Em virtude da nossa política desportiva, estamos sempre a preparar o futuro, mas temos uma equipa que nos dá garantias em termos de presente e futuro.” A frase é de Bruno Lage e foi dita na véspera do encontro com o Zenit, quando lhe perguntaram se seria na Rússia que a equipa iria começar uma Champions à altura do Benfica. O técnico não fugiu à responsabilidade – palavra que utilizou várias vezes –, mas também lembrou que o seu trabalho não se esgota no jogo seguinte, nem sequer na temporada que disputa.
Além de treinar a primeira equipa, Bruno Lage tem em marcha um plano para lançar as bases do futuro do Benfica a médio prazo. Por isso, lidera uma ‘task force’ onde também estão os treinadores da equipa B (Renato Paiva), de sub-23 (Jorge Maciel) e de sub-19 (Luís Araújo). O objetivo é identificar e preparar os jovens com mais potencial do clube para os poder enquadrar no plantel da primeira equipa. Até porque a visão de Lage é a mesma já várias vezes referida por Vieira: o crescimento do Benfica na Europa terá sempre de passar pela formação.
No plantel principal há já vários jogadores que resultam desta aposta: Rúben Dias, Ferro, Florentino e Gedson são os mais destacados. Mas também lá estão Zlobin, Svilar, Jota, Tomás Tavares, Nuno Tavares e David Tavares, que já participaram em jogos oficiais pela equipa principal. Há, porém, outros sete futebolistas que estão identificados por esta ‘task force’ liderada por Lage e que estão na linha da frente para darem o salto, tendo já todos sido chamados para trabalhar com o plantel principal, escreve o Record.
São eles Ebuehi, Morato, Paulo Bernardo, Tiago Araújo, Tiago Dantas, Umaro Embaló e Gonçalo Ramos. Este grupo de elite, que inclui futebolistas habitualmente utilizados nas equipas B, de sub-23 e até sub-19, é constituído por jogadores que Bruno Lage acredita que poderão fazer parte do plantel A dentro de pouco tempo. Não é líquido que todos eles façam parte do futuro do Benfica, mas no Seixal há a convicção de que uma boa parte deles chegará a ser jogador da primeira equipa. Se tal acontecer, Lage acredita que poderá ter a curto/médio prazo um plantel maioritariamente oriundo das equipas de formação ou secundárias dos encarnados, mesmo que isso inclua futebolistas contratados como seniores mas ainda jovens (como Ebuehi, por exemplo). E será essa, na cabeça do treinador, a base da equipa que fará o Benfica crescer na Liga dos Campeões, uma ambição comum a toda a estrutura. “Estamos a dar os primeiros passos”, lembrou o técnico recentemente, ao mesmo tempo que destacou o valor dos jovens que tem lançado. “Se quisermos contratar jogadores do valor destes que temos aqui, eles custam 60 M€. Temo-los em casa. Este é o nosso projeto, o nosso caminho, e é muito importante que as pessoas percebam isso”, afirmou, dias depois da derrota com o RB Leipzig, em que o treinador foi criticado por ter lançado jovens como Tomás Tavares, Jota e David Tavares.
"Tem havido uma subserviência de Luciano Gonçalves às posições do Benfica". Francisco J. Marques, diretor de comunicação do FC Porto, criticou duramente o presidente da Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol (APAF), acusando Luciano Gonçalves de subserviência às posições do Benfica.
"Tem havido uma subserviência às posições do Benfica e uma extrema agressividade em relação aos outros clubes, particularmente às posições do FC Porto. Quando o Benfica critica a atuação de um árbitro, das duas uma: ou Luciano Gonçalves não vem a público reclamar; ou vem com paninhos quentes, quase que assumir a legitimidade da crítica. O caso mais recente foi a ausência de defesa do árbitro Tiago Martins, atacado ferozmente pelo Benfica, de forma que não há memória no futebol português. O FC Porto queixou-se da arbitragem no Feirense-FC Porto e Luciano Gonçalves disse que essas críticas eram para consumo interno. Luciano Gonçalves veio vestir a camisola do Benfica e fazer a defesa do Benfica, deveria fazer a defesa de Tiago Martins. Porque desta vez não pediu um castigo pesado para os dirigentes do Benfica?", começou por questionar Francisco J. Marques, em declarações no programa Porto Universo da Bancada, do Porto Canal.
O diretor de comunicação do FC Porto falou também à questão da calendarização do futebol português, depois de o Benfica ter pedido a revisão da mesma.
"Há quem queira fazer a reflexão na praça pública para querer parecer o paladino da defesa sabe-se lá do quê. O FC Porto enviou duas cartas ao presidente da Liga para discutir este assunto da calendarização com os protagonistas que têm capacidade de decisão e com quem deve ser discutido. O calendário português tem algumas singularidades difíceis de entender", atirou.
"O campeonato nacional é uma prova de regularidade. Jogam todos contra todos, e depois há equilíbrio na competição, que deve haver na forma como é disputada. Uma das formas de aferir é a duração da primeira e segunda voltas. Em Portugal não existe esse equilíbrio. A primeira volta é uma espécie de prova de fundo e a segunda é um sprint. Não tem paralelo noutros campeonatos. A primeira volta começa em agosto e termina a 18 de janeiro, dura 162 dias e a segunda dura 112 dias. A discrepância em Espanha é de 142 dias para 126, em Inglaterra de dois dias, onde a segunda volta até dura mais, na Alemanha 8 dias, em França 12 dias e em Itália 4 dias", sublinhou.
Fundo Apollo financia leões. O Sporting está tentar um financiamento de 135 milhões de euros com o Grupo Apollo, dando como garantia o contrato de direitos televisivos e receitas depois de 2022, avança o CM.
O Fundo Apollo deverá assumir parte dos créditos libertados pela banca. O problema da escolha deste fundo prende-se com os elevados juros cobrados que rondam os 7 e 8 por cento.
Um juro altíssimo se compararmos com os juros pagos por Portugal que é de 0,113 por cento a dez anos. E é aqui que reside o problema. Frederico Varandas e o vice-presidente Salgado Zenha defendem este caminho, mas têm tido resistência em Alvalade, pois há quem considere o risco muito elevado.
Contando com esse eventual encaixe financeiro da Apollo, os leões já terão feito uma proposta ao Novo Banco para a compra das VMOC, dando como garantia os direitos televisivos.
Esta proposta foi recusada pelo Novo Banco, pois as garantias oferecidas pelo Sporting são as mesmas da Apollo, ou seja, em duplicado.
O CM contactou o Sporting sobre este negócio, mas a versão oficial é que não há nada com o Fundo Apollo.
Esta quarta-feira, pelas 19h06, Salgado Zenha dará uma entrevista à SportingTV onde explicará as contas do clube.
O Fundo Apollo deverá assumir parte dos créditos libertados pela banca. O problema da escolha deste fundo prende-se com os elevados juros cobrados que rondam os 7 e 8 por cento.
Um juro altíssimo se compararmos com os juros pagos por Portugal que é de 0,113 por cento a dez anos. E é aqui que reside o problema. Frederico Varandas e o vice-presidente Salgado Zenha defendem este caminho, mas têm tido resistência em Alvalade, pois há quem considere o risco muito elevado.
Contando com esse eventual encaixe financeiro da Apollo, os leões já terão feito uma proposta ao Novo Banco para a compra das VMOC, dando como garantia os direitos televisivos.
Esta proposta foi recusada pelo Novo Banco, pois as garantias oferecidas pelo Sporting são as mesmas da Apollo, ou seja, em duplicado.
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