O ingresso imediato de Franco Cervi no plantel encarnado é um cenário cada vez mais complexo. Apesar da vontade de Rui Vitória em contar com o jogador já a partir deste mês, o Rosário Central ainda não se mostrou disponível a facilitar a sua saída durante esta abertura do mercado de transferências, fruto também da forte pressão feita por Eduardo Coudet, técnico do emblema argentino. Disposto a tudo para continuar a contar com o atleta, Coudet fez questão de falar com o próprio Cervi, de forma a convencer o jogador a ficar mais seis meses na Argentina.
“Quando soube que o Franco podia sair em janeiro para o Benfica, pedi-lhe pessoalmente para ficar, para disputar a Taça Libertadores”, revelou o técnico ao jornal O Jogo, numa tentativa de fechar a porta à chegada do extremo a Portugal em janeiro. “Já conseguimos segurar o Marco Ruben [avançado cedido pelo Dínamo de Kiev] e também o Cervi”, frisou.
“Os dirigentes do clube sempre me disseram que o Cervi vai apenas em junho para Portugal, mas, por via das dúvidas, falei pessoalmente com o jogador”, revela, considerando o reforço do Benfica para as próximas seis temporadas (até 2022) indispensável para a nova época que está a preparar. “É um jogador importante, que nos pode dar frescura e uma alternativa que não temos noutros jovens do plantel”, destaca, revelando que para poder melhorar os resultados de 2015, ano em que
Eduardo Coudet conduziu o clube ao terceiro lugar na liga (lutou pelo título até ao fim) e à final da Taça da argentina, não quer ver ninguém sair.
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