Andreas Samaris perdeu espaço na equipa do Benfica em 2019/20 - ainda só realizou quatro jogos oficiais na presente temporada -, mas não atirou a toalha ao chão. Pelo contrário; prepara-se para trabalhar mais do que nunca para regressar às opções iniciais de Bruno Lage.
A falta de minutos na Luz levou inclusive a que não fosse convocado para os próximos compromissos da Grécia - Samaris sabe que tem de recuperar o tempo perdido para poder voltar a afirmar-se, não só na seleção, como no Benfica.
Dessa forma, segundo escreve o jornal A Bola, Samaris pretende usar estas duas semanas de paragem nas competições de clubes para trabalhar no duro, recuperar a confiança e convencer o treinador de que ainda tem o que é preciso para ser titular de águia ao peito.
O problema é que a concorrência não tem facilitado; e as escolhas de Bruno Lage também não. É que o treinador não costuma convocar médios defensivos para os deixar no banco de suplentes - regra geral, ou são titulares, ou nem são chamados -, o que explica a ausência de Samaris de algumas das últimas convocatórias do técnico encarnado. Até porque o plantel do Benfica conta ainda com Ljubomir Fejsa e Florentino Luís, que fazem a mesma posição.
Luisão aconselha o...Sporting. Luisão deixa um recado ao Sporting: se quer voltar a ser competitivo, o clube de Alvalade deve ser olhar mais para dentro e preocupar-se menos com os rivais.
Em entrevista ao portal brasileiro "GOAL.com", o antigo capitão encarnado salienta que foi ao preocupar-se com "os problemas que [tinha] dentro da própria casa" que o Benfica regressou ao topo.
"O Benfica cresceu por causa disso. Muitas vezes, a gente escuta polémicas, tem a preocupação com as coisas que estão fora da nossa casa, e isso é prejudicial. Cada um tem os seus problemas. O Benfica cresceu quando resolveu olhar para os próprios problemas. O Sporting precisa fazer a mesma coisa, tem de focar primeiro naquilo que são os próprios problemas para, então, entregar o seu produto final e ser mais competitivo em campo", aconselha o antigo central.
Luisão aponta que, por vezes, em Portugal, reina uma certa hipocrisia, no sentido em que se prega uma coisa e faz-se outra. O dirigente aponta que a imprensa e os clubes devem preocupar-se mais com o futebol e "começar a caminhar todos juntos para o mesmo lado":
"A rivalidade tem limite. Há muitos jogadores em Portugal encerrando a carreira, seja no Benfica, no Porto, no Sporting, no Braga, no Vitória de Guimarães. Acho que eles precisam ser ouvidos um pouco. Precisamos sentar e 'bater um papo' sobre como melhorarmos esse lado. Esse é um dos caminhos, é dar voz, sabendo que muitos deles foram capitães e sabem muito bem como o futebol português funciona."
O Braga lança esta terça-feira farpas ao Benfica em comunicado, devido às queixas do clube encarnado sobre a calendarização, num processo que desde a formulação recebeu "alertas" do emblema minhoto. "O deserto onde o SC Braga vinha pregando há já largos meses termina afinal num oásis, onde até se saciam aqueles que juraram desta água nunca beber", pode ler-se no comunicado.
"O SC Braga saúda, obviamente, que uma SAD com a responsabilidade do SL Benfica se junte à luta por um calendário, e citamos, que "salvaguarde os interesses do futebol português" e que alerte contra a "elevada concentração de jogos que se seguirá" à paragem. É um ato de contrição muito relevante por parte do clube que mais se indignou para que o Boavista FC x SC Braga se jogasse a 31 de outubro, bem dentro do tal ciclo caótico. Um reconhecimento tardio, é certo, mas que recebemos com muito agrado, cientes de que no futuro o SL Benfica será consonante com a posição agora tomada na crítica a uma calendarização que ajudou a formular enquanto membro das últimas CPC", critica o Braga.
Um jogo, em média, a cada três dias; regra das 72 horas sob pressão; pausa de inverno pode ter falsa partida; noites de segunda-feira continuam a fechar jornadas; adeptos contestam horários que os impedem de acompanhar as equipas. Liga e clubes prometem trabalho para resolver as várias questões, mas... não é fácil.
Leia o comunicado na íntegra:
"Um raio de luz desceu sobre o futebol português, iluminando a visão de alguns dos seus responsáveis sobre uma calendarização que agora se revela caótica e sobre a qual há conclusões taxativas e críticas lancinantes.
O deserto onde o SC Braga vinha pregando há já largos meses termina afinal num oásis, onde até se saciam aqueles que juraram desta água nunca beber.
É irónico que a Imprensa desta terça-feira dê eco do SL Benfica a rasgar as vestes contra o calendário, sobretudo por haver uma gritante falta de comunicação entre quem escreve as newsletters e quem representa o clube nas reuniões estratégicas e nas decisões em sede de Comissão Permanente de Calendários (CPC).
O SC Braga saúda, obviamente, que uma SAD com a responsabilidade do SL Benfica se junte à luta por um calendário, e citamos, que "salvaguarde os interesses do futebol português" e que alerte contra a "elevada concentração de jogos que se seguirá" à paragem.
É um ato de contrição muito relevante por parte do clube que mais se indignou para que o Boavista FC x SC Braga se jogasse a 31 de outubro, bem dentro do tal ciclo caótico. Um reconhecimento tardio, é certo, mas que recebemos com muito agrado, cientes de que no futuro o SL Benfica será consonante com a posição agora tomada na crítica a uma calendarização que ajudou a formular enquanto membro das últimas CPC.
O SC Braga sabe que posições defendeu em tempo oportuno. O SC Braga tem documentados os alertas que lançou em abril, quando recebeu as propostas da Liga e da CPC para 2019/20. O SC Braga recorda a estratégia defendida pelo seu Presidente em reuniões com os congéneres e com os líderes da FPF e da Liga Portugal, correspondendo às reflexões que Fernando Gomes tem promovido para reformulação dos quadros competitivos. O SC Braga já há muito advogou, como hoje também reclama Carlos Carvalhal, que o "break" de dezembro é inoportuno e contrário aos interesses da indústria, tendo António Salvador deixado muito claro que o mesmo só se devia realizar após o dia 5 de janeiro.
A coerência é um valor importante. Fomos contra esta calendarização em abril, quando a mesma nos foi apresentada como um produto acabado pela Liga e pela CPC, e lançamos alertas muito concretos em agosto e em setembro, agora acolhidos por outros, manifestando também a necessidade de pensar a existência da Taça da Liga tal como a conhecemos, a criar vazios competitivos e a empurrar jornadas do campeonato para ciclos sobrelotados, tudo para que a menina dos olhos desta Liga possa ocupar fins de semana nos primeiros meses da época e condicione todo o mês de janeiro.
Tudo o que defendemos em setembro, aquando do inenarrável processo de marcação do jogo com o Boavista FC, é por nós reafirmado, cientes de que as dificuldades que esta calendarização impõe aos clubes serão ainda mais agudas durante os próximos meses e em particular no início de 2020, quando tudo se estiver a decidir e quando um pensamento estratégico (que não houve) se revelar fundamental para, à escala europeia, se perceber que países vão atingir os seus objetivos e que países vão definhar, condenados à sua endémica falta de visão.
Que seja a Taça da Liga o prego no caixão do futebol português é de uma ironia queirosiana, mas que da nossa parte não passará sem a devida denúncia: este estado de coisas é responsabilidade da Direção da Liga e dos clubes que a integram, mas é também o reflexo de um modelo de governação que o G15 já há denuncia dois anos como caduco, mas que Pedro Proença se recusa a reformar - contrariando o que prometera antes das eleições - e que ficará gravado na história como causa maior da nossa perda de competitividade".
"Diferença para os rivais na formação está a esbater-se". Contratado para criar um plano estratégico para a formação do Sporting, Tomaz Morais, antigo selecionador de râguebi, considera que está a deixar a sua marca em Alcochete.
Tomaz Morais acredita mesmo que a distância para os rivais está a esbater-se.
"Creio que está a esbater-se. Não me compete a mim avaliar, mas aquilo que foi feito nos últimos anos deveria ter uma estratégia, que respeitamos. Porém, é um facto, que vimos poucos jogadores a chegar à equipa principal. (...) Temos os melhores treinadores do mundo, pessoas com várias experiências e o Sporting soube ir buscá-las para liderarem um projeto. Fala do mister Miguel Quaresma ou do professor João Couto, pessoas que têm alto conhecimento do futebol e experiência vincada", referiu em entrevista ao jornal Record.
Acho muito bem que o Sporting retome a politica de formação, só assim terá sucesso, pois é dificil comprar grandes (muito bons)jogadores por valores aceitaveis para o clube.
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