25 setembro 2019

Silas poderá ser o novo treinador do Sporting; Venda da SAD leonina está descartada; "Conquista da Taça da Liga tem de ser objetivo para o Benfica"; Sp. Braga retira confiança a Pedro Proença e pede o fim da Taça da Liga

Álvaro Magalhães acredita que o Benfica deve ter como objetivo a conquista da Taça da Liga, esta época.
Há três anos que o Benfica não conquista a prova, que já venceu por sete vezes. A última vez que os encarnados levantaram o troféu foi na época 2015/2016. Em entrevista à RR, Álvaro Magalhães diz que "será importante" para o Benfica "voltar a marcar posição" numa competição que FC Porto e Sporting também querem conquistar.
Para o antigo jogador e treinador das águias, a conquista da Taça da Liga "deve ser um objetivo".
O Benfica recebe o Vitória de Guimarães, na primeira jornada da fase de grupos da Taça da Liga, e Bruno Lage pode dar minutos aos mais jovens. Tomás e David Tavares são apontados ao onze, tal como Jota e Gedson, que precisa de minutos para regressar à melhor condição.
Álvaro Magalhães é da opinião de que Bruno Lage "faz mal se mexer em demasia na equipa", também porque, pesar da vaga de lesões na equipa, Ivo Vieira deverá apresentar na Luz o seu melhor Vitória.
Apesar de entender que o Benfica deveria jogar com a equipa mais forte, Álvaro Magalhães reconhece que a rotatividade "acaba por ser normal". Afinal, o jogo da Taça da Liga é jogado a três dias da receção ao Vitória de Setúbal, para a sétima jornada do campeonato.

Silas poderá ser o novo treinador do Sporting. O ex-técnico do Belenenses SAD que há muito é seguido pelos responsáveis leoninos pelo trabalho feito no clube do Restelo que em nada saiu beliscado com a saída precoce no início da presente temporada, poderá assinar nos próximos dias pelos leões.
O Sporting pensou seriamente em Abel Ferreira mas os 7 milhões de euros exigidos pelo PAOK para o técnico sair arrefeceram o interesse.
Os leões viram-se assim para técnicos livres e o nome de Silas está no topo das opções.
Pedro Caixinha, técnico português com passado já nos leões, deixou recentemente o Cruz Azul, do México, e é uma opção também em cima da mesa.

Venda da SAD leonina está descartada. Perante opiniões de que o Sporting deveria alienar a maioria do capital da SAD, João Sampaio fez questão de garantir ao jornal A Bola que «esse caminho não é necessário» para esta administração. «Não somos nós que aproveitamos todos os momentos frágeis do clube para apresentar a venda da SAD como solução redentora. Esse não é o caminho», acusa, prosseguindo: «Quem aposta na desvalorização contínua do clube, quem não se importa em desvalorizar o clube, fá-lo com uma agenda própria que vem sempre à tona. O nosso caminho não é esse.»
A forte contestação dos adeptos no final do jogo com o Famalicão, sendo incómoda, é respeitada pela administração do Sporting. «A reação dos sócios é natural, de frustração perante resultados que manifestamente estão aquém das expectativas. O momento é difícil e ninguém está contente. Ninguém: nem os sócios, nem os jogadores, nem os funcionários. Mas é nos momentos difíceis que se vê a fibra de todos. Não vamos desistir à 6.ª jornada. Nem pensar. Temos muitos dossiers importantes para finalizar e a procissão ainda vai no adro», afirmou.
João Sampaio não fugiu igualmente à polémica em torno da proposta de aumentos dos administradores da SAD, nos quais se inclui, e que será discutida em Assembleia no próximo dia 1: «Respeitamos todas as opiniões, desde que as mesma sejam norteadas pelos interesses do clube e da SAD. Mas essa proposta é da comissão de acionistas, que fez o seu trabalho com base em elementos objetivos. Os sócios e os acionistas podem ter a certeza que saberemos sempre ponderar os interesses do clube e da SAD. Tal como soubemos, aliás, quando abdicámos dos prémios a que teríamos direito este ano. E com isso não vi grande agitação.»

O Sp. Braga emitiu um comunicado mostrando a sua indignação por causa da calendarização da época, no qual retira a confiança à direção da Liga e pede o fim da Taça da Liga.

Comunicado

O SC Braga tem alertado para a necessidade de criar condições para que as equipas portuguesas a competir na Europa possam conciliar a exigência das provas internacionais com os calendários internos. É do interesse coletivo que Portugal tenha sucesso na UEFA, contribuindo para que tão rapidamente quanto possível o nosso País consiga recuperar o 6º lugar no ranking, assim garantindo mais e melhores vagas de acesso às competições europeias.

Aliás, e na sequência de um comunicado emitido por esta Sociedade a 27 de agosto, foi com agrado que se verificou, na Cimeira de Presidentes de 3 de setembro, uma ampla maioria favorável à adequação dos calendários, tendo sido vincada pelos Clubes a urgência de favorecer a prestação das equipas portuguesas na UEFA, abrindo-se a possibilidade de enquadrar jogos na paragem competitiva de finais de dezembro.

Após a Cimeira, registou-se de imediato a inclusão desta Sociedade – a par do Vitória SC – na Comissão Permanente de Calendários (CPC), ainda que sem direito de voto, realizando-se a 4 de setembro uma reunião da Comissão que, perante prévia indicação positiva do Departamento Jurídico da Liga, aprovou o pedido desta Sociedade para que o Boavista FC x SC Braga, relativo à 9ª jornada da Liga NOS, fosse agendado para 29 de dezembro, permitindo assim que a nossa equipa pudesse competir da melhor forma em Istambul, onde defronta o Besiktas JK a 24 de outubro, aí iniciando um ciclo de 6 jogos em 18 dias e que engloba ainda a receção à equipa turca, a 7 de novembro.

Um duplo confronto que pode ser decisivo para a continuidade do SC Braga na Europa e para a subida de Portugal no ranking, mas que surge entre quatro jogos de Liga NOS, constrangimento que o Boavista FC se predispôs a mitigar, revelando uma compreensão que deve ser enaltecida.

Perante a clareza dos factos e dos acordos expressos, e considerando que a reunião da CPC havia sido conclusiva, o Departamento de Competições da Liga formalizou por email, às 00h52 de 5 de setembro, o mapa de jogos aprovado até à 13ª jornada e no qual o Boavista FC x SC Braga surge agendado para as 15h30 de 29 de dezembro, não obstante a oposição manifestada por um clube, que usou de todos os expedientes para protelar a questão, conseguindo que nova reunião da CPC fosse agendada para 10 de setembro.

Aí, e conforme consta da ata, foi votada a "possibilidade de marcação de jogos das equipas que participam em competições europeias para o break no sentido de proteger essas equipas em competição", tendo-se registado os votos favoráveis de CD Tondela, Gil Vicente FC, Leixões SC, CD Cova da Piedade e CD Mafra e os votos contra de SL Benfica, FC Porto e Sporting CP, que curiosamente são clubes que competem na Europa e que teriam, no plano teórico, o máximo interesse na competitividade do futebol nacional na UEFA.

Perante a maioria expressa, o Departamento de Competições da Liga ratificou, em email enviado às 18h41 do dia 10 de setembro, a marcação de jogos até à 13ª jornada, mantendo o Boavista FC x SC Braga na data acordada entre os clubes.

Desta forma, seria expectável que a Liga Portugal oficializasse a marcação da jornada, tendo tal publicação sido continuamente protelada, ignorando a votação clara da CPC, o parecer do Departamento Jurídico da Liga e o próprio Regulamento de Competições, que não cria qualquer obstáculo à realização do referido jogo na data acordada entre os clubes.

Porém, e cedendo à pressão de uma minoria, a Liga Portugal remeteu o tema para a Federação, tendo esta reiterado que a marcação de jogos não é da sua competência, pelo que mais inusitado se torna que a Direção da Liga tenha entrado em cena para negar a concretização do acordo obtido entre o SC Braga e o Boavista e validado pela CPC, único órgão a quem compete a marcação das jornadas, em mais uma clara demonstração de submissão aos antigos poderes do nosso futebol e de falta de coragem perante os interesses instalados e aos quais esta Direção tem mostrado uma estranha obediência.

A Direção da Liga demonstrou, claramente, que daria o "tempo de compensação" necessário para que a vitória de uma minoria acabasse por se materializar, afrontando não apenas a soberania da CPC, mas até a posição vincada pelos Presidentes na Cimeira de dia 3.

Este é um ato político revelador e que o SC Braga denuncia por entender que ele é elucidativo da hipocrisia que reina no futebol português, onde todos enchem a boca para reclamar o incremento da sua competitividade, mas onde se usa de todos os expedientes para que se cumpra a vontade do status quo instalado, nem que para tal a Direção da Liga ignore e viole o Regulamento de Competições aprovado pelos Clubes.

Por ser ilegal e irregular, o SC Braga não pode calar a sua revolta perante a postura revelada em todo este processo pela Direção da Liga Portugal, pela sua Diretora Executiva, Helena Pires, e pelo seu Presidente, Pedro Proença, ficando também muito clara a farsa em que se transformou o futebol português e que ajuda a explicar a grande perda de competitividade das nossas equipas e dos nossos campeonatos, interesse superior que é constantemente secundado pela eterna subserviência a três clubes e aos seus caprichos hegemónicos.

Não pode ainda o SC Braga deixar de exigir à Liga Portugal e aos seus representantes, em sede própria, o ressarcimento dos danos patrimoniais causados ao Clube, já que, em face da convicção criada pela própria Liga de que a marcação da 9ª jornada era definitiva, o Clube fez um planeamento desportivo e logístico que vai sofrer um prejuízo inevitável, sendo já claro o seu impacto em deslocações e estágios pré-agendados e havendo que acautelar os danos desportivos que possam advir.

Perante tais evidências, o SC Braga anuncia que abandonará, de imediato, a Comissão Permanente de Calendários e retira a sua confiança a esta Direção.

De igual modo, e perante a notória sobrecarga dos calendários e da indisponibilidade de datas para o seu acondicionamento, este Clube não deixará de questionar a sustentabilidade dos quadros competitivos, manifestando desde já a sua posição quanto à não continuidade da Taça da Liga, a exemplo do que aconteceu em França, e como conclusão dos condicionalismos que esta prova está a colocar aos calendários dos clubes nacionais.

Acresce o facto de a competição, ao contrário do apregoado, não distribuir receitas pelos clubes que a tornem financeiramente atrativa, sendo um mero sorvedouro de fundos para alimentar as vaidades da Liga e a sua ânsia de protagonismo, assim condenando uma ideia meritória mas que tem vindo a ser sacrificada pela forma como a Liga a tem gerido, criando um empecilho aos clubes nacionais.

O SC Braga continuará a lutar pelo seu direito a crescer desportivamente e terá acrescido orgulho por contribuir tanto como tem contribuído ao longo dos últimos anos para o sucesso do País na Europa.

5 comentários:

  1. Com a toupeira presa, os cartilheiros a escrever o discurso da campanha, o jornaleiro fechado numa sala do dragão sem conhecimento da direcção a olhar para um computador que só ele tem a password e que não sabe como pô-lo a funcionar. Claro que só sobram os super macacos e catões logo deixa de haver comentários por aqui. Chamem o shadows que ele sabe escrever mutas coisas

    ResponderEliminar
  2. O Anibal arguido também já não escapa, o melhor é comprar um apart para a familia, ninguém quer que ele ponha a boca no trombone. Pode ser junto à fronteira mas do lado de lá.

    ResponderEliminar
  3. Venda da SAD do Sporting descartada?...
    Só se for por agora...
    Se demorarem muito a tentar vendê-la, arriscam-se a que aconteça o mesmo que à venda dos direitos do Bruno Fernandes: ninguém lhe pega.

    ResponderEliminar
  4. Abel, segundo os sportinguistas, não pode ser treinador do Sporting porque "sorriu" num jogo em que defrontou o Benfica.
    Silas é uma óptima opção porque "ganhou" um jogo ao Benfica.
    E é assim, com estes critérios "inquestionáveis", que vai sendo gerido o Sporting... até à tragédia final.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. que passousse? o melhor mesmo é montar o esquema de corrupcao que se instalaou nas galinhas...isso resolve tudo! Agora apaguem tudo!

      Eliminar

Regras dos comentários

O Fora-de-Jogo mantém um sistema de comentários para estimular a troca de ideias e informações entre seus leitores, além de aprofundar debates sobre assuntos abordados nos artigos.

Este espaço respeita as opiniões dos leitores, independentemente das suas ideias ou divergência das mesmas, no entanto não pode tolerar constantes insultos e ameaças.

Assim o FDJ não aceita (ou apagará) comentários que:

- Contenham cunho racistas, discriminatórios ou ofensivos de qualquer natureza contra pessoas;
- Configurem qualquer outro tipo de crime de acordo com a legislação do país;
- Contenham insultos, agressões, ofensas;
- Contenham links externos;
- Reúnam informações (e-mail, endereço, telefone e outras) de natureza nitidamente pessoais do próprio ou de terceiros;

Não cumpridas essas regras, o FDJ reserva-se o direito de excluir o comentário sem aviso prévio.

Avisos:

- Respeitadas as regras, é livre o debate dos assuntos aqui postados.
- Os comentários são de exclusiva responsabilidade civil e penal de seus autores e/ou “reprodutores”, participantes que reproduzam a matéria de terceiros.
- Ao postarem suas mensagens, os comentadores autorizam o FDJ a reproduzi-los no blog;

Não fique Fora-de-jogo nas suas palavras...