Stephen Eustáquio é alvo do FC Porto para 2021/22. O médio do Paços de Ferreira está a fazer uma grande temporada, impressionou os dragões e outros clubes e teve mesmo a possibilidade de se mudar para a Invicta nos últimos dias, antes de o mercado de inverno fechar em Portugal. Houve contactos oficiais entre as partes, manifestação clara de interesse, mas a transferência não sucedeu. Ainda assim, a ambição portista não esmoreceu. Eustáquio, 24 anos, internacional A pelo Canadá, não cai das opções e a SAD liderada por Pinto da Costa vai tentar assegurá-lo antes de julho, para o integrar logo que a próxima pré-época comece. Há outros clubes na equação (e cada vez são mais), mas os azuis e brancos já se posicionaram e contam com esta primeira investida para jogar a seu favor. Afinal, nesta altura, conhecem perfeitamente o dossiê, as pretensões do Paços de Ferreira e também do Chaves, clube que ainda detém 50% do passe do luso-canadiano, escreve A Bola.
O interesse em Eustáquio acabou por não avançar em janeiro porque o plantel do FC Porto oferece totais garantias a Sérgio Conceição. O reforço da linha média, como das alas, foi sempre uma possibilidade mantida em aberto, até pela densidade competitiva e os imponderáveis da pandemia que, sem avisar, roubam opções aos treinadores de um dia para o outro. De qualquer forma, o FC Porto só conseguiria avançar depois de o Paços de Ferreira ativar a preferência pelo jogador, que estava cedido pelo Cruz Azul, do México. Independentemente do interesse dos portistas, os castores entenderam que Eustáquio seria sempre um bom investimento, a julgar pela quantidade de clubes que o foram procurando, essencialmente de Espanha, mas também de Inglaterra, Itália e até de Portugal. Por cá, no entanto, só um clube grande conseguiria satisfazer as pretensões do jogador, decidido a subir de patamar e com um nível salarial que traz do México que é proibitivo para a maior parte das equipas da I Liga. Obviamente que o interesse dos dragões agilizou a operação do Paços de Ferreira, que pagou cerca de 2,5 milhões de euros ao Cruz Azul, que havia investido 3,5 milhões nos mesmos 50% do passe quando o adquiriu ao Chaves, há dois anos. Impedidos de venderem o jogador na mesma janela em que o compram, os pacenses discutiram com o FC Porto um empréstimo com cláusula de compra obrigatória no final da época. O FC Porto inteirou-se também, junto do Chaves, sobre as condições para reforçar os futuros direitos económicos sobre o jogador. O interesse não teve desfecho imediato, mas ficou balizado. Agora as partes voltarão a falar com tranquilidade, sendo certo que o jogador ficou entusiasmado, que o interesse dos azuis e brancos se mantém e que o perfil do médio é visto de forma muito interessante por Sérgio Conceição, que o vê capaz de jogar no duplo pivô que habitualmente usa no setor. Aliás, a impressão ficou consolidada logo no jogo de outubro, que os campeões nacionais perderam (3-2) no Estádio Capital do Móvel. Stephen fez o segundo golo do Paços.
A avaliação feita em janeiro foi, como os números que descrevemos antecipam, de cinco milhões de euros. E esse será sempre um ponto de partida para um negócio que pode ser avaliado até a um máximo de 7,5 milhões, independentemente do entendimento que for alcançado, até porque o passe é repartido e haverá outras variáveis que as partes podem acordar. Pelo sim pelo não, o Paços de Ferreira blindou-o com uma cláusula de rescisão bem superior, mesmo que não a tenha revelado. Em Chaves, há dois anos, era de 15 milhões de euros...
Matheus Reis emprestado para o Rio Ave não pagar. A solução inicial que Rio Ave e Sporting consideraram para desbloquear o impasse em torno de Matheus Reis não foi a encontrada, a cedência por empréstimo do lateral-esquerdo brasileiro de 25 anos até ao final da temporada – isto a poucos meses de terminar o vínculo com os vila-condenses –, mas a mesma tem uma explicação. Caso o Rio Ave vendesse Matheus Reis no imediato o seu anterior clube tinha direito a receber 30% do valor da transação, algo que não irá acontecer por força do empréstimo do atleta, o qual termina contrato no final da época e tem um compromisso válido por cinco temporadas com o Sporting. Assim, os responsáveis leoninos colocaram em cima da mesa a cedência por empréstimo de Rafael Camacho, suportando os vencimentos do extremo, como forma compensatória, ficando o Rio Ave sem encargos financeiros decorrentes do jogador que estava a treinar-se à margem do plantel principal.
Sporting livre de perigo devido a Palhinha. A providência cautelar interposta pelo Sporting e por João Palhinha no Tribunal Central Administrativo (TAC) do Sul, relativamente à decisão do Conselho de Disciplina (CD) de puni-lo com um jogo de suspensão, na sequência do 5º cartão amarelo visto no Estádio do Bessa, não trará quaisquer consequências disciplinares nem ao jogador nem ao Sporting, uma vez que este recurso está previsto na Lei que criou o Tribunal Arbitral de Desporto (TAD). “Consoante a natureza do litígio, cabe ao presidente do TCA do Sul ou ao presidente do Tribunal da Relação de Lisboa a decisão sobre o pedido de aplicação de medidas provisórias e cautelares, se o processo não tiver ainda sido distribuído ou se o colégio arbitral ainda não estiver constituído”, lê-se no nº 7 do artigo 41º da Lei 74/2013, o que significa que os leões estão protegidos de qualquer iniciativa que tentasse colocar em causa a sua estratégia, levando no limite a uma pena de derrota pela via administrativa. João Palhinha foi a jogo perante o Benfica porque podia, conforme explica o jurista Sampaio e Nora.
“O que está em causa não é o castigo aplicado ao Sporting, mas a suspensão da eficácia desse castigo. Há uma norma na Lei do TAD que refere que as medidas cautelares podem ser deferidas ou pelo colégio eleitoral ou pelo TCA Sul, porque como o colégio não está constituído não pode pronunciar-se e decidir. Foi isso que aconteceu”, esclarece o colunista de Record, assumindo que este caso “não é um recurso aos tribunais comuns, como, por exemplo, aconteceu com o Gil Vicente”. E, garante Sampaio e Nora, a decisão de deixar Palhinha jogar não terá influência sobre o desfecho do processo. “Esta medida procura conservar o efeito prático da ação principal, que ainda não foi decidida. Por isso, em nada belisca a decisão do CD, porque o mérito da questão ainda não foi apreciado”, conclui.
Luisão atirou-se aos jogadores encarnados logo no final do jogo em Alvalade. Segundo o jornal Record, o diretor-técnico do emblema da Luz teve o devido aval do presidente Luís Filipe Vieira para poder falar aos jogadores de forma dura, daí que o cenário tenha sido marcante para muitos deles. Vieira até esteve presente na tribuna do reduto dos leões mas, uma vez que estava demasiado irritado com o desfecho do dérbi, optou por nem descer ao balneário, para não correr o risco de ele próprio ultrapassar limites que não deseja ver batidos como responsável máximo do clube. Por isso mesmo, permitiu que o diretor-técnico e performance falasse – uma vez mais, diga-se, pois já depois da derrota com o FC Porto na Supertaça, em Aveiro, o antigo internacional brasileiro tinha-se dirigido de forma dura aos jogadores, ainda em pleno relvado – aos atletas e lhes recordasse essa mensagem de exigência.
Luisão, segundo o jornal, criticou duramente a atitude de vários jogadores no dérbi com o Sporting, explicando que esta não é condizente com a grandeza do clube que representam. O antigo capitão puxou dos galões e explicou, ao seu estilo, que a questão não é técnica mas sim de competitividade e postura nas quatro linhas.
Esta abordagem de Luisão – apesar de já ter sido levada a cabo no recato do balneário e não à vista de todos, como após a dita Supertaça – não foi bem acolhida entre todos os jogadores. Se alguns até dão razão ao antigo camisola 4, outros questionam também qual a legitimidade de Luisão para se dirigir ao grupo daquela forma, considerando que esse papel deveria ser mais reservado à equipa técnica ou elementos da direção.
No caso Palhinha, não há caso! No caso Fábio Veríssimo, uma espécie de arbitro que diz que viu a jogada em toda a sua extensão diz que errou… das duas uma ou não viu a jogada em toda a sua extensão ou errou propositadamente, a julgar pelo repentismo com que tira o cartão do bolso…tendo mais a acreditar na segunda hipótese! Palhinha foi a jogo e muito bem, Palhinha nem sequer fez falta, quanto mais levar cartão amarelo! O C.D que se cale e que veja o lance em questão, veja-o com olhos de ver, não com olhos de Padre!
ResponderEliminar"HOUVE QUEM NÃO GOSTARAM"
ResponderEliminarIsto é o idioma português?! Não se escreve e se diz antes "HOUVE QUEM NÃO GOSTASSE"?
Há cada iletrado a escrevinhar...