"Ao fim de 40 anos de jornalista não me interessa nada o que diz o Benfica"; Atenção FC Porto! Hulk não é hipótese para equipas da Premier League; "O Sporting é ainda um clube assente em valores como a democracia?

O avançado brasileiro Hulk chegou a ser apontado como hipótese para reforçar as opções do treinador do Wolverhampton, Nuno Espírito Santo, mas o jogador não vai conseguir ter autorização para trabalhar em Inglaterra.

De acordo com a Imprensa inglesa, a partir de 1 de janeiro de 2021 vão mudar as regras para trabalhar em Inglaterra e Hulk não cumpre os requisitos necessários.

A contratação de Hulk era vista para colmatar a ausência, por lesão, do mexicano Raúl Jiménez.

"Não me interessa nada o que diz o Benfica". O responsável pelo CNID diz que tem quase quatro décadas de jornalismo e que tudo o que o Benfica diz ou escreve a seu respeito não o incomoda.
"Já estou farto de levar com acusações de não sei o quê. Ao fim de 40 anos de jornalista não me interessa nada o que diz o Benfica", disse Manuel Queiroz, entendendo que o clube e Jorge Jesus poderiam ter resolvido a situação de uma outra forma.
"Era fácil ter resolvido o problema", explicou Manuel Queiroz, revelando que não foi o CNID que falhou em machismo por parte de Jorge Jesus na resposta dada a uma jornalista.
"O CNID existe para, de alguma forma, defender os jornalistas desportivos. É essa ligação que faz sentido. Não encontrei no comunicado que fizemos nem sequer fala em machismo. Fala em desrespeito e dignidade. Que o Benfica passe aquilo para machismo...", afiançou.
O presidente do CNID diz que ainda que a expressão machismo até foi realçada no Brasil: "Tanto quanto eu vi até foi um jornal brasileiro que usou isso."
Manuel Queiroz continua sem perceber como é que Jorge Jesus ainda não pediu desculpa publicamente à jornalista e diz que já conversou com colegas da referida jornalista e sustenta que nenhuma gostou do teor da resposta dada por Jorge Jesus.
"Não encontrei, a começar pelas jornalistas com quem falei, [alguma] que visse a resposta de Jesus normal e natural para toda a gente. Várias acharam que era sintoma de machismo", explicou Manuel Queiroz, insistindo que a situação se podia ter resolvido a bem.
"O Jesus podia ter resolvido isto facilmente. Há muitas maneiras de se dizer que não era para ser contra ninguém nem tratar mal ninguém e isso resolvia o problema. Jorge Jesus resolveu que não fazia isso e eu fico triste".
Manuel Queiroz realça ainda que "houve uma altura em que o Jesus andava com muitas conversas com o professor Manuel Sérgio" e lamenta que o técnico do Benfica não acompanhe a forma de estar do catedrático.
"Não é forma de falar com um jornalista ainda por cima uma senhora", disse Manuel Queiroz, insistindo que "parece que Jorge Jesus disse uma coisa normal".
"Espero que um dia o Jesus, que eu conheço de outra maneira de estar, reconheça que não é bom ser assim", apelou o presidente da associação de jornalistas na CMTV.
Na defesa de Jesus, recorde-se, o Benfica já tinha sublinhado que "uma pergunta colocada na entrevista rápida após o jogo serviu de inspiração a um rol de considerações insidiosas sobre o treinador."
"Inclusivamente, na resposta em questão, os termos por si usados para contra-argumentar a opinião travestida de pergunta não foram novidade, tendo recorrido a eles em variadas situações e circunstâncias no passado."
O Benfica atacou ainda o comunicado da Associação de Jornalistas de Desporto, liderada por Manuel Queiroz, dizendo que "indigno e ridículo foi ver o CNID insurgir-se neste pretenso caso".
Na altura, o Benfica diz que este caso apareceu por iniciativa de Manuel Queiroz "em flagrante contraste com o seu silêncio submisso e cobarde em tantas e tantas situações que ocorrem com outros treinadores e, principalmente, quanto às ameaças que muitos jornalistas sofreram e vão sofrendo por parte de elementos afetos a um nosso rival."
O Benfica salientou ainda conhecer a preferência clubística de Manuel Queiroz, que comanda esta organismo. "No reino da hipocrisia, finjamos todos alegremente que não sabemos que o presidente do CNID, Manuel Queiroz, é um fervoroso adepto e indisfarçável aliado do FC Porto."
Manuel Queiroz, presidente da Associação de Jornalistas de Desporto (CNID), comentou pela primeira vez as críticas que lhe foram feitas pelo Benfica, na sequência de um comunicado divulgado pela entidade que gere, após uma declaração de Jorge Jesus a uma jornalista, no final do jogo na Madeira, contra o Marítimo.

"O Sporting é ainda um clube assente em valores como a democracia?". Hélder Amaral não se conforma com as posições que a Mesa da Assembleia Geral (MAG) do Sporting, presidida por Rogério Alves, tem assumido, como recentemente ao indeferir “por unanimidade” os pedidos de assembleias apresentados por um grupo de associados.
"Não avalio a legalidade da decisão da Mesa da Assembleia Geral do Sporting", assumiu Hélder Amaral, conhecido adepto leonino, antigo deputado do CDS-PP que, ainda assim, não percebe o que Rogério Alves vem fazendo.
"O Sporting é ainda um clube assente em valores como a democracia?", pergunta Hélder Amaral, realçando algum desconforto com a decisão tomada por Rogério Alves.
"Ver o Presidente da Mesa da Assembleia Geral (PMAG) sobrepor-se à soberania dos sócios e acometer a outro órgão da mesma lista uma decisão sobre justa causa contra o PMAG suscita dúvida".
A este respeito, recorde-se, Bruno de Carvalho já manifestou o seu desagrado e apontou críticas a Rogério Alves, dizendo que o único papel de Rogério Alves neste processo seria “verificar se os preceitos são cumpridos: número de assinaturas e de votos”. 
De acordo com um comunicado publicado no site do clube de Alvalade, os requerimentos apresentados incidiam na destituição do presidente do Conselho Diretivo, Frederico Varandas.
Além disso, visariam a 'queda' do presidente da Mesa da Assembleia Geral, Rogério Alves, assim como dos restantes elementos dos dois órgãos, e também na reintegração do antigo presidente, Bruno de Carvalho, e de Alexandre Godinho. 
Segundo o comunicado divulgado pelo Sporting, o pedido formulado, no que diz respeito à readmissão, “viola de forma frontal e flagrante, a lei e os estatutos do clube, procurando criar um figurino de Assembleia e um mecanismo de substituição de deliberações que não está previsto em diploma algum e que, ao invés, contraria princípios jurídicos basilares mormente o da estabilidade das deliberações”.