O Benfica divulgou agora os ganhos efetivos com transferências de jogadores na época 2014/15, dados que dão conta de que ganhou 6,8 milhões de euros com Markovic, menos 18,2 do que o valor original do negócio com o Liverpool. Também Oblak rendeu menos 6,544 milhões do que os 16 originais da transferência para o At. Madrid.
No caso do agora sportinguista Markovic, o Relatório e Contas de 2015/16, divulgado esta noite, dá conta de que a diferença entre os 25 milhões originais e o ganho efetivo de 6,8 milhões acontece «após dedução de compromissos com terceiros; de gastos com serviços de intermediação e do valor líquido contabilístico do direito do atleta à data de alineação».
Na altura, o Benfica dava conta de que detinha 50 por cento do passe do sérvio, pelo que originalmente teria direito a 12,5 milhões de euros pela transferência.
Na altura, o Benfica dava conta de que detinha 50 por cento do passe do sérvio, pelo que originalmente teria direito a 12,5 milhões de euros pela transferência.
Quanto a Oblak, as deduções apresentadas dizem respeito a compromissos com terceiros e ao valor líquido contabilístico do direito do atleta à data de alineação.
O Benfica dá ainda conta das deduções nos negócios de Enzo Perez, Bernardo Silva, João Cancelo e Cardozo. Veja todos os dados divulgados pelo Benfica sobre estas transferências:
«Alienação dos direitos de inscrição do atleta Enzo Perez aoValencia, pelo montante de 25 milhões de euros, que gerou um ganho de 18.783 milhares de euros, após dedução: (i) de compromissos com terceiros; (ii) de gastos com serviços de intermediação; (iii) do efeito da atualização financeira tendo em consideração os planos de recebimento e pagamento estipulados e (iv) do valor líquido contabilístico do direito do atleta à data de alineação, no montante global de 6.217 milhares de euros;
Alienação dos direitos de inscrição do atleta Bernardo Silva ao AS Monaco, pelo montante de 15.750 milhares de euros, que gerou um ganho de 12.855 milhares de euros, após dedução: (i) de gastos com serviços de intermediação e (ii) do efeito da atualização financeira tendo em consideração os planos de recebimento e pagamento estipulados, no montante global de 2.895 milhares de euros;
Alienação dos direitos de inscrição do atleta João Cancelo ao Valencia, pelo montante de 15 milhões de euros, que gerou um ganho de 12.543 milhares de euros, após dedução: (i) de gastos com serviços de intermediação e (ii) do efeito da atualização financeira tendo em consideração os planos de recebimento e pagamento estipulados, no montante global de 2.457 milhares de euros;
Alienação dos direitos de inscrição do atleta Oblak ao Atlético de Madrid, pelo montante de 16 milhões de euros, que gerou um ganho de 9.456 milhares de euros, após dedução: (i) de compromissos com terceiros e (ii) do valor líquido contabilístico do direito do atleta à data de alineação, no montante global de 6.544 milhares de euros;
Alienação dos direitos de inscrição do atleta Markovic ao Liverpool, pelo montante de 25 milhões de euros, que gerou um ganho de 6,8 milhões de euros, após dedução: (i) de compromissos com terceiros; (ii) de gastos com serviços de intermediação e (iii) do valor líquido contabilístico do direito do atleta à data de alineação, no montante global de 18,2 milhões de euros;
Alienação dos direitos de inscrição do atleta Cardozo aoTrabzonspor, pelo montante de 5 milhões de euros, que gerou um ganho de 2.074 milhares de euros, após dedução: (i) de compromissos com terceiros; (ii) de gastos com serviços de intermediação e (iii) do valor líquido contabilístico do direito do atleta à data de alineação, no montante global de 2.926 milhares de euros.»
Uma vírgula. É este sinal de pontuação que pode fazer a diferença no contrato entre Nelson Évora e o Benfica. No documento a que o jornal DN teve acesso, um dos pontos reflete que só as águias podiam exercer o direito de renovação e outro salienta que a mesma estava dependente também de uma "aprovação" por parte do Centro de Medicina Desportiva e dos serviços médicos do clube. Uma vírgula, no entanto, poderá mudar tudo.
De acordo com o ponto 4 da cláusula 5.ª (ver foto ao lado) do contrato de Nelson Évora com o Benfica, que terminou em setembro último, a renovação do vínculo ficava "dependente da aprovação do Segundo Outorgante pelos serviços do Centro de Medicina e pelos serviços médicos do Clube". Ou seja, dá a entender que a renovação só avançaria depois do OK definitivo do Centro de Medicina e do departamento clínico dos encarnados. Mas é exatamente nesta frase que o círculo próximo de Nelson Évora diz que há um erro de gramática. Ou seja, faltará uma vírgula entre o "Segundo Outorgante" e "pelos serviços do Centro de Medicina". Segundo os representantes do atleta, isso muda o espírito da frase e, nessa versão, Évora ficaria com poder de veto à renovação.
"Antes do início da negociação com o Sporting foram pedidos dois pareceres jurídicos ao contrato com o Benfica e ambos deram razão ao Nelson. Essa alínea está em praticamente todos os contratos desportivos, mas com vírgula e aí falta uma vírgula", disse ao DN Diana Batalha, assessora do atleta, preferindo destacar algo que, para o saltador, é bem mais importante. "Independentemente dessa questão, o Nélson nunca recebeu a carta de renovação do Benfica, pois em agosto esteve nos Jogos Olímpicos e depois de ter chegado nunca lhe enviaram nada", disse.
Esta é assim a versão do atleta de triplo salto, bem contrária à dos encarnados. Segundo fonte oficial do clube, o contrato corrobora a versão do Benfica, que defende que tinha direito de opção na renovação e que a mesma terá sido mesmo oferecida ao campeão olímpico de 2008. O atleta terá sido informado por um funcionário do clube da intenção de prolongar a ligação por mais uma temporada e já em agosto foi enviada uma carta. Nelson Évora, no entanto, diz que nunca recebeu tal notificação.
Apesar da alegada vontade do clube da Luz em garantir a continuidade do campeão olímpico, a verdade é que o atleta de 32 anos optou por seguir a carreira no Sporting, tendo sido apresentado no passado dia 22 de outubro.
Nessa altura, Nelson Évora salientou que era "um atleta livre", numa publicação nas redes sociais, e esse é também o entendimento do Sporting, tal como Vicente Moura, vice-presidente para as modalidades do emblema de Alvalade, revelou em entrevista exclusiva ao DN no último domingo. "Tenho cópia do contrato dele. E num dos artigos diz mais ou menos isto: o Benfica terá o direito de renovar desde que isso seja o desejo de ambas as partes. Houve uma parte que não quis. O contrato está bem feito", disse na entrevista.
Contactado pelo DN, o dirigente verde e branco reiterou a mesma posição. "O Nelson Évora tinha opção de recusar essa renovação por parte do Benfica, isso é algo constitucional, não estamos preocupados, fizemos tudo de forma correta, não há nada a apontar", referiu o comandante Vicente Moura.
Apesar de o Benfica alegar que acionou a cláusula de renovação do contrato de Nelson Évora, a verdade é que até ao momento o clube da Luz ainda não decidiu se vai avançar com um processo em tribunal, segundo informações recolhidas.
Entretanto, a Federação Portuguesa de Atletismo (FPA) irá analisar este caso de Nelson Évora já amanhã, durante reunião de direção
Rei do golo. Na Europa, ninguém supera Marega! O avançado internacional maliano está num momento único do percurso profissional iniciado nos franceses do Évry FC e no domingo, em Vila do Conde, deu mais um passo de gigante para esta ser a sua melhor época de sempre. Aliás, ao fim de oito jogos disputados o avançado de 25 anos já atingiu o recorde pessoal de golos. A impressionante média de 1,25 golos por jogo faz mesmo do internacional maliano o rei dos marcadores dos principais campeonatos europeus, numa fase em que estão sensivelmente a meio da primeira volta.
Com base nos números dos dez campeonatos dos países que estão nos dez primeiros lugares do ranking da UEFA, conclui-se que não há outro goleador com um desempenho tão bom como o de Marega. Cavani, avançado internacional uruguaio do PSG, tem também dez golos, mas já foi utilizado numa dezena de partidas do campeonato e tem por isso uma média inferior à do maliano: um golo por jogo. Smolov, ponta de lança russo do Krasnodar, tem igualmente uma média de um golo por jogo, mas fica em desvantagem nestas contas por ter apontado oito golos noutras tantas partidas. Já Dzeko, do Roma, apresenta uma média ligeiramente inferior (0,90); o bósnio fez o mesmo número de golos do maliano, mas em 11 jogos da Serie A.
No top 10 dos melhores marcadores, Lionel Messi encontra-se em sexto lugar, com sete golos em oito jogos, ou seja, uma média de 0,87 por jogo, registo ex ata mente igual ao de Kun Aguero, o compatriota que joga no Manchester City. Prejudicado por ter falhado as duas primeiras jornadas da liga espanhola, Cristiano Ronaldo tem um registo, pouco normal, de cinco golos em sete jogos.
Uma última curiosidade. Com metade dos golos a serem conseguidos fora de casa, Marega fica, na condição de visitante, atrás de Cavani, que marcou sete (em dez) em jogos longe de Paris.
O direito de renovação a existir num contrato só faz sentido lá estar quando é unilateral, se qualquer um pode vetar não faz sentido. É uma questão de intiligencia, se qualquer um pode vetar a renovação ninguém tem direito a renovar, têm de fazer outro contrato por mútuo acordo. (2 + 2 são 4)
ResponderEliminarLá por desejares muito que assim seja a realidade é bem diferente e o que está escrito no contrato é clarinho como água...
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