27 março 2020

Benfica em negociações avançadas por médio; Sporting quer 60M€ por Plata em três anos; Benfica quer renovar Vinícius e aumentar a sua cláusula para 120M€

Ordem para renovar. Benfica e Carlos Vinícius vão avançar com a revisão contratual assim que a pandemia mundial permita que as atividades sejam retomadas com normalidade. O acordo deverá passar pelo aumento do salário do goleador, acompanhado da subida da cláusula de rescisão, dos 100 para os 120 milhões de euros, o patamar mais alto do plantel. A duração do vínculo, que atualmente se prolonga até 2024, também poderá ser ampliada, neste caso por mais um ano, garante o Record.
Luís Filipe Vieira e o representante do avançado brasileiro, Jorge Mendes, começaram a discutir esta renovação há muito – longe de se imaginar que os campeonatos seriam suspensos – e quando começaram a surgir as primeiras notícias do interesse de clubes como o campeão europeu e mundial Liverpool.
As duas partes aproximaram-se, até porque o melhor marcador do campeonato aufere um salário de um milhão de euros por ano ao serviço dos encarnados, havendo margem, ainda que ligeira, para aumento. O processo está indefinidamente suspenso, mas mesmo em cenário de crise e de retração dos endinheirados clubes europeus, o presidente dos encarnados não deu, até à data, qualquer indicação para travar processos de renovação. Tudo se mantém como no ponto em que estava antes de cada um ir para a sua casa.

Benfica avança para Leonardo Fernández. Segundo escreve o jornal A Bola, o Benfica está em negociações avançadas pelo médio uruguaio, de 21 anos, que joga no Deportivo Toluca, do México, por empréstimo do Tigres.
Trata-se de um médio-centro canhoto, forte nas bolas paradas, e com grande margem de progressão. Esta época leva 8 golos marcados e 3 assistências após 11 jogos realizados.
O site especializado em mercado, Transfermarkt, avalia o jovem uruguaio em 1 milhão de euros, mas, segundo o jornal A Bola, o acordo estará a ser negociado por 14 milhões de euros.

Sporting quer 60M€ por Plata em três anos. Gonzalo Plata tem vindo a dar passos seguros no sentido da sua afirmação em Alvalade, sendo um dos jovens valores do Sporting a quem é apontado um futuro… de ouro. Por esse motivo, e apesar de ter somente 19 anos, a SAD já traçou um plano de médio prazo para o equatoriano: potenciá-lo ao longo das próximas épocas, ao mesmo tempo resistindo ao assédio do mercado de transferências, para mais tarde garantir um encaixe histórico. Com efeito, segundo o jornal Record, tanto os leões como a nova agência que representa Plata, a Wasserman, acreditam que o extremo pode, num prazo máximo de três temporadas, valer os 60 milhões de euros da sua cláusula de rescisão, e realizar o sonho de jogar na Premier League, um objetivo que o atacante já confidenciou ao seu círculo próximo.
Aliás, foi também com esse projeto em mente que o próprio Plata optou por mudar de representantes. Plata era agenciado pela Fútbol División, empresa sediada em Espanha que o acompanhava desde que começou a dar nas vistas no Independiente del Valle, mas em finais de janeiro reforçou a carteira de clientes da já referida Wasserman, que detém grande influência no... mercado inglês, justamente. A_ideia é começar a abrir as portas.
O plano para Plata tem em vista os próximos anos, mas no que diz respeito ao presente o projeto é bem diferente. Não só o Sporting rejeita negociá-lo já na próxima janela de transferências, como o objetivo imediato passa pela compra do remanescente do seu passe, ainda na posse do Independiente del Valle, clube que o formou. Há pouco mais de um ano, o Sporting ‘apenas’ teve de despender 1,075 milhões de euros por 50% do seu passe, depois de Plata ter entrado decididamente no radar de José Guilherme Chieira, elemento que reforçou o departamento de scouting e que, na altura, observava jovens talentos no Campeonato Sul-Americano de sub-20, no Chile.
Em 2018/19, o internacional equatoriano só jogou pelos sub-23, mas esta época ganhou o seu espaço na equipa principal, nomeadamente às ordens de Silas. Por isso, os leões vão tentar caçar a segunda metade dos seus direitos económicos. Uma operação que deverá obrigar a um maior esforço financeiro, dada a maior valorização de que foi alvo no Sporting e no Equador, escreve o diário.

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