Três meses depois de Abel Ferreira se ter mudado para o PAOK, o Braga corre o risco de ficar novamente sem treinador. O Al Wahda está interessado em Ricardo Sá Pinto, notícia que já está a ser difundida nos Emirados Árabes Unidos, e oferece-lhe uma remuneração de cerca de quatro milhões de euros por dois anos de contrato, segundo apurou O Jogo.
A campanha na Liga Europa do Braga, a única equipa portuguesa que ainda não foi batida em provas da UEFA nesta temporada, tem despertado atenções e os responsáveis do Al Wahda entendem que é reflexo do trabalho desenvolvido por Sá Pinto, que, já em finais de maio, chegou a ser abordado pelo clube árabe, depois de ter deixado o comando do Legia Varsóvia, com a equipa na liderança do campeonato polaco.
Dessa formação polaca fazia parte o avançado espanhol Carlos López, que se mudou muito recentemente para o Al Wahda e que deu as melhores referências sobre o treinador dos bracarenses. Depois de ter enviado a proposta a Sá Pinto, o próximo passo do clube de Abu Dhabi será tentar negociar o treinador com a SAD do Braga abaixo do valor da cláusula de rescisão, a rondar três milhões de euros. As conversações avançarão nos próximos dias, mas é pouco provável que António Salvador, o líder dos minhotos, facilite nesta altura da época, estando o Braga empenhado em alcançar os 16 avos de final da Liga Europa e a Final Four da Taça da Liga, pretendendo igualmente subir rapidamente na classificação do campeonato e chegar longe na Taça de Portugal.
Em Julho, Abel Ferreira partiu para o PAOK a troco de 2,5 milhões de euros quando o treinador estava protegido por cláusula de 12,5 milhões. O contexto era, porém, bem diferente do atual: o treinador havia desiludido a sociedade desportiva em termos desportivos na época anterior e a pré-época para 2019/20 ainda não havia arrancado. Na altura, Salvador explicou a saída de Abel da seguinte forma: "Chegou de manhã com uma proposta que ele próprio diz que é irrecusável para a carreira dele e eu disse-lhe que, independentemente da amizade que tenho com ele, e da ligação destes anos todos, a partir daquele momento, eu iria tratar do assunto unicamente como presidente desta instituição e que iria defender os interesses do Sp. Braga, independentemente de todos os argumentos que ele me disse".
"O Benfica não desaparecerá mas deixará de contar para a Europa". Rui Gomes da Silva criticou a gestão de Luís Filipe Vieira e avisou que o Benfica vai deixar de festejar títulos no Marquês se o atual presidente dos encarnados não deixar o cargo. Na habitual crónica semanal que assina no blogue 'Novo Geração Benfica' o antigo vice-presidente do clube da Luz abordou aquilo a que chama "'apagão' europeu", bem como as consequências das "parcerias estratégicas".
"As paixões' de Vieira serão a razão do definhamento do Benfica da Europa. Eu sei que a corte - pelo que se vê na televisão - não se cansa de elogiar tanto erro invocando mentiras para justificar este 'apagão' do Benfica europeu! Como em 1372 terá havido, na corte portuguesa, quem elogiou D. Fernando por desposar Leonor Teles, também agora haverá quem, no Seixal ou na Luz, elogie as 'parcerias estratégicas'", escreveu.
"Esses defensores de convicções alheias, por um bom ordenado, como bons mercenários, são capazes de tudo! Anos depois (de 1383 a 1385) pagámos - e bem - essas opções como, agora, muito mais depressa do que pensam, pagaremos os erros que estamos a cometer. Luís Filipe Vieira (se tirarmos a ideia tão grandiosa quanto louca que lhe impingiram de o Benfica comprar um clube inglês) deixa todos os dias o Benfica a pensar cada vez mais pequeno! O que é contra a Historia do Benfica, uma História que, embora não conheça, todos os dias faz por reescrever!", prosseguiu.
E deixou uma garantia: "Como li numa mensagem que recebi esta semana 'foi a pensar grande que o Benfica se fez grande'! 2022 ou 2024 é já amanhã! O Benfica não desaparecerá mas - tal como o Celtic, o Steua, o Estrela Vermelha, o Aston Villa, o Nottingham Forest, o Hamburgo - deixará de contar para a Europa. Iremos ao Marquês algumas vezes até deixarmos de ir!"
A solução para Gomes da Silva, que já assumiu ser candidato às eleições do Benfica, é simples: "Isso só não acontecerá se Vieira deixar de estar no palco já daqui a um ano ou, quem sabe, mais cedo (porque ontem já era tarde)!"
O antigo vice-presidente dos encarnados diz ainda que foram cometidos "erros de construção do plantel" e que Vieira reduziu "a um nível ridículo a competitividade do Benfica na Europa".
Detalha depois três razões para esse facto: "Arrogância, por se achar acima de tudo e de todos, por se achar infalível, por achar que antes dele tudo era mau e depois dele será o caos! Incompetência, por força dos sucessivos erros em contratações que não são dignas de um Benfica europeu! Subserviência, porque se fascina com quem lhe dá palco, aproveitando as suas limitações, reduzindo, dessa forma, os canais de compra e venda de jogadores, de contratação de treinadores e de comunicação com os líderes dos outros clubes europeus que importam."
o rui g da s está para o futebol como o santana está para a politica. Ninguém o lê (ouve) o que ele diz mas sabemos que está desorientado.Só li o título e prontos lá está outro com um gelado na testa
ResponderEliminarConcordo. Tu, seu unicorno de corneto na testa, estás completamente desorientado
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