20 outubro 2014

"A mística do FC Porto desapareceu completamente"

Jaime Magalhães, campeão europeu pelos azuis e brancos, onde fez toda a sua carreira, chegando a envergar a braçadeira de capitão, está "triste" com o actual momento dos portistas e com o facto da equipa estar a descaracterizar-se. Num clube habituado a vencer nos últimos anos, e que vem acumulando maus resultados, a eliminação da Taça com o Sporting aliada à constante rotatividade promovida pelo treinador espanhol, tem deixado à vista algumas fragilidades, aproveitadas pelos adversários.
A juntar a tudo isto está a ausência de uma voz de comando dentro de campo. Jaime Magalhães elogia as qualidades de Jackson Martinez como ponta-de-lança, mas lembra que "o colombiano está há pouco tempo no clube e como só há estrangeiros, teria que ser um deles o capitão de equipa".
"Se tivéssemos um português, dois, três ou quatro, seria óptimo. Agora, como não temos quem é que pode ser?", pergunta o antigo jogador. Como não há Ricardo Quaresma, entende Jaime Magalhães que "não há uma voz de comando", lembrando que quando Helton jogava era ele o capitão e "dizia algumas coisas". Como não existe nenhum comandante, os jogadores "ficam desorientados".
"Não temos um central português, não temos um jogador português que esteja a jogar há muito tempo no FC Porto e claro que a mística do FC Porto desapareceu completamente", lamenta o antigo capitão.
Contra o Sporting, o treinador espanhol "arriscou bastante" na rotatividade e "acabou por ter azar em lances cruciais". Para Magalhães os leões "estão a jogar bem", embora tenha "sido uma derrota que ninguém aceita".
"Os sócios do FC Porto já esperaram bastante" e querem que Lopetegui acabe com tanta rotatividade na equipa, segundo Jaime Magalhães. Agora pede-se que o treinador espanhol "ponha a equipa que tem feito melhores resultados".

1 comentário:

  1. mas qual mística?
    a da fruta? a dos cafezinhos com leite? a a intimidação que já não intimida ninguém? :)
    numa coisa este antigo consumidor da amarelinha do Dr. Póvoas, tem razão:
    "Eles andam desorientados".
    Tão desorientados que até escolhem um Duque para Valete...!

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