25 novembro 2019

Quem ainda continua na agenda do Sporting; OPA da SAD do Benfica é para abrir a porta a investidores estrangeiros?

A recente oferta pública de aquisição (OPA) voluntária e parcial que a SAD encarnada lançou com o objetivo de reforçar a posição do clube na sociedade anónima, abre várias soluções no futuro. E uma das que entra no planeamento estratégico das águias, escreve o Record, passa pela possibilidade de fazer uma posterior venda de uma fatia dessas ações a dois ou três investidores estrangeiros, com envergadura financeira e credibilidade para poderem injetar capital e assim a SAD aumentar os seus capitais próprios – numa análise mais simples, tal poderá naturalmente permitir liquidez para atacar o mercado de transferências na equipa principal de futebol, por exemplo.
Em causa, diga-se, nunca estará a perda de controlo do clube sobre a maioria das ações da SAD, até porque tal vai contra os atuais estatutos. No entanto, se esta OPA for bem-sucedida, o clube passará a deter mais de 91 por cento dos títulos da SAD, ficando com uma margem confortável de, pelo menos, 30 por cento de papéis que poderá depois vender de forma seletiva. Ou seja, com esta larga percentagem na mãos – ao custo total de cerca de 32 milhões de euros para adquirir mais 28 por cento de ações –, o emblema da Luz não só ganha a possibilidade de os negociar no futuro de forma livre, como também poderá eleger parceiros estratégicos para, em momento por si escolhido, negociar com estes um valor para a alienação de parte das suas ações. Tal permitiria, por exemplo, injeções de capital por parte destes investidores – o grupo chinês Fosun, dono do Wolverhampton, ou a multinacional Huawei têm sido ligados com insistência a parcerias com as águias –, permitindo liquidez à SAD em troca de uma percentagem dos títulos. Estes acordos podem ser, de resto, encarados de uma forte mais alargada, sendo há muito o ‘naming’ do Estádio da Luz um tema debatido.
Seja como for, esta posterior venda de uma parcela da SAD terá sempre de ser regulada de acordo com as leis do mercado, obrigando também a sociedade anónima das águias a manter-se cotada em bolsa. Atualmente, o capital social é de 115 milhões de euros, mas a 30 de junho deste ano os encarnados comunicaram que o capital próprio até já tinha ultrapassado o dito valor, cifrando-se em 116,2 milhões de euros.
Outra das vantagens deste reforço de poder do clube na SAD é que, através de uma possível futura venda de participação, permite ter uma alternativa aos empréstimos obrigacionistas para garantir capital. Luís Filipe Vieira e seus pares querem reduzir este tipo de soluções (obrigacionistas) e, desta forma, têm uma nova solução em carteira. Para além disso, o investimento de parceiros estratégicos não iria interferir com o aumento do passivo. Isto é, entraria capital, mas sem que a SAD visse disparar a parcela da dívida.

O Sporting ainda não desistiu de Gustavo Henrique, central de 26 anos que em janeiro próximo termina o contrato que o liga aos brasileiros do Santos. Segundo O Jogo, em cima da mesa está a possibilidade de a SAD leonina fazer uma derradeira investida para garantir os serviços do defesa, mesmo que a primeira ronda negocial não lhe tenha sido favorável.
No início de novembro, Hugo Viana, diretor desportivo dos leões, reuniu-se com o representante do futebolista, Fernando César, em Lisboa, e ficou a saber que, para fechar negócio, o Sporting teria, só no prémio de assinatura, de desembolsar 1,5 milhões de euros, ainda que estes pudessem ser executados até três anos – Viana considerou o valor excessivo, pois contemplava apenas metade do passe. Paralelamente a esta cifra, acrescentou-se ainda o ordenado, superior ao que aufere atualmente: foi comunicado que Gustavo aceitaria ser leão caso o salário líquido por época se fixasse no milhão de euros.
A conjuntura não agradou aos responsáveis verdes e brancos, que olham para o central como uma oportunidade de negócio e não uma prioridade. É neste sentido que continuam de olho na sua situação, uma vez que parece existir um impasse em relação ao futuro do futebolista. Há vários interessados no seu concurso, como o Tijuana, do México, mas nenhum parece estar disposto a cobrir as exigências de jogador e agente. Para além disto, Gustavo Henrique sonha com a possibilidade de dar o salto para a Europa, nomeadamente para um clube que dispute as provas da UEFA, como o Sporting.
Não sendo líquido que os leões avancem com nova ronda negocial, certo é que o defesa segue no radar da SAD, pois uma eventual descida de valores pela falta de ofertas pode reacender conversas.

7 comentários:

  1. ahhhh que maravilha vivermos num Pais católico com padres devotos!!!

    ao lampião e ao borracho põe Deus a mão por baixo, já dizia a avó do vieira nos seus ditados populares.

    que pena na champions a equipa lampiã nao ter esta energia das reviravoltas...

    que chatice na champions nao haver um penalti e uma expulsao amiga, normalmente é ao contrario pois habituam.se mal aqui na tugalandia...

    que maravilha que é papar , nao jogar um caralho, ter um arbitro amigo, nao a amparar a queda mas a levantar o carnide e ajudá-lo a andar em frente e no fim, a maravilha que é nao se ouvir uma voz, uma alminha, nem que seja a porra dum adepto do clube que foi roubado, vir criticar o clube lampião...

    mas se fosse o Sporting...ai Jesus(nao o do Brasil) até vinha cá o abel a portugal mandar uns berros...

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    1. É lidar. E penalties e expulsões amigas é para os teus lados. Vocês da santa aliança na penúria, depois de tanta campanha suja e nojenta contra o Glorioso, verem o vosso inimigo de estimação pujante...ui...como custa !
      Mas não chores muito. Guarda para mais tarde. Porque isto é só o começo.
      Querido, o melhor está para vir.

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    2. hehehehehehehehe espetacular!!!!

      pujante diz ele...foda.se a serio este gajo nao vê jogos europeus, pujante por bater em pequeninos mas que lá fora, com pequeninos ainda mais pequeninos que os pequeninos aqui de Portugal, nao ganham um jogo...um único...a nao ser que o guarde redes, LITERALMENTE, ofereça a bola um adversário de preferência quando esse mesmo guarda redes está a quilometros da baliza...!!!

      o que mete mais nojo é voces terem orgulho nisso..

      como quem diz...o fcp também fez por isso agora somos nós e queremos lá saber, e a prova em como nos estamos a cagar para a forma como chegamos ao Marques nos finais de cada época é dizermos "é lidar"

      noto alguma frustração ai amigo, noto alguma magoa...

      porquê amigo?

      já te esqueceste que o apito dourado afinal nao existiu e que o fcp afinal ganhou porque tinha bons jogadores e treinadores e estrutura assim e assado??

      ai ai rapaz...toca a actualizar a cartilha!!!!

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    3. 11:39
      Depois admiram-se de serem conhecidos como o clube dos malucos. Com comentários desses o que esperavam?

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    4. Eu noto isto eu noto aquilo, berreubeubeu blá blá blá blá.. o que noto é BANCARROTA da santíssima aliança e noto também que continua a roubalheira do costume, é só ver a expulsão ridícula do jogador do Setúbal e a roubalheira absurda no hóquei em patins! O resto é conversa de fruteiro patético.

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    5. "...o apito dourado afinal não existiu..."
      Frustração amigo, mágoa.
      Priceless.

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  2. A OPA não serve apenas abrir a porta a investidores estrangeiros, acionistas de referência que poderão permitir a entrada de proveitos milionários no futuro.
    Serve também para entregar os activos ao clube, cujos donos são os sócios, como já foi o Estádio, o Museu e a BTV.
    Assim como serve para absorver os dividendos que devido aos grossos proveitos futuros sejam distribuídos aos acionistas pela SAD, permitindo ao mesmo tempo baixar os impostos.

    São apenas vantagens. Alguém vê desvantagens?
    Para além da profunda inveja que causa a muita gente, em especial ao falidos clubes que ainda se chamam grandes, assim como activa as glândulas da ambição dos abutres que pairam sobre o Benfica e planeiam um assalto à direcção do clube.

    A maçonaria já tem um candidato que anda a montar uma estrutura de assalto. Ficam com mais uma instituição onde podem arranjar alguns tachos para os seus membros, quando a míngua de tachos atinge níveis críticos.

    Matam dois coelhos: metem um membro da seita dentro do maior instituição portuguesa que está forte financeiramente, e como eles gostam de dinheiro e de poder, ao mesmo tempo que ajudam um dos seus 2 clubes favoritos que andam há anos a ajudar na justiça e que está à beirinha do colapso.

    Dividem o Benfica para ajudar um conhecido clube corrupto, comandado por uma máfia, que está à beira da rotura porque está intervencionado pelos europeus, enquanto o outro favorito também se encontra falido, já não tem dinheiro para oferecer tachos porque deixou de ser ajudado pela banca, também por intervenção dos europeus.
    Tiveram de vir os estrangeiros colocar alguma ordem na pouca vergonha de um sistema mafioso que domina o desporto nacional.

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