04 dezembro 2019

Benfica volta a falar da arbitragem e coloca FC Porto na 'conversa'; "Ataque à Academia? Foram quatro a cinco minutos de terror que pensei que não iríamos sobreviver"; Jesus só sai do Flamengo se...

Jorge Jesus deverá cumprir o seu contrato com o Flamengo até junho de 2020. Quem o garante é a Globo, que avança que o treinador português só sai com destino a um grande europeu ou à seleção nacional de Portugal.
Quanto ao Flamengo, a grande vontade é renovar com o ‘mister’ até 2021. Só depois de tentar tudo, o clube rubro-negro pensará noutro treinado que, provavelmente, será estrangeiro também.
Caso decida ficar, a Globo adianta também que o salário de Jorge Jesus será revisto e que o Flamengo está mesmo na disposição de duplicar o ordenado do técnico português que, esta época, conquistou Brasileirão e Taça dos Libertadores. Falta ainda disputar o Mundial de Clubes.

O Benfica qualifica como «lastimável» a arbitragem de Rui Oliveira no jogo da Taça da Liga com o Covilhã, considerando «incompreensível» que o árbitro da AF Porto não tenha assinalado penálti por falta cometida sobre Raul de Tomas, na primeira parte. «Sem desprimor para a justiça do resultado, para a qualidade, mérito e empenho da equipa do Covilhã ou o reconhecimento da exibição menos positiva da nossa equipa, cabe-nos, infelizmente, ter de referir a arbitragem lastimável, desta feita, de Rui Oliveira. Uma arbitragem que faz recordar aquela das meias-finais da Taça da Liga da temporada passada, contribuindo para o crescente descrédito desta competição. É incompreensível que a falta para grande penalidade, cometida sobre Raul de Tomas na primeira parte, não tenha sido assinalada. Houve diversos lances mal ajuizados e o mais caricato ocorreu nos últimos minutos da partida, com um livre potencialmente perigoso à entrada da área do Covilhã transformado em livre contra o Benfica», argumentam os encarnados, na publicação News Benfica.
O Benfica traz ainda à colação dois lances ajuizados por Rui Oliveira, na qualidade de videoárbitro, em jogos do FC Porto disputados no Estádio do Dragão.
«Dias e noites infelizes todos temos, mas há uns que têm mais que outros e Rui Oliveira parece ser um desses. Basta relembrar que, sentado no conforto de uma cadeira enquanto VAR, certa vez não viu uma grande penalidade favorável ao Santa Clara e noutra ocasião promoveu a reversão de uma boa decisão – um fora de jogo bem assinalado – que penalizou o Feirense, concedendo um golo ilegal ao adversário. Coincidentemente, ambos os erros ocorreram no Dragão, favorecendo a equipa da casa».

Raul José pensou que "não iriam sobreviver" ao ataque à Academia. O ex-treinador adjunto do Sporting Raul José disse esta quarta-feira em tribunal que viveu "quatro a cinco minutos de terror" no ataque à academia de Alcochete, durante os quais pensou que "não iriam sobreviver", e relatou agressões a vários futebolistas.
"Vi a chegada de um primeiro grupo de indivíduos, entre 10 a 15. Lançaram tochas, havia fumo, agrediram três, quatro jogadores. Gerou-se um clima de pânico total e de terror, em que tivemos dificuldade em perceber o que aconteceu naqueles quatro a cinco minutos de terror", descreveu o ex-treinador adjunto da equipa liderada por Jorge Jesus, que estava no corredor de acesso ao balneário, em frente à porta que dá para o vestiário, no qual estava "90% do plantel".
Raul José, que está a ser ouvido nona sessão do julgamento da invasão à academia 'leonina', em 15 de maio de 2018, que decorre no Tribunal de Monsanto, em Lisboa, explicou ao coletivo de juízes ter visto agressões aos jogadores William Carvalho, Acuña e Battaglia, os dois últimos "alvos definidos" pelos elementos que entraram no vestiário, que lhes deram socos, estaladas e empurrões.
Segundo Raul José, Acuña ainda "ripostou, tentou defender-se", mas eram "vários indivíduos" de volta dele.
A testemunha assumiu ser um "cenário difícil de descrever", pois "foram minutos de distúrbio, com muito ruído", em que "um grupo de pessoas, encapuzadas, entra no vestiário e começa a distribuir fruta por uns quantos, com paus, cintos, tochas", acrescentando que se "tornou um clima de pânico" e que pensou "não iriam sobreviver ali".
Raul José disse ter visto um dos elementos à "vergastada com um cinto" e que ele próprio também foi empurrado e levou com um cinto no ombro quando tentava ajudar Bas Dost, quando o jogador holandês estava deitado no corredor a deitar sangue da cabeça.
A testemunha referiu que viu ainda os jogadores Freddy Montero e Rui Patrício a serem agarrados e empurrados, sublinhando que chegaram a estar "cerca de trinta indivíduos" no interior do vestiário.
"Ninguém teve reação. Estamos numa situação em que entra uma série de pessoas sem rosto, o pânico é geral. É difícil descrever aqui o terror que vivi. Não sabíamos se tinham armas. Pareceu-me que vinham mais para o susto e aquilo fugiu-lhes do controlo, mas é só uma suposição minha, pois não vinham para conversar", afirmou Raul José.
Em relação a Jorge Jesus, a testemunha assumiu que não assistiu às agressões ao então treinador principal, que estava no exterior da zona do balneário, mas viu "marcas de agressão", acrescentando que Jorge Jesus "levou uns murros" e estava "ensanguentado".
O antigo treinador adjunto de Jorge Jesus classificou este episódio de "surreal", assegurando que "vai ficar marcado" na sua vida, apesar de o querer esquecer depois de sair hoje do Tribunal de Monsanto.
Em 15 de maio do ano passado, durante o primeiro treino da equipa de futebol do Sporting, após uma derrota na Madeira com o Marítimo, por 2-1, cerca de 40 adeptos 'leoninos' encapuzados invadiram a academia do clube, em Alcochete, e agrediram vários jogadores, bem como o então treinador, Jorge Jesus, e outros membros da equipa técnica.
O atual líder da claque Juventude Leonina, Nuno Mendes 'Mustafá', o antigo presidente do Sporting Bruno de Carvalho e Bruno Jacinto, ex-oficial de ligação aos adeptos do clube, estão acusados, como autores morais, de 40 crimes de ameaça agravada, de 19 crimes de ofensa à integridade física qualificada e de 38 crimes de sequestro, todos estes (97 crimes) classificados como terrorismo.
Os três arguidos respondem ainda por um crime de detenção de arma proibida agravado e 'Mustafá' também por um crime de tráfico de estupefacientes.
Aos arguidos que participaram diretamente no ataque à academia, o Ministério Público imputa-lhes a coautoria de 40 crimes de ameaça agravada, de 19 crimes de ofensa à integridade física qualificada e de 38 crimes de sequestro, todos estes (97 crimes) classificados como terrorismo.
Estes 41 arguidos vão responder ainda por dois crimes de dano com violência, por um crime de detenção de arma proibida agravado e por um crime de introdução em lugar vedado ao público.

2 comentários:

  1. É EVIDENTE QUE QUEREM DAR A TAÇA DA LIGA AOS DRAGARTOS E O CAMPEONATO AO FCP. A VAGA DE ARBITRAGENS CONTRA O BENFICA E A FAVOR DO FCP, SÃO REALIDADES IRREFUTÁVEIS
    FONTELAS GOMES ESTÁ POR TRÁS DISSO TUDO
    ELE É QUE OS NOMEIA
    SÓ FALTA SABER SE TAMBEM OS MANDA GAMAR
    COM VERDADE DESPORTIVA O BENFICA IRIA ISOLADÍSSIMO
    ""Águias falam em «arbitragem lastimável» e lembram «erros» de Rui Oliveira favoráveis ao FC Porto
    O Benfica qualifica como «lastimável» a arbitragem de Rui Oliveira no jogo da Taça da Liga com o Covilhã, considerando «incompreensível» que o árbitro da AF Porto não tenha assinalado penálti por falta cometida sobre Raul de Tomas, na primeira parte.
    «Sem desprimor para a justiça do resultado, para a qualidade, mérito e empenho da equipa do Covilhã ou o reconhecimento da exibição menos positiva da nossa equipa, cabe-nos, infelizmente, ter de referir a arbitragem lastimável, desta feita, de Rui Oliveira. Uma arbitragem que faz recordar aquela das meias-finais da Taça da Liga da temporada passada, contribuindo para o crescente descrédito desta competição. É incompreensível que a falta para grande penalidade, cometida sobre Raul de Tomas na primeira parte, não tenha sido assinalada. Houve diversos lances mal ajuizados e o mais caricato ocorreu nos últimos minutos da partida, com um livre potencialmente perigoso à entrada da área do Covilhã transformado em livre contra o Benfica», argumentam os encarnados, na publicação News Benfica.
    O Benfica traz ainda à colação dois lances ajuizados por Rui Oliveira, na qualidade de videoárbitro, em jogos do FC Porto disputados no Estádio do Dragão.
    «Dias e noites infelizes todos temos, mas há uns que têm mais que outros e Rui Oliveira parece ser um desses. Basta relembrar que, sentado no conforto de uma cadeira enquanto VAR, certa vez não viu uma grande penalidade favorável ao Santa Clara e noutra ocasião promoveu a reversão de uma boa decisão – um fora de jogo bem assinalado – que penalizou o Feirense, concedendo um golo ilegal ao adversário. Coincidentemente, ambos os erros ocorreram no Dragão, favorecendo a equipa da casa»""

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  2. O quê? As toupeiras a queixarem-se da arbitragem?

    Mas afinal quem são os calimeros!

    De cada vez que os outros se queixam da arbitragem, lá vêm elas a chamar calimeros e agora que são elas a queixarem-se, afinal, são o quê, não são CALIMEROS?

    Quando se fala nelas, lá vêm as acusações que estão sempre a falar nelas, as toupeiras. Agora para se justificarem acusam a arbitragem que querer dar a taça aos adversários! Como se exista alguém que tenha sido mais beneficiada pela arbitragem que estas toupeiras que fossaram tudo o que é justiça e arbitragem no futebol. Olhe-se só para os processos que que estão congelados para ver se prescrevem!

    O TOUPEIRAL É O DONO DISTO TUDO! Corrompeu políticos, agentes desportivos e a justiça.

    Juizes como o Rui Rangel e a sua ex-mulher há mais no MP, que se venderam ao orelhas ladrão de camiões, infelizmente.

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