24 fevereiro 2021

Benfica desmente jornal A Bola; Os clubes que o Benfica tentou...comprar; Dívida continua por pagar ao Sporting; JJ apenas demitiu-se uma vez com a época em curso e...foi pressionado a fazê-lo; “Marchesín decide jogos e títulos”

A exposição de Marchesín a uma elevada taxa de remates não é nada a que não estivesse habituado no México, tanto pelo Santos Laguna como pelo América. E tal como os adeptos do FC Porto têm visto, também na liga daquele país fazia a diferença, acabando por ganhar a admiração de Miguel Herrera, seu ex-técnico no América. “As defesas que o Marchesín tem feito demonstram o porquê de ser um guarda-redes de equipa grande”, começou por dizer o treinador, ao jornal O Jogo.
“Pode dizer-se, sem dúvida nenhuma, que o Marchesín ganha jogos e que pode levar uma equipa a ganhar títulos”, acrescentou, depois de confrontado com as ações decisivas do portista com o Marítimo e do registo invicto nos sete clássico sem Portugal  (cinco vitórias e dois empates ). “Aqui no México também ganhou muitos. É um líder nato e também aí se vê a sua importância”, referiu, antes de entrar numa reunião.

Dívida continua por pagar. O Sporting ainda não recebeu cerca de 900 mil euros da transferência de André para o Sport Recife, dívida essa que deverá levar à proibição de inscrição de jogadores por parte da FIFA. As partes chegaram a dialogar novos prazos de pagamento, mas Sport Recife nunca os cumpriu. A permanência no Brasileirão e as receitas televisivas podem desbloquear fundos para o efeito.

Os clubes que o Benfica tentou...comprar. O plano de negócio do Benfica nos últimos anos não tem passado apenas pela construção de um plantel com mais qualidade e lutar por títulos, integra também apostas que permitissem potenciar as receitas e a valorização da marca fora de Portugal. Aqui se enquadra o projeto, que não saiu do papel, da compra de dois clubes, os ingleses do Charlton e os espanhóis do Almería, que não avançou devido à concorrência, tendo os encarnados adiado, no último ano, este tipo de investimento devido à pandemia, que tem colocado enormes dificuldades a todos os clubes pelo corte radical nas receitas.
Segundo o Tribuna Expresso, foi entre finais de 2016 e início de 2017 que o projeto benfiquista deu os primeiros passos e com uma perspetiva que passava pela aposta em dois dos mercados mais pujantes em termos económicos a nível internacional. Charlton e Almería foram as possibilidades que se colocaram como forma de colocar em marcha nesses emblemas o modelo de gestão desenvolvido no Benfica. A título de exemplo, e tendo em conta que o Charlton militava nas divisões secundárias, o objetivo passaria pelo regresso à Premier League, valendo a promoção, à data, 120 milhões de euros em direitos televisivos.
Num cenário que arrancou com a intermediação do empresário Jorge Mendes, esta seria apenas uma decisão a ser estudada a médio prazo e não para avançar no imediato com a compra, sendo apenas uma análise de oportunidade, que não desaguou em proposta formal, embora tenham chegado a ser trocados contratos de confidencialidade e informações relativas às contas dos clubes. De referir que foi precisamente em 2017 que Domingos Soares Oliveira, CEO da SAD encarnada e principal impulsionador interno desta estratégia, que afirmou, à edição portuguesa da revista Forbes, revelou a intenção benfiquista de entrada na gestão de um clube inglês.
O Charlton seria vendido em 2019 ao fundo East Street Investments, de Abu Dhabi, mas por problemas jurídicos acabou por ser depois adquirido pelo empresário dinamarquês Thomas Sandgaard, já em plena pandemia do novo coronavírus. Se no caso do emblema inglês não foram conhecidos os montantes previstos para um eventual negócios, no processo do Almería, o clube estava à venda por 29 milhões de euros, tendo o emblema da segunda divisão espanhola sido adquirido no verão de 2019 pelo saudita Turki Al-Sheikh, que terá pago cerca de 20 milhões de euros. De referir que já este ano, os encarnados voltaram a bater à porta dos andaluzes, mas para comprar um jogador, Darwin Núñez, por quem pagaram 24 milhões de euros.

Até hoje, na já longa carreira de Jorge Jesus, apenas por uma vez o experiente técnico apresentou a demissão de um clube com uma época em curso. E já foi há 19 anos, estava então no V. Setúbal. Na campanha 2001/02, o treinador acabou por atirar a toalha ao chão poucos dias depois de averbar o 9º jogo consecutivo sem ganhar (seis derrotas e três empates) e demitiu-se após forte pressão da SAD setubalense, que lhe fizera um ultimato, suficiente para levar JJ a precipitar a sua decisão de saída. Estávamos em janeiro de 2002 e os sadinos ocupavam então o penúltimo lugar da classificação no campeonato. Curiosamente, Jesus saiu do V. Setúbal antes de a equipa receber o...Benfica. Um jogo que os setubalenses empatariam (1-1), já com Luís Campos no banco de suplentes.

Benfica desmente jornal A Bola. O Benfica negou estar interessado em Al Musrati, médio do Sp. Braga, notícia avançada pelo jornal A Bola, esta quarta-feira. Os encarnados falam em "especulações que não vão desviar o foco nem diminuir o espírito de grupo e perseverança."

Comunicado do Benfica:

"O Sport Lisboa e Benfica desmente qualquer interesse no jogador Al Musrati, ao contrário do que é hoje veiculado no jornal 'A Bola'.

O Benfica lamenta que, até em vésperas de um jogo decisivo para a sua continuidade na Liga Europa, se multipliquem na comunicação social falsidades sobre o presente e o futuro do Clube, à imagem do que tem acontecido nos últimos dias. Especulações que não vão desviar o foco nem diminuir o espírito de grupo e perseverança com que todos os seus profissionais encaram os desafios que o Benfica tem pela frente."

4 comentários:

  1. Eles é comprar clubes, packs de jogadores por 20M, universidades, "transação" de produtos... Como diz o "respeitado" Rui Santos na SIC "o Benfica é maior que Portugal" :)))

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    1. Não tenhas duvidas que é muito maior que Portugal.

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    2. Sim, até têm 14 milhoes de adeptos...

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    3. Muito maior em Portugal...em quê? Em visitas da PJ! A jogar á batota? Por ser apelidado por jornais internacionais de ser um estado dentro doutro estado? Por levar 10 anos de avanço sobre os rivais? Eu não queria ser assim tão grande...mas isso, há gostos para tudo! Quando se é grande assim, por vezes também o trambolhão é muito maior!

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