FC Porto recorre para o Constitucional no caso do juiz do Benfica; Benfica sem acordo à vista por guarda-redes; Alvo do Benfica com novo pretendente; "A única vez em que senti medo foi na final de Lisboa"

Dani Carvajal concedeu uma extensa entrevista à edição de fevereiro da revista espanhola GQ, na qual revelou que sentiu "medo" durante a final da Liga dos Campeões de 2014, disputada no estádio da Luz, diante do Atlético de Madrid.

Os merengues, recorde-se, estiveram em desvantagem até aos 90+6 minutos, quando um golo de Sergio Ramos atirou o jogo para o prolongamento, onde os tentos de Gareth Bale, Marcelo e Cristiano Ronaldo acabariam por selar a vitória.

"Penso que a única vez que tive algo relacionado com medo ou pudor foi na final de Lisboa, quando via que o jogo nos escapava das mãos, que passava o tempo sem que déssemos conta e via que o maior rival da cidade ia vencer", recordou.

"Penso que essa foi a única vez em que senti medo ou um pouco de tumor num relvado", acrescentou o internacional espanhol.

Na mesma entrevista, Dani Carvajal avisou que "nem toda a gente está preparada para suportar" a pressão decorrente de jogar no Real Madrid: "Fazes um passe errado e ouves o murmúrio das pessoas. Já sabemos como é o Bernabéu, é exigente e complicado".

O Atlético de Madrid entrou na corrida pelo médio Bruno Guimarães. A informação está a ser avançada por As e L’Equipe.

O Athletico Paranaense pede 30 milhões, mas admite negociar por 25 milhões de euros. O Benfica chegou a oficializar uma proposta, mas não passou dos 20 milhões.

Os colchoneros têm opção de compra pelo internacional sub-23 do Brasil e, por isso, estão obrigados a cobrir a proposta dos franceses do Lyon.

Tendo isso acontecido, será Bruno Guimarães a decidir qual o clube que vai representar.

Helton Leite e Benfica sem acordo à vista. A contratação de um guarda-redes durante a atual janela de transferências está nos planos dos responsáveis encarnados e Helton Leite, do Boavista, voltou a estar em cima da mesa, como havia estado no arranque da temporada, numa altura em que apenas as dúvidas em torno do prazo de recuperação de uma lesão grave levaram a que o negócio tenha caído.

Agora foi reativado, mas a vinda do brasileiro de 29 anos carece ainda de acordo com os axadrezados. Aliás, segundo fonte benfiquista, os dirigentes do emblema do Bessa não têm nos seus planos a venda do guardião nesta fase da época, logo agora que recuperou a titularidade após um período como suplente de Bracali e outro prolongado de baixa clínica.

Deste modo, não está excluído que o Benfica se vire para outros alvos para contratar um guardião que aumente a concorrência sobre Vlachodimos e permita o empréstimo de Zlobin ou Svilar.

A defesa do FC Porto vai recorrer para o Tribunal Constitucional da decisão de manter o juiz que pediu para ser afastado do caso dos e-mails, por ser um "apaixonado adepto" benfiquista. O presidente do Tribunal da Relação do Porto manteve o juiz Eduardo Rodrigues Pires como relator dos recursos da ação cível que opõe o Benfica ao FC Porto, no caso da divulgação dos emails dos encarnados. Nuno Ataíde das Neves entendeu que o facto de o magistrado ser adepto e sócio há dezenas de anos, bem como acionista do clube da Luz, em nada interfere com a sua isenção e imparcialidade enquanto juiz.
A defesa portista já anunciou que vai recorrer para o Tribunal Constitucional, invocando que a interpretação da norma de escusa no sentido de que não há suspeição do juiz que é sócio ou acionista das partes de um processo viola o princípio da imparcialidade.
O responsável máximo do Tribunal da Relação do Porto entendeu que, "apesar daquelas circunstâncias objetivas, resultantes de o Juiz ser adepto do clube há dezenas de anos, o juiz frequenta o estádio com total anonimato, não conhece pessoalmente qualquer representante dos órgãos societários ou desportivos do clube, assim como nenhuma destas pessoas o conhece, inexistindo qualquer proximidade ou vínculo de natureza pessoal, seja de amizade ou de inimizade, que possa afetar minimamente a sua isenção e imparcialidade".
Frisando que Eduardo Rodrigues Pires é um "um cidadão desconhecido do clube, relacionando-se com este apenas pela mera circunstância de ser sócio já veterano e ter decidido adquirir lugar cativo para assistir aos jogos, como qualquer outro sócio pode fazer", e mesmo "sendo um fervoroso adepto", Ataíde das Neves entende que o juiz "não reúne condições subjetivas para que seja dispensado da intervenção no processo, já que tal não o perturba, nem confere qualquer estado de perplexidade ou desconforto".