Benfica pensa em pedir castigo para Pepe e avança com pedido de despenalização de Weigl e talvez de Vlachodimos; "Não avançarei contra Pinto da Costa"; Sporting vai apresentar queixa contra desconhecidos. Episódio terá ficado registado nas câmaras de vigilância existentes

Depois de ter tecido algumas críticas ao atual momento do FC Porto, ilibando ainda assim Pinto da Costa e Sérgio Conceição, António Oliveira reafirmou que não avançará “contra Pinto da Costa”. “Neste momento não se coloca a questão da sucessão. [...] No futuro, no tempo certo, o clube saberá encontrar as pessoas certas”, disse na RTP3, ressalvando não estar “vinculado a ninguém” ou a “qualquer movimento”.

O Benfica vai pedir a despenalização de Julian Weigl, que viu o cartão amarelo durante o clássico com o FC Porto. No entender das águias, o internacional alemão não cometeu falta junto à área do Benfica ao minuto 30, sobre Luis Díaz, que lhe valeria a admoestação por parte de Artur Soares Dias, escreve o Record.

Agora, o Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol irá ouvir todos os elementos que compuseram a equipa de arbitragem liderada pelo juiz da AF Porto, para decidir se o segundo amarelo no campeonato é retirado ao jogador contratado ao Borussia Dortmund, em janeiro.

Além disso, há outros dois lances em que os responsáveis encarnados estão a pensar pedir uma intervenção. Ainda na primeira parte, o Benfica aponta a uma agressão de Pepe a Taarabt, antes de Artur Soares Dias interromper a partida para consultar o VAR e assinalar penálti por mão de Ferro. As águias pensam pedir a suspensão do central. Depois, aos 64’, Vlachodimos viu o amarelo após se envolver numa confusão com a bancada afeta ao FC Porto. Também esta admoestação pode ser revista.

Sporting vai apresentar queixa contra desconhecidos. Cerca de um milhar de adeptos, afetos às claques Juventude Leonina e Directivo Ultras XXI, reuniram-se ontem junto à entrada do Multidesportivo de Alvalade, para demonstrar o seu descontentamento com o rumo que tem sido seguido pela direção de Frederico Varandas. Foi na sequência deste ajuntamento de adeptos, que decorreu entre o final do jogo de futsal, entre o Sporting e o Benfica, no Pavilhão João Rocha, e o encontro de futebol entre Sporting e Portimonense, que ocorreram as agressões, a pontapé, ao vogal do Conselho Diretivo, Miguel Afonso, e as cuspidelas na direção da filha, de 16 anos. O incidente envolveu ainda o vice-presidente, Filipe Osório de Castro, que também foi agredido e insultado.
O grupo de agressores fez uma espera junto aos elevadores do edifício Multidesportivo. Segundo o Record, não foi apresentada de imediato qualquer queixa formal contra os autores das agressões, mas os responsáveis leoninos têm a intenção de o fazer, contra desconhecidos, e avançar para tribunal. O episódio terá ficado registado nas câmaras de vigilância existentes no local.
Antes da concentração, o corpo de intervenção da Polícia tentara demonstrar força, criando uma espécie de cerco ao Pavilhão João Rocha, empunhando armas, mas, no momento em que os adeptos se juntaram limitou-se a controlar o protesto.