Reforço do Sporting fala dos desgostos que os leões tem sofrido e deixa uma promessa; “Tenho o pequeno sonho de ser presidente do FC Porto”; A dúvida é possível solução na Luz;

A utilização de Samaris, frente ao Gil Vicente, no sábado, começa a ganhar força, pois a recuperação total de Florentino para essa partida ainda está longe de estar garantida. Segundo o Record, no treino de ontem o médio esteve no relvado, mas limitou-se a fazer corrida ligeira à volta do campo, não tendo sido integrado no trabalho de conjunto com o restante plantel que já se encontra às ordens de Bruno Lage.
Neste momento, os responsáveis benfiquistas não colocam de parte a presença de Florentino na receção aos gilistas, mas já pensam em alternativas caso o médio não recupere da lesão no joelho direito, contraída diante do Sp. Braga. E perante esse cenário, é o internacional grego, que voltou aos treinos na terça-feira depois de ter estado ao serviço da seleção grega, a estar na linha da frente para ocupar o lugar do jovem de 20 anos.

“Vou dar 110% em cada jogo”. Após um longo trajeto em Inglaterra, construído a pulso a partir do futebol de rua até ao ponto alto na Premier League, Yannick Bolasie chega ao Sporting apostado em relançar a carreira e com a mira apontada à reconquista do título. Afinal, 17 anos "é muito tempo".
“Antes de mais, é uma honra ter a oportunidade de jogar num clube como o Sporting. Tenho de encarar as coisas passo a passo, porque nunca podemos prever o futuro. Como todos sabem, o Sporting tem a opção de comprar o meu passe no final da época, mas são as exibições que vão falar por mim dentro de campo. É o que depende de mim: ir para dentro de campo e dar o melhor de mim, para ajudar a equipa a conseguir resultados positivos”, começou por dizer ao Record.
“Se podemos ser campeões já este ano após 17 anos? Não sabemos o que pode acontecer este ano, obviamente. Temos um novo treinador com quem temos estado a trabalhar bem. Quero acreditar que sim, que o Sporting pode ser campeão, pelos jogadores e pela qualidade que temos no balneário. Mas não podemos esquecer que a Liga portuguesa tem outros clubes gigantes, mesmo que não gostem que diga isto, clubes como o Benfica, que tem uma boa equipa, o FC Porto, o Sp. Braga… Não vai ser um passeio, mas como jogador quero ser campeão, quero fazer história. É para isso que vamos para dentro de campo. Portanto, espero conseguir fazer algo especial e que isso possa tornar-se realidade”.
Bolasie falou ainda dos adeptos leoninos e dos desgostos que tem sofrido e deixou uma promessa.
“Fiz alguma pesquisa, obviamente. Falei com o melhor amigo do meu pai, que é português e adepto do Sporting. Pelo que sei, tiveram muitos desgostos nos últimos anos, porque esperavam ganhar títulos. Sofreram por isso, porque são adeptos muito apaixonados e preocupam-se muito com o clube. Vejo nos treinos que há um sentimento de família. Isso ajuda-me na adaptação e a estar mais confortável. Essa é uma das razões para um jogador como eu querer vir para o Sporting, porque os adeptos são apaixonados. Nota-se que são dedicados. A única coisa que posso dizer e prometer, em meu nome, é que vou dar 110% em cada jogo.”

“Tenho o pequeno sonho de ser presidente do FC Porto”. André Villas-Boas deixou o FC Porto em 2011, depois de conquistar campeonato, Taça de Portugal e Liga Europa como treinador e, esta quarta-feira, em entrevista ao canal RMC Sport 1, reiterou que tem "grandes ideias" para o clube do coração, como já havia referido numa conversa com o jornal L'Équipe, em julho.
"O que sei é que não quero ficar muito tempo como treinador e o meu plano de carreira é para 15 anos. Penso que acabarei aos 45. Tenho outras ambições dentro do futebol na parte da gestão, tenho grandes ideias para o meu clube, o FC Porto, e tenho o pequeno sonho de ser presidente do clube. Nasci adepto do FC Porto por causa da minha família, que é da cidade do Porto", afirmou Villas-Boas, já depois de ter revelado um dos motivos que conduziu à saída do Dragão.