Proposta de 12M€ por jogador da equipa B do FC Porto; Quem pode estar de saída do Sporting; Jogos na Luz com menos adeptos; "Benfica perdeu o equilíbrio sem Luisão e Júlio"

Fernando Marçal não realizou qualquer jogo oficial pelo Benfica durante a curta permanência na Luz, mas chegou a trabalhar sob as ordens de Rui Vitória em 2015/16, época em que o treinador chegou ao clube. Apesar de não ter tido oportunidades com o técnico, o lateral-esquerdo brasileiro defende-o, lembrando o bom trabalho que este tem feito pelo Benfica nos últimos anos. Para Marçal, o problema é mesmo outro.

"Creio que sem Júlio César e Luisão, que terminaram recentemente as carreiras, e com algumas lesões que têm afetado o Jonas, a equipa perdeu um certo equilíbrio. E o plantel ainda é muito jovem", começou por dizer ao jornal Record o lateral-esquerdo, de 29 anos, antes de voltar a defender o treinador. "O presidente tomou uma boa decisão ao manter Rui Vitória, porque mudar de treinador agora seria um risco. Eu acredito que a probabilidade de dar errado seria muito mais alta se ele tivesse saído. Já conhece a casa, o clube e os jogadores. Não é uma questão de motivação, mas sim de referências que o Benfica perdeu, como é o caso do Luisão. Creio que o Benfica tem de continuar a apostar na formação, porque tem dado frutos, mas também tem de procurar jogadores que podem ser referências no balneário", reforçou.

Marçal sabe o que é jogar na Liga dos Campeões – foi titular no empate (2-2) caseiro do Lyon com o Manchester City – e, por isso, consegue associar o insucesso das águias na prova à juventude da equipa. "É preciso ter em conta que não é a mesma coisa que jogar o campeonato português. Na Champions é preciso experiência, é preciso ter jogadores que já jogaram a Liga dos Campeões durante muitos anos para haver esse equilíbrio", explica Marçal, que não deixa de aproveitar mais uma oportunidade para defender o trabalho que Rui Vitória tem realizado no Benfica: "Para mim, ele está a fazer um bom trabalho com aquilo que tem em mãos. Os jogadores que jogaram na Liga dos Campeões, sobretudo os mais jovens, têm saído valorizados. Mas, claro, não tanto como aconteceu em anos anteriores."

O Estádio da Luz está a perder quase dois mil adeptos (1714) por jogo em relação a 2017/18. Até agora, entraram ali 597 985 espectadores, em 13 jogos, numa média de 45 998 por encontro. Um valor inferior ao que se verificou na época transata, com média de 47 712, de um total de 1097 380, em 23 duelos.

As visitas de F.C. Porto (61 567) e Sporting (60 486) foram dois dos seis jogos já disputados em casa para a Liga, o que justifica o aumento da média nesta prova: 53 773 contra os 53 209 de 2017/18. Um aparente sinal de contraciclo, mas que terá a inclinação de se diluir com o decorrer do campeonato, já que os adversários não serão tão apelativos para os adeptos.

Por outro lado, o momento negativo da equipa e a onda de contestação ao treinador também têm de ser levados em conta e são parte da justificação para os piores números dos últimos anos. Arouca e Paços de Ferreira, dois dos três últimos adversários na Luz, geraram as piores assistências na era Rui Vitória. O jogo com os arouquenses, da Taça de Portugal, é o recorde negativo (16 454) que influencia as contas em relação à Taça de Portugal de 2017/18. Então, o Benfica também só fez um jogo em casa, contra o Vitória de Setúbal, mas teve 28 835 adeptos nas bancadas.

A curva descendente surge após a conquista do tetra, quando a média andava perto dos 50 mil (49 925). Atualmente, é já inferior à da época de estreia de Rui Vitória (47 007), mas ainda acima da última de Jorge Jesus no Benfica (40 066).

O Wolverhampton, treinado por Nuno Espírito Santo, está mesmo de mira apontada aos clubes portugueses. Depois de se adiantarem na corrida por Nakajima (Portimonense), os ingleses também querem levar em janeiro Diogo Queirós, do Porto B.

Os wolves nem são os primeiros a revelarem especial atenção pelo central, de 19 anos, que fez parte da pré-época com o plantel principal portista, antes da comissão de serviço na seleção de sub-19, que venceu o Europeu da categoria no verão passado, tendo Diogo Queirós assumido o estatuto de capitão.

Na Premier League, o Bournemouth até foi o clube que mais próximo esteve de fechar um acordo com a SAD, mas as exigências feitas pelos azuis e brancos, em agosto, inviabilizaram a mudança para Inglaterra.

Aparentemente disposto a pagar 10 milhões de libras (cerca de 12 milhões de euros), o Wolverhampton quer convencer os dragões a abrirem mão, já na reabertura do mercado de inverno de transferências, do central, que tem contrato até 2023.

Bruno César pode regressar ao Brasil. Bruno César tem perdido preponderância na equipa. Nesse sentido, a sua saída é um cenário cada vez mais provável e o regresso ao Brasil pode ser uma forte hipótese. 

De acordo com o jornal A Bola desta sexta-feira, o Vasco da Gama está interessado na contratação do jogador e o Sporting pretende uma venda a título definitivo.

No entanto, uma vez que Bruno César tem um contrato válido com os leões até junho de 2020 e uma cláusula de rescisão no valor de 60 milhões de euros, a transferência a título de empréstimo será um cenário mais fácil para o emblema brasileiro. 

Recorde-se que Bruno César chegou ao Sporting em 2015, depois de ter estado meia época ao serviço do Estoril. Na última temporada, marcou dois golos em 33 jogos.