luz e e até já estão identificadas as posições a reforçar: Um lateral-direito, um lateral-esquerdo, um central, um médio de transição e um segundo-avançado. Estes são os alvos que os responsáveis benfiquistas pretendem oferecer a Bruno Lage na próxima época, tendo em vista a construção de uma equipa com mais argumentos, garante o Record.
Depois de terem sido discutidas a nível interno quais as necessidades da equipa, a direção do Benfica já deu indicações para o departamento de scouting intensificar a prospeção no mercado sul-americano, nomeadamente no Uruguai e na Argentina, ainda que o futebol europeu continue a ser o preferencial para os encarnados. É aí que as equipas de prospeção estão a trabalhar mais afincadamente, ainda que não haja mercados fechados para os responsáveis dos encarnados.
Luís Filipe Vieira mantém o desejo de construir uma ‘superequipa’, a qual, além de dar garantias de poder vir a garantir os títulos internos e dominar o futebol português, também possa deixar uma boa imagem nas provas europeias, ao contrário do que se verificou ainda esta temporada. Para tal, os responsáveis benfiquistas sentem que será necessário investir e encontrar soluções fora do Seixal, pois, mesmos alguns dos jogadores recentemente promovidos à equipa principal – como são os casos de Tomás Tavares e Nuno Tavares – ainda não dão totais garantias a Bruno Lage.

Pedrinho blindado por 120 milhões. Pedrinho é o primeiro reforço do novo Benfica, versão 2020/21. O atacante brasileiro contratado ao Corinthians a troco de 20 milhões de euros cumpriu na segunda-feira os habituais exames médicos, ontem assinou contrato e ficou com a cláusula de rescisão mais alta do plantel: 120 milhões de euros. Este é o mesmo valor que blinda também Florentino e Gedson Fernandes (atualmente emprestado ao Tottenham). A oficialização do negócio pelos dois clubes pode ocorrer ainda hoje.
O jogador, que terá vínculo até junho de 2025, regressa hoje ao Brasil, onde voltará a competir pelo Corinthians. As águias acertaram, durante as negociações pelo jogador, que uma das condições para garantir já Pedrinho seria que o camisola 10 do Timão ficasse no clube de origem até ao final do campeonato paulista, agendado para 26 de abril. Depois disso, Pedrinho viajará para Portugal de forma a integrar-se no novo clube e num novo habitat, pronto a começar a pré-época de 2020/21, que arrancará entre os últimos dias de junho e os primeiros de julho.
Pedrinho tem tido uma época atípica ao serviço do clube de São Paulo, em que apenas conta quatro presenças, sendo que nenhuma delas contemplou os 90 minutos em campo. Além disso, é ainda o principal ‘réu’ da eliminação do Corinthians da Libertadores, tendo sido expulso no jogo da 2ª mão, com o Guaraní. Já no pré-olímpico participou em cinco dos seis jogos do Brasil, que garantiu o apuramento para Tóquio’2020.

O Inter de Milão mantém Marcos Acuña debaixo de olho e pretende avançar pelo internacional argentino no próximo defeso. O interesse não é novo porém o mesmo não se concretizou numa transferência, porque os dirigentes leoninos declinaram a possibilidade de uma cedência com opção de compra no passado mês de janeiro, quando o emblema transalpino procurava uma solução capaz de preencher e percorrer todo o corredor esquerdo, escreve o jornal O Jogo.
Então, o emblema nerazzurri avançou com um milhão de euros pela cedência e colocou uma opção de compra de 10 milhões de euros, a qual foi prontamente recusada, pois os dirigentes leoninos pretendiam outras garantias e nem a opção de compra obrigatória chegou para que a SAD aceitasse. O elenco diretivo de Frederico Varandas apontou sempre para um valor entre os 15 e 20 milhões de euros, até porque anteriormente, há pouco mais de um ano, o Zenit viu recusada uma oferta de 16 milhões de euros, acrescidos de mais quatro por objetivos. Agora, o Inter de Milão – que em janeiro remediou-se com o internacional inglês de 34 anos Ashley Young, proveniente do Manchester United – tem vindo a acompanhar os jogos de Marcos Acuña e conta apresentar-se em Alvalade com outros argumentos capazes de viabilizar o negócio do camisola 9 dos leões.
Este, recorde-se, há muito que tem em cima da mesa uma proposta para melhorar o vencimento, colocando-o na ordem dos 1,4 milhões de euros livres de impostos por temporada, sem alterar outros pressupostos – caso da duração do contrato, que expira em julho de 2023, e da cláusula de rescisão fixada nos 60 milhões de euros –, mas entre os dirigentes leoninos a convicção é que tal alteração não será impeditiva de uma transferência, à semelhança do que aconteceu com Bruno Fernandes.

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