1. Esta foi uma semana que permitiu ao Futebol Clube do Porto ganhar pontos a todos os adversários directos (se excluirmos destas contas o Guimarães, embora pareça ser este o que vem fazendo mais frente …). Vencendo o rival directo Benfica e vendo o Sporting e Braga perderem os respectivos jogos em casa, o Porto começa a passear-se por este campeonato. Os habituais velhos do Restelo serrarão os olhos à realidade e continuarão a invocar desculpas vãs, mas a verdade é que o Porto tem uma equipa de nível muito superior a todas as outras da nossa Liga. André Vilas Boas continua a mostrar que a juventude e a experiência não são factores assim tão importantes para um treinador e deu uma lição táctica e não só naquele que era apontado há bem pouco tempo como o melhor treinador do burgo. A verdade é que o Benfica, à semelhança de todas as equipas que Jesus treinou até hoje) rende muitíssimo menos na segunda época de Jesus do que na primeira. Foi-se a frescura física, foi-se a concentração, foi-se a superioridade. O que mudou? O que pode Jesus oferecer-lhes na primeira época que nunca pode ter continuidade depois?
2. O Porto-Benfica foi, antes de mais nada, uma humilhação para os vermelhos. Para quem tanto fala e pouco faz, foi a lição perfeita. Pecou por escasso. Até a boa arbitragem de Pedro Proença quando pecou, foi em prejuízo do Porto. Um pénalti por assinalar por mão de Salvio e um ou outro jogador por amarelar (o que no caso de Max o levaria para a rua) foram os erros do árbitro. Hulk vulgarizou primeiro David Luiz e depois Coentrão. Curioso como um só jogador do Porto vulgariza as duas principais ‘estrelas’ vermelhas. Falcao fez um golo magistral que quase passou despercebido. Belushi encheu o campo. Moutinho jogou à … Moutinho. A equipa fez um bom jogo, mas nem foi preciso um jogo extraordinário, uma vez que o Benfica revelou em campo ser claramente a mais fraca equipa contra quem o Porto jogou esta temporada. Aliás, o resultado fala por si. No Benfica ninguém se destacou e foi visível o medo que tiveram deste jogo. O mais impressionante foi ver o Benfica sofrer golo atrás de golo e não reagir, continuar a jogar para não levar mais. Penso que o Porto fez história e perdeu ao mesmo tempo uma oportunidade histórica: Fez história porque impôs a maior goleada para o Campeonato ao rival; perdeu uma oportunidade histórica de o fazer por números bem mais expressivos!
3. Há um aspecto paralelo ao jogo do fim de semana que não pode passar em branco. Jorge Jesus mudou toda a estratégia do Benfica para tentar travar Hulk. Não é nenhuma dedução, é um facto. O próprio o assumiu após a partida. Colocou Sidnei no eixo desviando David Luiz para a esquerda porque entendeu que este poderia travar Hulk. Isso fez com que Coentrão avançasse para ala e até Saviola foi sacrificado por troca com um colega que poderia equilibrar melhor a equipa em função dessas alterações. Não são palavras minhas, são de Jorge Jesus na conferência de imprensa. Apesar de tudo isso Hulk foi claramente o homem do jogo. Quer dizer uma coisa simples: Nem o Benfica dispõe de soluções para o travar. Uma pergunta então se impõe: Que teria acontecido se o Porto pudesse (como devia) ter contado com o atleta durante os 3 meses em que esteve de forma ilegal afastado? Que teria acontecido na época transacta se não fosse a AJUDA de Ricardo Costa? Jorge Jesus respondeu de forma clara na conferência de imprensa após a partida: de acordo com Jorge Jesus, o Porto teria sido campeão!
Boas!!!
ResponderEliminarO resultado para além de pesado mostrou claramente que o FC Porto é de longe o melhor.
O castigo do Ricardo Costa a época passada ao Hulk e ao Sapunaru (meteu o Coentrão no bolso) só prova que foi propositado e bem ponderado porque o perigo estava ali.
Vamos imaginar o Benfica este ano sem o Coentrão por um castigo inventado. Bem é melhor não pensar muito porque a esta hora o JJ (mestre da tactica) já estava a treinar a União de Leiria.
Um abraço
Este ano nem o Ricardo Costa nos parava
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