28 setembro 2021

O árbitro que significa derrota para o Benfica; Sporting é o grande que sorri mais na marca de penálti; Pizzi nunca jogou tão pouco no Benfica

Penálti, grande penalidade, castigo máximo, independentemente do que lhe chamarem é um dos lances mais discutidos num desafio de futebol. É um momento que pode mudar o curso de um jogo e o Sporting que o diga. Nas duas últimas jornadas, os leões bateram o Estoril e Marítimo, por 1-0, à custa desses lances, o último já no período de compensações, no Estádio José de Alvalade. Porro tem sido o batedor dos leões e o espanhol não se tem saído nada mal, sendo jogador na Liga que, a par de João Pedro, do Tondela, leva 100% de eficácia da marca dos 11 metros. Isto em duas tentativas.
Analisando a lista dos penáltis assinalados na presente época e restringindo a tabela aos três grandes, o clube de Alvalade é o que mais tem beneficiado deste tipo de lances. Além dos dois convertidos, teve ainda outro na primeira jornada, na receção ao Vizela, mas Jovane falhou quando o marcador ainda em branco na primeira parte.
O F. C. Porto tem uma grande penalidade assinalada e convertida, por Taremi, que não tremeu frente ao Moreirense, na sexta jornada. Neste capítulo, o Benfica ainda não dispôs de qualquer castigo máximo.
No global, e sem contar com os jogos de ontem à noite (P. Ferreira-Belenenses SAD e Boavista-Estoril), o Moreirense é a equipa que teve mais grandes penalidades (4), mas já desperdiçou uma.
O clube mais eficaz é o Vitória de Guimarães, que beneficiou de três e não falhou nenhum. Santa Clara, Marítimo, Portimonense, Vizela e Arouca aproveitaram a única chance. O Estoril marcou um e desperdiçou outro, enquanto P. Ferreira, Famalicão e Gil Vicente deixaram fugir o ouro na única tentativa.

Pizzi nunca jogou tão pouco no Benfica. Uma das principais figuras do Benfica nas últimas temporadas, rei de golos e, sobretudo, assistências, Pizzi vive o momento na Luz em que está a ter menor utilização nos encarnados. O médio ofensivo e um dos capitães, de 31 anos, não é titular desde a receção ao Tondela (4.a jornada, 29 de agosto, vitória por 2-1), jogo em que foi substituído ao intervalo com uma exibição discreta.
Desde então, o camisola 21 foi sempre suplente utilizado por Jorge Jesus, mas o número de minutos tem variado. Com Santa Clara esteve 17 minutos em campo e 24 em Guimarães. Em Kiev entrou no período de compensação, e esteve apenas um minuto em campo com o Boavista.
Em 1080 minutos possíveis na época (12 jogos), Pizzi tem apenas 376, uma média de 35 por cento de utilização. O internacional português esteve em dez dos 12 encontros do Benfica — não saiu do banco com Moreirense e nos Países Baixos, com o PSV — mas tem 13 jogadores do plantel com mais minutos do que ele. Pizzi não tem golos, mas conta já com duas assistências, para Yaremchuk (Arouca) e Lucas Veríssimo (Gil Vicente).
A percentagem de utilização atual é a menor e só se aproxima com a de 2014/2015 (41%), também com Jorge Jesus. O treinador só apostou em Pizzi na segunda parte dessa temporada, depois de Enzo Pérez sair para o Valência.
Com Rui Vitória e Bruno Lage, foi quase Pizzi e mais dez. Com Vitória, entre 2015/2016 e 2017/2018 (aqui excluímos 2018/2019, época em que o treinador foi rendido por Bruno Lage), Pizzi jogou, no mínimo, 45 jogos por época, sempre com golos e assistências. A chegada de Bruno Lage aumentou a influência do internacional português, a jogar de novo a ala direito, mas a aproveitar jogo interior. Em 2019/2020, o Covid-19 interrompeu-lhe uma época histórica, mas que poderia ter terminado com registo ainda melhor. Acabou com 30 golos e fez 19 assistências.
Jorge Jesus, treinador do Benfica, falou sobre a menor utilização de Pizzi e apontou a qualidade do plantel. «Isso é o problema de todos, não só do Pizzi. O Benfica tem um leque de jogadores muito aproximado, com dois/três jogadores por posição. Dá satisfação a um treinador. É verdade que, nestes últimos jogos, não tem entrado tanto de início, tem entrado quase sempre nos jogos», afirmou Jesus, em Guimarães.
O treinador, 67 anos, deixou um recado ao plantel. «Se querem jogar num Real Madrid, Benfica ou Barcelona, há muitos jogadores e vão jogar outros. A competitividade entre todos é muito grande», destacou Jorge Jesus.

O árbitro que significa derrota para o Benfica. Daniele Orsato, de Itália, é o árbitro designado pela UEFA para o jogo de amanhã entre Benfica e Barcelona. Internacional desde 2004, o juiz de 45 anos será auxiliado pelos compatriotas Alessandro Giallatini e Ciro Carbone. Massimiliano Irrati estará no VAR, que contará com o inglês Chris Kavanagh como AVAR.
Este será o quarto jogo do Benfica nas provas europeias com arbitragem de Orsato, até à data todos com desfecho negativo para os encarnados: as águias perderam sempre com ele a dirigir.

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