Vieira quer...25M€ por Ferreyra; Sporting desembolsa 1M€ para segurar defesa; Benfica volta ao ataque ao...FC Porto; Keizer perde como Peseiro. Esbanjou os mesmos oito pontos na liga desperdiçados pelo antecessor

O Sporting conseguiu, pela segunda vez desde que Marcel Keizer assumiu o comando da equipa de Alvalade, terminar um jogo sem sofrer golos no clássico de sábado passado. Não logrou, porém, evitar aquilo que só numa ocasião se verificara, quando ficou a zeros em Guimarães e, frente ao FC Porto, mesmo evitando a derrota sofrida na Cidade Berço, voltou a não marcar e falhou o principal desiderato no embate com os dragões: ganhar o jogo.

O clássico que manteve os leões a oito pontos da liderança, após o embate direto com os campeões que encabeçam a classificação, foi o desmentido de diversos preceitos que vão sendo verificados no Sporting sob o comando de Keizer. O facto de ter sofrido golos em todos os jogos até ao embate com o FC Porto, exceção feita à receção ao Vorskla, quando já estava tudo decidido na Liga Europa, acabou desvirtuado no clássico; o registo de verdadeiro rolo compressor no ataque, mediante os 37 golos marcados nos primeiros 11 encontros disputados ao leme da equipa de Alvalade também não teve repercussão no embate com a equipa comandada por Sérgio Conceição, ficando os leões em branco pela segunda vez sob a orientação do holandês.

A seguir à vertigem da entrada em Alvalade, quando acumulou uma sequência de sete triunfos consecutivos e 30 (!) golos marcados, Keizer teve um duro embate com a realidade: nos últimos cinco encontros, perdeu dois e averbou o primeiro empate à frente dos leões. Em suma, feitas as contas, perdeu neste período, que remonta à visita a Guimarães, a 23 de dezembro, os mesmos oito pontos que foram esbanjados por... José Peseiro. O entusiasmo pela entrada de rompante em Alvalade foi-se esvaindo com os últimos resultados, nomeadamente as derrotas em Guimarães e, sobretudo, em Tondela, agravada pela divisão de pontos no embate direto com o líder FC Porto. O atual registo deixa assim Keizer num patamar idêntico ao do seu antecessor. Tal como o holandês, o técnico contratado por Sousa Cintra foi despedido após perder oito pontos na Liga: empate na Luz, contra o Benfica, derrotas em Braga e em Portimão – o jogo que lhe custou o lugar, consumando-se o despedimento após a derrota em casa com o Estoril, para a Taça da Liga. Peseiro saiu a dois pontos da liderança, atualmente o Sporting está a oito do primeiro. Keizer desfez os “mitos” no clássico: nem goleada, nem golos sofridos – a nova variante é o nulo.
 
Jérémy Mathieu é jogador do Sporting até junho de 2020. O central francês de 35 anos estaria em final de contrato com os leões, mas uma cláusula que determinava a renovação automática de Mathieu foi acionada pelo Sporting.
De acordo com o jornal A Bola, Mathieu precisava de atingir um certo número de jogos realizados para o Sporting ativar esta cláusula que teria um custo de 1 milhão de euros.
O central francês disputou um total de 48 jogos na primeira época, ultrapassando assim o mínimo de encontros fixado para a renovação automática que o seu vínculo contratual com o clube de Alvalade previa.
Mathieu é neste momento um dos indiscutíveis da equipa de Marcel Keizer, como aliás, tem sido desde que chegou ao Sporting. O francês já completou de leão ao peito 65 jogos, tendo marcado cinco golos.

25 milhões de euros. É este o valor pedido por Luís Filipe Vieira para libertar o avançado argentino, Ferreyra. O jogador praticamente não conta na Luz mas mesmo assim o líder das águias quer um autêntico 'jackpot' pelo avançado, escreve o jornal O Jogo.

Entretanto o Hannover juntou-se ao Nice e ao Frosinone entre os clubes interessados no avançado que soma apenas 523 minutos esta época.

Benfica 'atira-se' (novamente) ao FC Porto. O Benfica recorreu à newsletter News Benfica para fazer uma avaliação negativa da arbitragem da primeira volta do campeonato nacional, referindo-se a “um conjunto de erros” de “uma dimensão que há muitos anos não se via”.
Para o clube da Luz, há “um clube que tem beneficiado sistematicamente de erros a seu favor”, uma “situação reconhecida pela esmagadora maioria dos analistas e que coloca em causa a verdade desportiva desta competição”.
“No confronto direto entre os principais candidatos ao título, não se tem afirmado a superioridade de quem surge destacado na liderança. Bem pelo contrário. Trata-se, pois, de uma liderança muito alicerçada em erros sucessivos em momentos decisivos de jogos, a que não será alheio todo o clima de pressão, ameaças e coação dirigidos a diferentes agentes desportivos”, escreve.
“Esperamos que, na segunda volta, esta dualidade de critérios e proteção absurda a um clube termine para que todos estejam em igualdade de circunstâncias e assim, com verdade desportiva, possam lutar pelos seus objetivos”, prossegue.
A terminar, o Benfica sublinha que “também assume os seus erros quando eles existem”, pelo que não lhe “custa reconhecer o mérito aos adversários”, algo que, ressalva, já demonstrou “esta época”.