14 dezembro 2020

Lembrando ex-jogadores do Benfica: "Quem quer pressionar um árbitro fá-lo dentro do jogo"; "Temos de enfrentar o FC Porto como fizemos com o Barcelona"

Pavel Nedved, figura e vice-presidente da Juventus, afirma que a equipa não pode vacilar contra o FC Porto, no duelo dos oitavos de final da Liga dos Campeões e recorda a eliminação da última época contra a Juventus.
"Podemos ser favoritos, mas é preciso de chegar a esses jogos em grande forma. Temos de enfrentar o FC Porto como fizemos com o Barcelona, no Camp Nou, com as nossas ideias", afirmou, em declarações aos meios do clube.
O dirigente do clube de Turim recorda que a Juventus foi eliminada na temporada passada pelo Lyon, apesar do favoritismo da formação italiana.
"Nesta fase da Champions há muito equilíbrio, todos os adversários são fortes e vimos isso no ano passado, quando fomos eliminados pelo Lyon", atira.

"Quem quer pressionar um árbitro fá-lo dentro do jogo". A atitude que os elementos do banco do FC Porto têm nos jogos motivou críticas de Pep Guardiola (treinador do City) e Pako Ayestarán (treinador do Tondela) recentemente. Os técnicos espanhóis queixaram-se da forma como os elementos que acompanham Sérgio Conceição se manifestam durante os encontros e António Oliveira, ex-técnico dos azuis e brancos, admite que não são apenas os portistas que o fazem, recusando a teoria de que é uma forma de condicionar as arbitragens.
"Na área técnica só pode estar o treinador e tem sempre quatro ou cinco pessoas [naquela zona]. Porque é que o árbitro não vai lá proibir que façam daquilo um salão de baile ou manifestações? Só o treinador é que pode estar naquela zona", aconselha António Oliveira, admitindo que a pressão ao árbitro é feita dentro das quatro linhas.
O ex-jogador e ex-treinador do FC Porto recorda que aprendeu com dois ex-jogadores do Benfica como é que se condicionam os árbitros em campo.
"Quem quer pressionar um árbitro fá-lo dentro do jogo. Aprendi com o Humberto Coelho e com o Toni que nunca se manifestavam. Depois iam à orelha do árbitro... e eu pensava 'ai estes melros'. Controlavam a arbitragem dentro de campo. Eu sou de outro tempo e de outra época".
António Oliveira refere ainda que os gritos que se ouvem durante os jogos provenientes do banco são gritos em forma de "incentivo à equipa". "Não estão a falar para o árbitro. Isso são fait divers", justificou António Oliveira.
O ex-treinador do FC Porto admite que "gritos podem-se ouvir agora ameaças não são". "Eles incentivam a equipa", assegura António Oliveira, em declarações no programa Trio d´Ataque, da RTP 3.

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