A notícia da naturalização de Jovane Cabral, avançada em primeira mão por Record, não caiu bem no seio da equipa de representação de Matheus Pereira. Não concretamente pela naturalização do cabo-verdiano, mas sim pela rapidez com que todo o processo foi concluído, ao contrário daquilo que sucede com o brasileiro, que aguarda há largos meses por novidades nesse capítulo. Em declarações à sua assessoria, o pai do jogador questiona mesmo por que um processo foi tão rápido e outro não.
"É uma coisa a questionar-se. Nada contra o Jovane, pelo contrário, é um miúdo de muita qualidade mas estamos a tratar deste documento para o Matheus desde novembro de 2016 junto do clube. Vejam quanto tempo está a arrastar-se. O Matheus está cá desde os 13 anos. A família toda já obteve a cidadania e ele não! Qual é o problema? Por que é que para um é mais rápido? O dele até hoje não saiu e ninguém se manifesta. Todos nós temos, onde está o dele? Tem maior interesse em representar a Seleção Nacional e sempre o disse. Mesmo que não fosse por esse motivo já teria o mesmo direito. Situações como essa são difíceis de entender", disse Alexandre Pereira, agente do atleta, que atualmente representa o Nuremberga.
Investigados pelo MP por suspeitas de fraude fiscal. O 'Expresso' avança este sábado, com base em informação obtida pelo 'Der Spiegel' junto da plataforma Football Leaks e partilhada com o consórcio EIC, que o DCIAP instaurou "processos de inquérito" a seis clubes de futebol, por casos de "dupla representação de intermediários", uma prática que, de acordo com o fisco, vem sendo explorada por clubes, agentes e jogadores para evitar impostos. Ora, o objetivo da Autoridade Tributária (AT) passa por investigar os contornos de contratos que envolvem 15 jogadores, nove deles dos chamados três grandes: quatro do Benfica, três do FC Porto e dois do Sporting.
De acordo com aquele semanário, havia igualmente indícios para instaurar inquéritos-crime tendo como alvo o Estoril (quatro jogadores), V. Guimarães (um) e Marítimo (um).
A Procuradoria Geral da República confirmou que o DCIAP recebeu "várias comunicações" da AT sobre suspeitas de crimes fiscais no futebol português e que "as mesmas deram origem a inquéritos que se encontrem em investigação".
O 'Expresso' dá ainda conta que, um mês antes do envio da informação do MP, outro balanço da Direção de Serviços de Investigação de Fraude e Ações Especiais da Autoridade Tributária, de outubro de 2017, dava conta dos processos em curso que envolviam os três grandes: "inspetores tributários estavam a passar a pente fino as contas dos clubes relativos a um total de 18 jogadores, sendo que vários já haviam abandonado o futebol português" - no FC Porto eram cinco (Marega, Roberto (??? nome aparece na lista talvez por engano), Maxi Pereira, Danilo, Imbula e Pablo Osvaldo), no Sporting outros seis (Adrien, Elias, Aquilani, Bruma, Marcos Rojo e Teófilo Gutierrez) e no Benfica sete (Carrillo, Bilal, Pizzi, Jimenez, Júlio César, Jonas e Ola John).
O brazuca devia ser vendido e mandá-lo pró car..ho.
ResponderEliminarDe forma arrogante armou-se em vedeta e queria que lhe arranjassem a naturalização?
Se não tivesse carácter de urso, poderia fazer hoje parte dos 19 ou 20 jogadores da equipa principal. Ele e o pai que se fod@m.
Pode ir de vela.