Depois de uma temporada marcada por várias conquistas no futebol e também nas modalidades, Frederico Varandas continua a enfrentar o descontentamento de uma parte dos associados, refletida, recentemente, no chumbo aplicado em votação às contas e ao orçamento apresentado pela equipa diretiva verde e branca.
Os relatórios de gestão e contas de 2019/20 e 2020/21, assim como o orçamento para a presente temporada, não passaram na votação dos sócios do Sporting e esta situação tem motivado diversas reações entre sportinguistas. Carlos Barbosa da Cruz, antigo dirigente, já tinha vindo a público lamentar tal situação, realçando que "isto é como aqueles que vão pôr flores no túmulo no dia de anos do Salazar", confiando que o descontentamento refletido na votação terá partido dos apoiantes do ex-presidente Bruno de Carvalho, observando que "o Brunismo ainda não acabou".
Agora, o mesmo Carlos Barbosa da Cruz insiste na lógica de que o ex-presidente do Sporting estará na base do chumbo dos associados ao orçamento apresentado pela direção de Frederico Varandas.
"Não nos iludamos. Bruno de Carvalho pode ter sido expulso de sócio do Sporting mas a sua sombra tutelar continua a rondar. Um conjunto heteróclito de interesses congrega-se ainda na figura do ex-presidente e aproveita todas as ocasiões para fazer prova de vida", afirma Carlos Barbosa da Cruz.
Destacando que "uma coisa é tolerância, outra é inércia", o antigo dirigente verde e branco desafia os associados do Sporting a participarem nas assembleias do clube.
"Rejeito que o clube seja comandado por quem é mais assíduo ou faz mais barulho nas assembleias gerais", indicou Carlos Barbosa da Cruz, sustentando que está aí aquilo que chama de "busílis da questão".
"O Sporting profundo-se ergueu-se quando tocou a rebate de excluir Bruno de Carvalho e escolher outras vias para dirigir o clube", considerou, acreditando que existe um caminho em Alvalade que deverá ser seguido, em seu entendimento.
"Só há uma maneira de combater esta mentalidade e defender aquilo que tanto custou a recuperar. E isso passa por comparecer, debater e votar em todas as ocasiões que seja necessário, mesmo que implique o incómodo de sair de casa".
Em artigo de opinião que assina no jornal Record, Carlos Barbosa da Cruz destaca que "há umas poucas centenas de sócios que estarão presentes para defender a sua agenda". E caberá aos outros associados também marcarem a sua posição.
"Se os milhares que manifestaram a sua vontade quando foi de expulsar o anterior presidente ou votar nas eleições deixarem que essa minoria prevaleça, dá para questionar se afinal merecem este Sporting que tanto trabalho tem dado a reconstruir. A escolha é nossa e de mais ninguém".
O futuro de Neto. O central de 33 anos (completa 34 em maio) e sub-capitão do Sporting termina contrato em junho próximo. Segundo o Record, há interesse do internacional português em permanecer em Alvalade para lá da atual temporada, assim como também a SAD já demonstrou abertura para avançar com uma proposta; esta não vai, ainda assim, avançar antes de 2022, uma vez que a mesma administração prefere esperar e manter a situação do defesa em avaliação até essa altura. Um dos fatores que deixam o experiente futebolista em ‘stand by’ passa por aquilo que o treinador Rúben Amorim decida sobre o plantel de 2022/23 perante aquelas que forem as condições do Sporting para investir; no fundo, a SAD não quer, no caso dos futebolistas com mais idade, precipitar decisões que possam significar compromissos desportivos e financeiros inadequados com a realidade que ainda está por vir. Não obstante, Neto, leão desde 2019, empresta ao campeão nacional uma liderança publicamente elogiada por vários jogadores (Matheus Reis, já esta semana, no podcast ‘ADN de Leão’, foi um deles) e que contrasta com a juventude que continuará a ser bandeira num projeto de valorização constante da prata da casa. Ao contrário do que acontece, por exemplo, com Adán e Feddal, o central não tem qualquer opção no contrato celebrado com o Sporting, ou seja, não existirá qualquer decisão unilateral – um acordo entre partes exigirá negociações.
Oficial: Newcastle confirma aquisição por consórcio da Arábia Saudita. O Newcastle confirmou, esta quinta-feira, que foi comprado por um consórcio da Arábia Saudita, por 300 milhões de libras (mais de 353 milhões de euros).
Num comunicado publicado no site oficial, o emblema britânico anuncia que Amanda Staveley, empresária britânica, vai ser a nova líder do clube, que agora é posse da PIF, PCP Capital Partners e RB Sports & Media.
"Um grupo de investimento liderada pelo Fundo de Investimento Público, e também composta pela PCP Capital Partners e RB Sports & Media, concluiu a aquisição de 100% do Newcastle United Limited e Newcastle United Football Club Limited da St. James Holdings Limited", pode ler-se no comunicado do Newscatle.
Chega assim ao fim a liderança de 14 anos do empresário Mike Ashley nos magpies, muito criticado pelos adeptos nos últimos tempos, um negócio que coloca também um ponto final numa processo que se arrastou por 18 meses.
A Premier League confirmou também, através de um comunicado oficial, que deu luz verde ao negócio, depois de ter recebido garantias de que o governo da Arábia Saudita, que irá investir no Newcastle, não irá interferir nos destinos do clube.
Comparando com outros clubes ricos, a fortuna do PIF é de mais de 320 bilhões de libras, mais dez vezes do que o dono do PSG e muitos superior a do Manchester City, dois clubes que ocupam as posições de mais ricos do mundo.
"... defender aquilo que tanto custou a recuperar."...
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