Benfica queixa-se de concorrência desleal do FC Porto; William Carvalho é negociável mas...; Grimaldo ganha força para o Nápoles

O lateral-esquerdo do Nápoles Ghoulam sofreu, frente ao Manchester City, uma lesão grave, que o afastará dos relvados durante meses. De imediato – tal como anteriormente, porque o mesmo jogador se recusou a renovar - foi apontada a necessidade de reforço já em janeiro e, numa lista de dois nomes, Grimaldo surge como um dos desejados pelos napolitanos, a par de Masina, do Bolonha.

O Sporting admite perder William Carvalho mas só... no próximo defeso. O médio é – a par de Rui Patrício, Coates, Gelson e Bas Dost – um dos cinco jogadores da ‘espinha dorsal’ da equipa que os leões consideram intocáveis em janeiro. A blindagem pretende salvaguardar os interesses do clube na luta pelo título, uma vez que o camisola 14, além de ser capitão, é essencial ao equilíbrio do meio-campo, na ausência de Adrien.

Apesar de a reabertura do mercado poder levar a Alvalade propostas, algo que de momento não existe, os leões dificilmente aceitarão sentar-se à mesa para discutir números, a menos que se trate de uma oferta de contornos milionários, ou seja, de uma ordem de grandeza equivalente à cláusula de rescisão do internacional português (45 milhões de euros). Interessados não faltam e estão identificados, razão pela qual, escreve o Record, o próprio William continua a alimentar a (forte) expectativa de se transferir, mas a recetividade para conversar, a meio da época, é quase nula.

O Benfica acusa o FC Porto de concorrência desleal, no âmbito do caso dos emails revelados por Francisco J. Marques, diretor de comunicação dos dragões, no Porto Canal. Através do seu gabinete jurídico, o clube da Luz e a SAD avançaram com um recurso para o Tribunal da Relação do Porto, na sequência da rejeição da providência cautelar (conhecida a 12 de outubro) interposta pelo Benfica, que queria impedir Francisco J. Marques e o FC Porto de continuarem a divulgar emails, avança o CM. 

Nos fundamentos do pedido de impugnação, os advogados do Benfica pretendem que sejam acrescentados factos ao processo, entre os quais a situação de concorrência direta entre os dois clubes "no âmbito das competições desportivas nacionais e internacionais que disputam, bem como nos negócios e atividades comerciais conexos prosseguidos". 

Em função disto, os juristas do Benfica querem tornar inequívoca a relação entre Francisco J. Marques e o FC Porto, tal como o espaço que usou para divulgar os emails, argumentando que esta prática perfigura uma situação ilegal de concorrência desleal.