Bruno Lage já parece ter feito as escolhas no que às dispensas diz respeito. Na reabertura do mercado de transferências, a partir do dia 1 de janeiro, Fejsa, Zivkovic e Conti têm indicações para procurarem novo clube.
O trio não conta para o técnico e a sua saída também aliviaria, e muito, a folha salarial da SAD encarnada. Um possível empréstimo de De Tomas ainda é uma hipótese.
Foram muitos os clubes associados a um possível interesse em Kevin Quevedo, entre eles Benfica e FC Porto. O avançado peruano do Alianza Lima termina, porém, o ano sem propostas concretas pelo que, segundo o jornal Libero, está agora a negociar com o clube a renovação de contrato por mais seis meses.
Quevedo foi o terceiro melhor marcador da Liga Peruana, com 17 golos marcados em 31 jogos, exibições que levaram o jogador de 22 anos a ser também associado a clubes como o Nantes (França) e Grasshopper (Suíça).
"Alcochete? Um presidente de um clube não pode deixar que isso aconteça". Maurício, antigo defesa central do Sporting, recorda em entrevista ao portal Desporto ao Minuto a passagem pelo clube leonino e as conversas que teve com antigos companheiros após o ataque à Academia de Alcochete.
"Eu não gosto muito de falar do Bruno de Carvalho. No início, quando fui contratado pelo Sporting, eu tive uma situação muito desagradável com ele. Nunca falei disso em público e acho que nunca vou falar. Na minha saída também tive outros clubes que me ofereciam valores melhores a nível financeiro, mas ele não me deixou ir e acabei por sair no momento que ele quis e para o sítio que ele escolheu por causa do dinheiro. Porém, também lhe agradeço por me ter contratado. Eu evito um pouco falar do Bruno de Carvalho. Vi tudo o que aconteceu com os meus ex-companheiros. Isso foi muito triste. Um presidente de um clube não pode deixar que isso aconteça, sabendo que os jogadores têm família, têm filhos como ele, têm esposas, pais e mães. Foi uma coisa muito desagradável. Conversei com alguns jogadores e eles estavam bastante abatidos. Eles tomaram a decisão certa de pedir a rescisão com justa causa porque não se pode estar num trabalho sendo infeliz e sujeito a essa pressão. Ser agredido é o pior de tudo", começou por dizer relembrando depois a conturbada relação que tinha com BdC.
"Foi logo no início do contrato. Eu sai do Brasil com uma situação e cheguei a Portugal com outra situação. Houve uma mudança de contrato por parte dele, e achei que ele não foi correto. Eu rescindi o contrato no Brasil e cheguei a Portugal para fechar o contrato com ele [Bruno de Carvalho] e ele tinha outro contrato para mim, diferente daquele que tínhamos acordado. Nessa altura falei com ele e disse: ‘Presidente, hoje não me está a valorizar ao mudar o contrato todo, mas daqui a um, no máximo dois anos, você vai vender-me por 10 vezes mais do que o valor que me está a pagar’ E isso aconteceu. Tive propostas do Marselha e da Lazio. Tive sondagens do Manchester United, mas pelo facto de não ter internacionalizações pelo Brasil eu não podia ir para Inglaterra. Depois fui vendido à Lazio por cinco milhões de euros".
Bruno de Carvalho assistia aos jogos no banco de suplentes e isso também não era compreendido pelo ex-leão.
"Isso não existe. Acho que cada um tem de estar no seu lugar. É a mesma coisas que ser jornalista e procurar uma cozinha para cozinhar. Temos de saber o nosso lugar. Ele tinha de respeitar o treinador e o treinador também tinha de se impor, porque ali é a zona de trabalho dele. A partir do momento em que o presidente contrata o treinador é para o treinador organizar e gerir a equipa, e não para o presidente estar junto ao treinador a centímetros do campo. Em alguns momentos durante o jogo acontece alguma situação e tu olhas para o lado e vês o presidente a protestar, a gritar e dizer coisas que não devia. Isso não é bom para o jogador."
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