"Jogar no FC Porto implica exigências que não conheci nos outros clubes que representei"

Quintero reconhece que, apesar da provável presença nos 23 da Colômbia, o que fica da época é a sensação de fracasso. Por isso preferiu falar sobretudo para os adeptos. 

“Quero que saibam que todos sofremos, doeu-nos tanto quanto a eles, porque vestimos a camisola e o insucesso custou-nos muito. É difícil deixar uma mensagem positiva depois de termos falhado todos os objetivos, mas esperamos muito do que aí vem”, apontou, num virar de página que incluiu uma promessa. “Somos grandes e voltaremos a ganhar. Em breve vamos dar-lhes as alegrias e os títulos que merecem, e que este clube exige”, insistiu, garantindo também muito mais a nível individual, depois de meses em que teve de dar um salto inimaginável: “Jogar no FC Porto implica exigências que não conheci nos outros clubes que representei. Nunca me exigiram tanto. É claro que isso me obrigou a crescer muito e depressa.”

“Ainda não é oficial, ainda não estou nos 23 da convocatória final, mas tenho uma esperança muito grande de integrar esse grupo. Temos de abordar o Mundial com tranquilidade, não nos podemos deixar levar pela onda. Sabemos o que valemos, mas somos humildes para perceber que os candidatos são outros. Tendo uma grande seleção, é claro que vamos com expectativas”, projetou, reconhecendo que, individualmente, está bem. “Terminei a época em crescendo, com minutos de jogo e a sentir-me a evoluir. Estou feliz por isso e aproveito para dizer que não teria sido chamado se não estivesse à altura no FC Porto, porque foi o clube que me permitiu chegar até aqui”, atirou, num piscar de olho a atravessar o Atlântico.