13 janeiro 2016

Superliga europeia defendida mas sem...portugueses

Karl-Heinz Rummenigge, presidente do Bayern de Munique e também da ECA (Associação de Clubes da Europa), defendeu esta quarta-feira a criação de uma liga anual que reúna os principais clubes da Europa, a jogar-se em formato de campeonato, possivelmente todos contra todos, a duas voltas.
O dirigente esqueceu-se, no entanto, de incluir os clubes portugueses num eventual alinhamento da prova.
"Não é de excluir que, no futuro, possamos criar um campeonato europeu com os grandes clubes de Itália, Alemanha, Inglaterra, Espanha e Itália, sob a égide da UEFA ou de uma organização privada", declarou Rummenigge, a pensar numa competição "com uma vintena de equipas".
"Podemos pensar em fazer alguns jogos na América ou na Ásia", acrescentou Rummenigge, à margem de um colóquio sobre fair-play financeiro que está a decorrer em Milão.
No mesmo colóquio, Andre Agnelli, presidente da Juventus, manifestou o seu apoio a esta ideia, utilizando um argumento financeiro para o justificar.
"A Liga dos Campeões vale 1,5 mil milhões de euros de direitos, enquanto a NFL (futebol americano) vale sete mil milhões. Ora, os estudos de mercado mostram que, dos dois mil milhões de adeptos desportivos em todo o mundo, 1,6 mil milhões são adeptos de futebol, enquanto apenas 150 milhões o são de futebol americano", declarou, acrescentando que "isto deve levar a uma reflexão quanto ao potencial que, com os formatos competitivos atualmente existentes, não está a ser explorado".

2 comentários:

  1. Estou tranquilo, o Porto tem capacidade desportiva e económica e financeira para lá estar nessa futura Superliga Europeia.

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